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Resenha: Os Despossuídos de Ursula K. Le Guin

Título: Os Despossuídos
Autor: Ursula K. Le Guin 
Gênero: Ficção Cientifica 
Editora: Aleph
Páginas: 384
Ano: 2017

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Classificação: 5/5 
  
Sinopse: Ganhador do prêmio Nebula de melhor romance em 1974, além do Hugo e do Locus em 1975, Os Despossuídos lida com temas fundamentais a sua época, como o capitalismo, o comunismo russo e o anarquismo, além dos conceitos de individual e coletivo. O romance se passa em dois planetas-gêmeos, Uras e Anarres, com sistemas políticos opostos e prestes a entrar em conflito, numa alusão à Guerra Fria.

Olá, pessoal! Tudo tranquilo? Hoje eu vou falar de uma das minhas escritoras preferidas de sci-fi, a Ursula K. Le Guin, ou mais precisamente do incrível livro, Os Despossuídos. Ela é uma escritora norte-americana com trabalhos escritos dentro de vários gêneros e formatos, como por exemplo, romances, ensaios, contos, poesia, literatura infantil, entre outros. Mas suas obras de destaque se encontram dentro da fantasia e da ficção cientifica. 

Resenha: Medo de Palhaço de Marcelo Milici

Título: Medo de Palhaço
Autor: Marcelo Milici
Gênero: Almanaque
Editora: Generale
Páginas: 288
Ano: 2016

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Classificação: 4/5 

Sinopse: Em sua primeira obra, a equipe do Boca do Inferno procura os arrepios por sob as gargalhadas ao adentrar neste aflitivo picadeiro desde os primórdios do circo, buscando explicações na história e na psicologia. Os autores instigam pesadelos em tons rubros ao contar sobre os assustadores carnavalescos bate-bolas, o mito dos palhaços ladrões de órgãos e John Wayne Gacy, o verdadeiro palhaço assassino. Ao todo são mais de cento e cinquenta obras analisadas, entre filmes, séries de TV, desenhos animados, livros e quadrinhos, explorando o medo de palhaços na cultura pop.

Senhoras e senhores, respeitável público! Alô, Alô, criançada! O circo chegou e com ele o nosso palhaço. Quem tem medo de palhaço? Ok, pronto! Não resisti a fazer brincadeira na introdução. Agora falando sério, fobia de palhaço existe, assim como medo de aranha, altura, lugares fechados, entre outras coisas, e é denominada cientificamente de coulrofobia. 

Resenha: Cenas Londrinas de Virgina Woolf

Título: Cenas Londrinas
Autor: Virgina Woolf
Gênero: Ensaio 
Editora: José Olympio
Páginas: 96
Ano: 2017

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Classificação: 3/5 

Sinopse: Um retrato da década de 1930 em Londres — e uma aula sobre como explorar a consciência da modernidade. Cenas londrinas compila seis crônicas nas quais Virginia Woolf confirma sua paixão por sua cidade natal. Virginia faz um retrato da década de 1930 ao observar o encanto da moderna Londres. Ao se deslocar para a perspectiva tanto de grandes homens quanto de cidadãos comuns, a autora oferece uma visão original, clara e atraente do movimento orgânico das ruas. Inicialmente publicado com cinco narrativas – produzidas entre 1931 e 1932 –, a este volume se soma a crônica descoberta na biblioteca da Universidade de Sussex, em 2005. É como se Virginia estivesse conduzindo o leitor por um passeio, começa nas docas de Londres, depois migra para o tumultuado comércio ambulante da Oxford Street, prossegue com um curioso giro por endereços de grandes homens – em busca de escritores ilustres. Há a contemplação das catedrais de St. Paul e de Westminster, e a visita à casa de Keats, em Hampstead. Por fim, o olhar se fixa na figura típica da mulher de classe média inglesa, para Ivo Barroso, “a visão de um microcosmo representativo de toda uma nacionalidade”

Olá, pessoal! Tudo tranquilo? Hoje vou falar de Cenas Londrinas da Virgina Woolf. Eu sempre tive interesse em conhecer o trabalho dessa grande autora. Ela é uma das mais importantes escritoras inglesas e um dos pilares do modernismo. 

Cenas Londrinas é um livro de ensaios que retratam o cotidiano de Londres, desde a vida portuária à politica praticada dentro da câmara dos Lordes. Por ser uma análise da cidade com a narradora descrevendo o que vê, com exceção do ultimo texto, temos uma linguagem mais fria com ênfase na descrição.

Resenha: Nossas Noites de Kent Haruf

Título: Nossas Noites
Autor: Kent Haruf 
Gênero: Romance 
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 160
Ano: 2017

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Classificação: 3/5

Sinopse: Em Holt, no Colorado, Addie Moore faz uma visita inesperada a seu vizinho, Louis Waters. Viúvos e septuagenários, os dois lidam diariamente com noites solitárias em suas grandes casas vazias. Addie propõe a Louis que ele passe a fazer companhia a ela ao cair da tarde para ter alguém com quem conversar antes de dormir. Embora surpreso com a iniciativa, Louis aceita o convite. Os vizinhos, no entanto, estranham a movimentação da rua, e não demoram a surgir boatos maldosos pela cidade. Aos poucos, os dois percebem que manter essa relação peculiar talvez não seja tão simples quanto parecia. Neste aclamado romance, Kent Haruf retrata com ternura e delicadeza o envelhecimento, as segundas chances e a emoção de redescobrir os pequenos prazeres da vida que pode surpreender e ganhar um novo sentido mesmo quando parece ser tarde demais.

Olá, pessoal! Tudo tranquilo? Hoje vamos falar de Nossas Noites do Kent Haruf. Esse livro foi publicado postumamente. Haruf faleceu em 2014 aos 71 anos. Em vida recebeu alguns prêmios por seus livros, como, por exemplo, "Whiting Foundation Award" e a citação da "Hemingway Foundation/PEN Award", além do "Dos Passos Prize for Literature". 

Resenha: Um Estranho numa Terra Estranha de Robert A. Heinlein

Título: Um estranho numa terra estranha
Autor: Robert A. Heinlein 
Gênero: Ficção Cientifica
Editora: Aleph
Páginas: 569
Ano: 2017

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Classificação: 5/5



Sinopse: Valentine Michael Smith é um humano criado em Marte. Ao ser trazido à Terra, ele entra em contato pela primeira vez com seus iguais e se esforça para entender os costumes, a moral e as regras sociais que defi nem os estranhos terráqueos. Em meio a diversas barreiras, o homem de Marte se esforça para grokar esse mundo tão alienígena a ele, enquanto procura explicar à humanidade seus próprios conceitos fundamentais, bem como suas concepções de amor e respeito.

Olá pessoal, tudo tranquilo? Hoje vamos falar de Um estranho numa terra estranha. Livro escrito pelo genial Robert A. Heinlein. Pra quem não conhece o homem, ele é considerado por muitos um dos 3 maiores escritores de ficção cientifica da história e ajudou alicerçar o gênero como literatura séria. 

Um Estranho numa terra estranha conta a história Valentine Michael Smith, um humano nascido em Marte. Seus pais faziam parte da tripulação da primeira nave a pousar no planeta vermelho. Devido a complicações todos os tripulantes morreram e Mike terminou sendo criado pelo povo marciano. Muitos anos depois outra nave é enviada e acaba trazendo o rapaz para a Terra, porém ele já absorveu os costumes, a cultura e a língua marciana. Ao chegar ele tem que se acostumar com tudo que nos faz humanos, além do fato dele ser o único herdeiro de uma fortuna em ações de companhias que são de setores estratégicos para o governo.   

Resenha: Tudo e Todas as Coisas de Nicola Yoon

Título: Tudo e Todas as Coisas
Autora: Nicola Yoon
Gênero: Drama, Romance, Literatura Estrangeira, Jovem adulto Editora: Novo Conceito
Páginas: 304
Ano: 2016
Classificação: 4,5/5
Sinopse: Minha doença é tão rara quanto famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Qualquer coisa pode desencadear uma série de alergias. Não saio de casa. Nunca saí em toda minha vida. As únicas pessoas que já vi foram minha mãe e minha enfermeira, Carla. Eu estava acostumada com minha vida até o dia que ele chegou. Olho pela minha janela para o caminhão de mudança, e então o vejo. Ele é alto, magro e está vestindo preto da cabeça aos pés. Seus olhos são de um azul como o oceano. Ele me pega olhando-o e me encara. Olho de volta. Descubro que seu nome é Olly. Talvez eu não possa prever o futuro, mas posso prever algumas coisas. Por exemplo, estou certa de que vou me apaixonar por Olly. E é quase certo que será um desastre.

Madeline Whittier tem 18 anos, e cada um desses anos foram passados dentro de casa com apenas a companhia de sua mãe e também da sua enfermeira Carla. Conformada com a vida que leva sua rotina é divida em ter aulas via Skype, ler seus amados livros e resenha-lós em seu tumblr, jogar jogos de tabuleiro... Até que um dia um caminhão de mudanças estaciona na casa ao lado, ou seja iria ter vizinhos novos.

Curiosa ela começa a espiar a rotina dos novos moradores, ela acaba conhecendo Olly - o filho do casal. Eles começam a conversar por mimicas e trocar alguns e-mails, aos poucos os dois veem que isso não é mais suficiente.

Agora Madeline está com um novo amigo, o primeiro amor, sentimentos confusos e até então desconhecidos e uma vontade de viver a vida.

      "Eu era feliz antes de conhecê-lo. Mas agora estou viva e isso não é a mesma coisa."

Resenha: A Revolta de Atlas de Ayn Rand

Título: A Revolta de Atlas Vol. 1, 2 e 3
Autor: Ayn Rand
Gênero: Distopia, Ficção Cientifica
Editora: Arqueiro
Páginas: 352 (#1), 384(#2) e 496(#3)
Ano: 2010

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Classificação: 5/5

Sinopse: Na mitologia grega, o titã Atlas recebe de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus. Neste clássico romance de Ayn Rand, os pensadores, os inovadores e os indivíduos criativos suportam o peso de um mundo decadente enquanto são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade. Mas até quando eles vão aguentar? Considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano, A revolta de Atlas é um romance monumental. A história se passa numa época imprecisa, quando as forças políticas de esquerda estão no poder. Último baluarte do que ainda resta do capitalismo num mundo infestado de repúblicas populares, os Estados Unidos estão em decadência e sua economia caminha para o colapso.


Olá pessoal, tudo tranquilo? Vamos falar de distopia? 

Ayn Rand, batizada Alisa Zinov'yevna Rosenbaum, (1905-1982) foi uma escritora, dramaturga, roteirista e filosofa norte-americana de origem judaico-russa, mais conhecida por desenvolver um sistema filosófico chamado de Objetivismo, e por seus romances “A Nascente” e “A Revolta de Atlas”. Nascida e educada na Rússia, Rand emigrou para os Estados Unidos em 1926. Ela trabalhou como roteirista em Hollywood e teve uma peça produzida na Broadway. Ela alcançou a fama com seu romance “A Nascente”, publicado em 1943, que em 1957 foi seguido por seu melhor e mais conhecido trabalho, o romance filosófico “A Revolta de Atlas”.

Sua filosofia e sua ficção enfatizam, sobretudo, suas noções de individualismo, egoísmo racional, e capitalismo. Seus romances preconizam o individualismo filosófico e liberalismo econômico. Ela acreditava:
  •  Que o homem deve definir seus valores e decidir suas ações à luz da razão;
  • Que o indivíduo tem direito de viver por amor a si próprio, sem se sacrificar pelos outros e sem esperar que os outros se sacrifiquem por ele;
  •  Que ninguém tem o direito de usar força física para tomar dos outros o que lhes é valioso ou de impor suas ideias sobre os outros.

Resenha: Um Ano Inesquecível de Paula Pimenta, Bruna Vieira, Babi Dewet, Thalita Rebouças

Título: Um ano Inesquecível
Autores: Paula Pimenta, Bruna Vieira, Babi Dewet, Thalita Rebouças
Gênero: Ficção, Infanto Juvenil, Literatura Brasileira
Editora: Gutenberg 
Páginas: 400
Ano: 2015
Classificação: 4/5
Sinopse: Dizem por aí que os melhores momentos da vida são vividos na adolescência. Os primeiros amores, os encontros, as festas, as viagens, as surpresas… E são sempre os instantes inesperados que transformam um dia comum em uma lembrança especial, daquelas que nunca deixarão de nos acompanhar. Este é um livro sobre esses momentos doces e sensíveis que não se apagam da memória tão facilmente. Quatro contos, em quatro estações do ano, sobre jovens que passam por vivências e sentimentos intensos. Paula Pimenta nos leva em uma viagem de inverno. Babi Dewet conta como um outono pode mudar tudo. Bruna Vieira mostra a paixão brotando com a primavera. E Thalita Rebouças narra um intenso amor de verão. Histórias de um ano inesquecível que vão ficar para sempre!

Enquanto a neve cair é escrito pela Paula Pimenta e também o primeiro conto do livro. O conto nos apresenta Mabel, que é apaixonada por Igor, um garoto que não está nem aí para ela, mas que ela acredita que o beijo que eles deram a um tempo atrás foi realmente muito importante não apenas para ela mas para o garoto também. A menina de 14 anos tinha o resto da suas férias de inverno planejadas, iria para o sítio de uma das suas melhores amigas com todos seus amigos e tentaria um romance mais sério com Igor. Mas uma viajem em família estraga todos os planos da garota, sem escapatória e muito irritada, Mabel se vê indo para o Chile com seus pais e seu irmãozinho mais novo.

Mabel é mimada e posso até dizer um pouco chata por isso demorei um pouco para gostar dela, mas o amadurecimento que a personagem teve ao longo das páginas foi muito bom de ser acompanhado, um dos grandes aprendizados que eu tive nesse conto foi que não devemos dar tanto valor para as pessoas que não estão nem aí para a gente.

Em O som dos sentimentos Babi Dewet nos apresenta Ana Julia, uma garota que cursa o último ano do ensino médio e vive a confusão da maioria dos adolescentes dessa idade: vestibular, carreira, tirar notas boas na escola... Ana acabou sendo obrigada a fazer um estágio no escritório de advocacia do amigo do seu pai, mesmo na correria a futura advogada ao passar pela Paulista todos os dias notou um músico que para ela se destacava dentre todos os outros, porém ela não gostava de música.

Resenha: Seraphina de Rachel Hartman

Título: Seraphina
Série: Seraphina #1
Autora: Rachel Hartman
Editora: Jangada
Gênero: Fantasia, Romance
Ano: 2015
Páginas: 464
Classificação: 4 de 5
Sinopse: Décadas de paz pouco fizeram para diminuir a desconfiança entre seres humanos e dragões no reino medieval de Goredd. Criaturas extremamente inteligentes que podem assumir a forma humana, os dragões frequentam a corte como embaixadores e usam sua mente racional e matemática em universidades, como estudiosos e professores. No entanto, à medida que o aniversário do Tratado de Paz se aproxima, o clima começa a ficar perigosamente tenso. Seraphina Dombergh, uma garota de 16 anos com grande talento para a música, tem um terrível segredo e razões para temer humanos e dragões. Ela se torna assistente do compositor da corte justo quando um membro da família real é encontrado morto, devido a um ataque muito ao estilo dos dragões, isto é, com a cabeça arrancada a mordidas. Seraphina, com sua inteligência e senso de humor ácido e feroz, passa a colaborar com as investigações, ao lado do capitão da Guarda da Rainha, o sagaz e encantador Príncipe Lucian Kiggs. Enquanto eles começam a encontrar pistas de uma trama sinistra para destruir a paz, a fachada cuidadosamente construída por Seraphina começa a desmoronar, tornando cada vez mais difícil manter seu segredo, cuja revelação seria catastrófica em sua vida.

Vou me abster de comentar sobre o enredo do livro porque a sinopse já diz tudo o que eu gostaria de dizer (e eu recomendo a todos a leram antes de ler a resenha), então vou focar mais no que eu senti ao ler Seraphina. Gostaria de lembrar que o livro foi lançado no Brasil em 2013 e agora está saindo com capa nova, pra combinar com o segundo volume e as capas originais. 

Eu não sabia o que esperar dessa leitura, porque ainda não havia lido nada parecido com o tema e não criei expectativas quando ao livro, o que foi uma coisa boa, porque me surpreendi bastante (positivamente, é claro)! Mas começo dizendo que a narrativa não é tão simples e eu senti certa dificuldade em alguns momentos e isso me incomodou um pouco. Eu gosto de leituras com uma linguagem mais simples, que facilite mais o entendimento. 

Dito isso, vamos para a parte boa. Sabe quando estamos lendo um livro e já está tarde e você pensa “hum, vou ler só mais esse capítulo e depois vou dormir”, daí você começa o capítulo e ele termina de um jeito que você não resiste e precisa saber o que acontece depois e lê o próximo, e essa rotina se repete até que você percebe que acabou o livro? Pois bem, é exatamente isso que aconteceu comigo! E olha que isso é difícil de acontecer comigo, principalmente quando eu tenho problema com a narrativa ou a linguagem mais rebuscada. Eu fiquei intrigada com a história o tempo todo, sempre tentando descobrir como iria seguir e isso é essencial numa leitura!

Resenha: Jackaby de William Ritter

Título: Jackaby
Série: Jackaby # 01
Autor: William Ritter
Editora: Única
Gênero: Sobrenatural, Mistério
Ano: 2015
Páginas: 256
Classificação: 3 de 5
Sinopse: "Eu sou um homem de razão e da ciência. Acredito no que vejo e posso provar, e o que vejo geralmente é difícil para os outros compreenderem. Até onde eu descobri, tenho um dom ímpar. Isso me permite ver a verdade quando os outros só enxergam ilusão. E há muitas ilusões, muitas máscaras e fachadas. Como dizem, o mundo todo é um palco e parece que eu tenho a única poltrona da casa, com vista para os bastidores.” Abigail Rook deixou sua família na Inglaterra para encontrar uma vida mais empolgante além dos limites de seu lar. Entre caminhos e descaminhos, no gelado janeiro de 1892 ela desembarca na cidade de New Fiddleham. Tudo o que precisa é de um emprego de verdade, então, sua busca a leva diretamente para Jackaby, o estranho detetive que afirma ser capaz de identificar o sobrenatural. Contratada como assistente, em seu primeiro dia de trabalho Abigail se vê no meio de um caso emocionante: um serial killer está à solta na cidade. A polícia está convencida de que se trata de um vilão comum, contudo, para Jackaby, o assassino com certeza não é uma criatura humana. Será que Abigail conseguirá acompanhar os passos desse homem tão excêntrico? Ela finalmente encontrou a aventura com a qual tanto sonhara. Prepare-se para desvendar este mistério!

O ano é 1892. Abigail Rook é uma jovem europeia que foge de casa com o dinheiro que os pais guardavam para seus estudos e vai parar em New Fiddleham, na América do Norte. Ela está cansada da vida pacata que tinha e viajou em busca de aventura. Para se estabelecer, ela vai atrás de um emprego e consegue uma vaga como assistente do detetive R. F. Jackaby.

[...] Rapidamente eu descobria que Jackaby tinha um jeito de abrir esse cantinho do meu cérebro. Era um cantinho quieto, no qual tinha vivido quando era menor. Onde tudo era possível, onde a magia não era um sonho acordado improvável, mas um fato óbvio - mesmo que fora de alcance. Naquele tempo, eu sabia que havia monstros no mundo, mas eu os aceitava feliz da vida, ciente de que, pela mesma lógica, também deveriam existir magos e varinhas mágicas e tapetes voadores. Nunca fechei realmente essa parte da minha mente, apenas fui parando de visitá-la, à medida que fiquei mais velha. Eu a deixara destrancada, como o tesouro bagunçado lá em cima, esperando que alguém viesse remexer.

Jackaby é um detetive pra lá de diferente, cheio de peculiaridades e a maioria das pessoas o acha estranho e tentam manter distância dele. Uma de suas habilidades é sua capacidade de enxergar o sobrenatural e assim ele se dedica a desvendar casos desse tipo.

Book Tour: Resenha "O Telephone"


          Em parceria com a Editora Gaivota, o blog Drafts da Nica idealizou um Book Tour incrível com o livro "O Telephone", do Luís Dill, que tendo em vista o que aborda caiu super bem para o projeto, afinal várias pessoas se conectarão nas viagens que a obra fará para a leitura! E agora, chegou nossa vez de falar sobre esse livro delicioso!


Título: O Telephone
Autor: Luís Dill
Gênero: Suspense juvenil
Editora: Gaivota
Ano: 2014
Páginas: 96
Classificação: 5 de 5


        O Telephone traz a história de Victor Hugo que é surpreendido pelos pais ao ganhar um aparelho telefônico antigo, todo preto e antiquado, e que incrivelmente, ainda funciona. Apesar da inicial repulsa para com o telefone, o jovem de quinze anos, se vê envolvido em telefonemas que parecem atravessar a lógica temporal. Seria possível estar falando com alguém do passado? E por que isso acontecia com ele?
     A narrativa simples e dinâmica alterna-se entre diversos momentos da vida do rapaz, contados simultaneamente: o hoje e sua decisão difícil, em algum momento no passado recente e as confusões que a vida cotidiana e as relações com o outro apresentam e antes de ontem, quando as coisas estranhas começam, de fato, a acontecer; além de trechos de uma linha do tempo criada por outra personagem da história, tratando de acontecimentos importantes que marcaram o Brasil e o Mundo.
          Sua premissa aparenta algo ordinário, entretanto ao começar a lê-lo se percebe quão bem trabalhado pelo autor, esse livro foi. A vida é uma coisa misteriosa, e todos sabemos como o que foi decidido no passado afeta nossa vida hoje, mas onde está o perigo de ter uma consciência mais profunda disso? Quais consequências podem vir ao falar, literalmente, com o passado?
Olhos alarmados na face exangue acentuam o pânico do idoso. Vitor Hugo pergunta se ele sabe que dia é hoje. Sua voz é baixa, mas clara. Possui um calor até então desconhecido para o próprio rapaz.                                                                                                                  [...]                                                                                                                                         - Hoje. Que dia é hoje? - e espeta-o com o cano do revólver.                                                 - Não sei. - apressa-se a responder.                                                                                          - Dia da justiça. - Victor Hugo explica.
         Luís Dill apresenta um adolescente vivenciando dilemas em contato com seu presente e seu passado, o amor jovem e as dificuldades de superar as diferenças, o controle da raiva e ódio pelos erros que não voltam mais, o alcance da maturidade,além disso, trazendo questões como a violência, opressão e proteção ambiental.
         Em noventa e seis páginas, o autor te faz viajar no tempo e espreme seu coração aos poucos com a pitada de suspense e mistério que rodeia a obra, como se o leitor assistisse de uma visão panorâmica - distante e próximo ao mesmo tempo -, como numa ligação telefônica em que apesar de conectado com a outra linha, não se pode deixar a incerteza de lado quanto ao que acontece. Toda a diagramação está impecável, transmitindo bem a atmosfera do livro, a editora tratou-o com capricho e dedicação; parabenizo-a por isso.


        Poderia discorrer muito mais sobre essa surpreendentemente obra, porém tenho que deixar que também a desvendem! É uma leitura rápida, gostosa e com um final que parece o último som após encerrar uma ligação tensa. Recomendo para todos que gostem de um bom juvenil ou queira apreciar uma leitura, que apesar de curta, te envolva!
             Espero que tenham gostado, é a minha primeira resenha publicada aqui no Leituras & Fofuras! Não deixem de comentar! E se quiser conhecer mais sobre o livro, clique aqui.


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