Título: Seraphina
Série: Seraphina #1
Autora: Rachel Hartman
Editora: Jangada
Gênero: Fantasia, Romance
Ano: 2015
Páginas: 464
Classificação: 4 de 5


Sinopse: Décadas de paz pouco fizeram para diminuir a desconfiança entre seres humanos e dragões no reino medieval de Goredd. Criaturas extremamente inteligentes que podem assumir a forma humana, os dragões frequentam a corte como embaixadores e usam sua mente racional e matemática em universidades, como estudiosos e professores. No entanto, à medida que o aniversário do Tratado de Paz se aproxima, o clima começa a ficar perigosamente tenso. Seraphina Dombergh, uma garota de 16 anos com grande talento para a música, tem um terrível segredo e razões para temer humanos e dragões. Ela se torna assistente do compositor da corte justo quando um membro da família real é encontrado morto, devido a um ataque muito ao estilo dos dragões, isto é, com a cabeça arrancada a mordidas. Seraphina, com sua inteligência e senso de humor ácido e feroz, passa a colaborar com as investigações, ao lado do capitão da Guarda da Rainha, o sagaz e encantador Príncipe Lucian Kiggs. Enquanto eles começam a encontrar pistas de uma trama sinistra para destruir a paz, a fachada cuidadosamente construída por Seraphina começa a desmoronar, tornando cada vez mais difícil manter seu segredo, cuja revelação seria catastrófica em sua vida.
Vou me abster de comentar sobre o enredo do livro porque a sinopse já diz tudo o que eu gostaria de dizer (e eu recomendo a todos a leram antes de ler a resenha), então vou focar mais no que eu senti ao ler Seraphina. Gostaria de lembrar que o livro foi lançado no Brasil em 2013 e agora está saindo com capa nova, pra combinar com o segundo volume e as capas originais.
Eu não sabia o que esperar dessa leitura, porque ainda não havia lido nada parecido com o tema e não criei expectativas quando ao livro, o que foi uma coisa boa, porque me surpreendi bastante (positivamente, é claro)! Mas começo dizendo que a narrativa não é tão simples e eu senti certa dificuldade em alguns momentos e isso me incomodou um pouco. Eu gosto de leituras com uma linguagem mais simples, que facilite mais o entendimento.
Dito isso, vamos para a parte boa. Sabe quando estamos lendo um livro e já está tarde e você pensa “hum, vou ler só mais esse capítulo e depois vou dormir”, daí você começa o capítulo e ele termina de um jeito que você não resiste e precisa saber o que acontece depois e lê o próximo, e essa rotina se repete até que você percebe que acabou o livro? Pois bem, é exatamente isso que aconteceu comigo! E olha que isso é difícil de acontecer comigo, principalmente quando eu tenho problema com a narrativa ou a linguagem mais rebuscada. Eu fiquei intrigada com a história o tempo todo, sempre tentando descobrir como iria seguir e isso é essencial numa leitura!