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Resenha: Princesa das Águas de Paula Pimenta

Título: Princesa das Águas
Série: Princesas Modernas #3
Autora: Paula Pimenta
Editora: Galera Record
Gênero: Romance
ISBN: 8576950081
Ano: 2016
Páginas: 368
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Classificação: 3.5 de 5
Sinopse: Arielle Botrel é uma nadadora famosa, prestes a viver o maior desafio de sua existência: participar das Olimpíadas pela primeira vez. Porém, ao contrário do que todos pensam, ela não possui tudo que deseja. Por ser a filha caçula de uma grande família, a garota é muito protegida e, apesar das medalhas e dos troféus, sonha com um cotidiano diferente, onde possa ser livre. Até que um dia um acidente faz tudo mudar. Arielle é apresentada a um mundo novo... E nele existe alguém que vira sua vida de cabeça para baixo. Porém, para conquistá-lo, ela terá que abrir mão de sua voz. Será que Arielle - sem uma única palavra - vai conseguir conquistar esse príncipe? E se no coração dele já existir outra princesa?


[...] Foi aí que o meu destino foi selado. Troquei os palcos pelas piscinas, os holofotes pelas raias, as melodias pelos treinos e os perfumes pelo constante cheiro de cloro. E o mais incrível é que por bastante tempo eu fui feliz assim...

Arielle é uma jovem atleta de 16 anos, bem famosa, que está a passos de participar da sua primeira Olimpíada como nadadora. Sua vida se resume a escola e treinos e tudo o que ela deseja é um pouco de liberdade, uma vida normal. Mas ela sempre teve uma vida cheia de regras e aos poucos, o que ela amava fazer, vai ser tornando uma obrigação maçante.

Eu estou cansada, pai! E, ao contrário do que vocês pensam, não é por não dormir direito! O meu cansaço é por não ter fins de semana, por precisar viver todos os dias como se o mundo fosse acabar amanhã e eu não pudesse cometer uma única falha! Estou exausta das cobranças de vocês, do público, dos patrocinadores, dos repórteres... Estou farta de não poder errar, de não poder ser uma garota normal, de não poder viver!

Ela é superprotegida pelo pai e treinador, mas de vez em quando consegue dar suas escapulidas. O problema é que na maior parte das vezes, ela é flagrada pelos paparazzi e suas escapadas acabam estampadas nos jornais. É numa dessas escapulidas que ela conhece o garoto dos sonhos, mas as coisas podem ser bem mais complicadas do que se imaginam.

Eu adoro os livros da Paula. Já faz um tempão que não leio nada dela (ainda tenho que terminar a série FMF e MVFS,) e já estava com saudades. Sua escrita jovial, leve e fácil, nos embala numa leitura gostosa.

Book Tour: Resenha "O Telephone"


          Em parceria com a Editora Gaivota, o blog Drafts da Nica idealizou um Book Tour incrível com o livro "O Telephone", do Luís Dill, que tendo em vista o que aborda caiu super bem para o projeto, afinal várias pessoas se conectarão nas viagens que a obra fará para a leitura! E agora, chegou nossa vez de falar sobre esse livro delicioso!


Título: O Telephone
Autor: Luís Dill
Gênero: Suspense juvenil
Editora: Gaivota
Ano: 2014
Páginas: 96
Classificação: 5 de 5


        O Telephone traz a história de Victor Hugo que é surpreendido pelos pais ao ganhar um aparelho telefônico antigo, todo preto e antiquado, e que incrivelmente, ainda funciona. Apesar da inicial repulsa para com o telefone, o jovem de quinze anos, se vê envolvido em telefonemas que parecem atravessar a lógica temporal. Seria possível estar falando com alguém do passado? E por que isso acontecia com ele?
     A narrativa simples e dinâmica alterna-se entre diversos momentos da vida do rapaz, contados simultaneamente: o hoje e sua decisão difícil, em algum momento no passado recente e as confusões que a vida cotidiana e as relações com o outro apresentam e antes de ontem, quando as coisas estranhas começam, de fato, a acontecer; além de trechos de uma linha do tempo criada por outra personagem da história, tratando de acontecimentos importantes que marcaram o Brasil e o Mundo.
          Sua premissa aparenta algo ordinário, entretanto ao começar a lê-lo se percebe quão bem trabalhado pelo autor, esse livro foi. A vida é uma coisa misteriosa, e todos sabemos como o que foi decidido no passado afeta nossa vida hoje, mas onde está o perigo de ter uma consciência mais profunda disso? Quais consequências podem vir ao falar, literalmente, com o passado?
Olhos alarmados na face exangue acentuam o pânico do idoso. Vitor Hugo pergunta se ele sabe que dia é hoje. Sua voz é baixa, mas clara. Possui um calor até então desconhecido para o próprio rapaz.                                                                                                                  [...]                                                                                                                                         - Hoje. Que dia é hoje? - e espeta-o com o cano do revólver.                                                 - Não sei. - apressa-se a responder.                                                                                          - Dia da justiça. - Victor Hugo explica.
         Luís Dill apresenta um adolescente vivenciando dilemas em contato com seu presente e seu passado, o amor jovem e as dificuldades de superar as diferenças, o controle da raiva e ódio pelos erros que não voltam mais, o alcance da maturidade,além disso, trazendo questões como a violência, opressão e proteção ambiental.
         Em noventa e seis páginas, o autor te faz viajar no tempo e espreme seu coração aos poucos com a pitada de suspense e mistério que rodeia a obra, como se o leitor assistisse de uma visão panorâmica - distante e próximo ao mesmo tempo -, como numa ligação telefônica em que apesar de conectado com a outra linha, não se pode deixar a incerteza de lado quanto ao que acontece. Toda a diagramação está impecável, transmitindo bem a atmosfera do livro, a editora tratou-o com capricho e dedicação; parabenizo-a por isso.


        Poderia discorrer muito mais sobre essa surpreendentemente obra, porém tenho que deixar que também a desvendem! É uma leitura rápida, gostosa e com um final que parece o último som após encerrar uma ligação tensa. Recomendo para todos que gostem de um bom juvenil ou queira apreciar uma leitura, que apesar de curta, te envolva!
             Espero que tenham gostado, é a minha primeira resenha publicada aqui no Leituras & Fofuras! Não deixem de comentar! E se quiser conhecer mais sobre o livro, clique aqui.


Resenha: O Rei Fugitivo de Jennifer A. Nielsen

Título: O Rei Fugitivo
Série: Trilogia do Reino #2
Autora: Jennifer A. Nielsen
Editora: Verus
Gênero: Aventura, Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 282
Sinopse: Algumas semanas após Jaron assumir o trono de Carthya, uma tentativa de assassinato o leva a uma situação mortal. Rumores de uma guerra iminente atravessam as muralhas do castelo, e Jaron sente a pressão aumentar. Logo fica claro que abandonar o reino pode ser sua única esperança de salvá-lo. Conforme suas aventuras o levam a territórios desconhecidos e perigosos, Jaron precisa aprender a distinguir os amigos dos inimigos e decidir em quem ele pode confiar - se é que pode confiar em alguém. Mas, quanto mais Jaron é forçado a fugir de sua verdadeira identidade, mais ele se pergunta se está indo longe demais. Será que algum dia ele poderá voltar para casa? Ou terá que sacrificar a própria vida para salvar o reino?

Pode conter spoiler do livro anterior, O Falso Príncipe.

Pouco após voltar ao trono, o agora rei, Jaron sofre um atentado a sua vida e surgem novos rumores de guerra de Avenia contra Carthia. Desde que assumiu o trono, Jaron teve dificuldades em ser aceito e já não sabe mais em quem confiar. Quando o conselho o tira do trono com o intuito de salvar sua vida, ele terá que se esconder para evitar que a guerra chegue a seu reino, mas ao invés disso ele vai até o perigo e terá que enfrentar o céu e a terra para conseguir sair de lá vivo e salvar seu povo.

Jaron continua abusado e não levando desaforo, uma das características que eu mais gostei nele em ‘O Falso Príncipe’, mas senti uma leve diferença no inicio do livro enquanto ele era Jaron. Isso logo mudou quando voltou a ser o personagem do primeiro livro e suas atitudes que eu sempre amei voltaram com força. Jaron é teimoso, inteligente, imprudente, sarcástico, não desiste nunca, tem grande força de vontade e suas atitudes/estratégias para proteger aqueles de quem gosta e também seu país, são incríveis. Ele continua na minha lista de personagens literários preferidos!

Resenha: Princesa Adormecida de Paula Pimenta

Título: Princesa Adormecida
Autora: Paula Pimenta
Gênero: Juvenil, Romance
Editora: Galera Record
Ano: 2014
Páginas: 192
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Sinopse: Era uma vez uma princesa... Você já deve ter ouvido essa introdução algumas vezes, nas histórias que amava quando criança. Mas essa princesa sou eu. Quer dizer, é assim que eu fiquei conhecida. Só que minha vida não é nada romântica como são os contos de fada. Muito pelo contrário. Reinos distantes? Linhagem real? Sequestro? Uma bruxa vingativa? Para mim isso tudo só existia nos livros. Meu cotidiano era normal. Tá, quase normal. Vivia com meus (superprotetores) tios, era boa aluna, tinha grandes amigas. Até que de uma hora pra outra, tudo mudou. Imagina acordar um dia e descobrir que o mundo que você achava que era real, nada mais é do que um sonho. E se todas as pessoas que você conheceu na vida simplesmente fossem uma invenção e, ao despertar, percebesse que não sabe onde mora, que nunca viu quem está do seu lado, e, especialmente, que não tem a menor ideia de onde foi parar o amor da sua vida. Se alguma vez passar por isso, saiba que você não é a única. Eu não conheço a sua história, mas a minha é mais ou menos assim...

Acredito que todo mundo já conheça alguma história da Bela Adormecida e ultimamente vários contos de fadas estão sendo relançados de uma forma diferente. É o que acontece com Princesa Adormecida. Nele conhecemos Anna Rosa (que na verdade se chama Áurea), já com seus 16 anos, filha de um homem com uma importante família em um país totalmente desconhecido e mesmo que seu pai não seja o príncipe ou o rei, ele é de uma linhagem real. Por isso, ela se torna alvo de Marie Malleville, uma francesa louca que não aceita ter sido rejeitada por ele. Sendo assim, Áurea acaba tendo sua morte forjada e é levada para viver com seus tios no Brasil aos 5 anos de idade (e muda de identidade). Lá ela cresce, longe dos pais que ela acredita estarem mortos e em um ambiente superprotetor. 

Resenha: Gregor e O Código da Garra de Suzanne Collins


Título: Gregor e O Código da Garra
Série: As Crônicas do Subterrâneo #5
Autora: Suzanne Collins
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501081902
Ano: 2013
Páginas: 400
Sinopse: Nesse último volume da série de Suzanne Collins, autora da série de sucesso Jogos Vorazes, Gregor precisa mais uma vez cumprir sua profecia e salvar a cidade de Regália. Porém, desta vez, de acordo com a Profecia do Tempo, o herói do Subterrâneo não sobreviverá à missão. E, conforme o dia da sua provação se aproxima, Gregor acha cada vez mais difícil lidar com tudo a sua volta ao mesmo tempo em que se conforma com o destino. Mas será que ele deveria se conformar? Bestseller do New York Times, Gregor – O guerreiro da superfície foi o livro de estreia de Suzanne Collins, a premiada autora de Jogos Vorazes (Hunger Games). “Uma estreia excepcional, bem escrita, cheia de ação e ritmo. Sucesso garantido entre os jovens fãs de literatura fantástica.” – Booklist “Ao contrário de Gregor, os leitores não vão querer largar o Subterrâneo.” — Publishers Weekly


Nada do que já experimentara na vida poderia tê-lo preparado para a visão de uma batalha entre humanos e ratos. [Pág. 57]
“Gregor e o Código da Garra” é o quinto e último livro da série As Crônicas do Subterrâneo (já posso chorar? Não quero que encerre a série =[ ). Dessa vez, Gregor se depara com a última profecia que o envolve e descobre que ela não prevê um final feliz para ele, mas ele terá que deixar isso de lado se quiser proteger os habitantes do subterrâneo que ele passou a amar.

Como todas as profecias anteriores, não será fácil desvendar o que deverá ser feito para ganhar a guerra com os ratos gigantes, liderados por Bane. Além disso, Gregor tem que lidar com o sentimento que passou a nutrir por Luxa e decidir se deve ou não se declarar. Uma guerra entre os habitantes e os ratos é certa e as vantagens parecem ser dos inimigos. Será que Gregor conseguirá ajudar a cumprir a nova profecia? Será que ele conseguirá escapar do destino que lhe aguarda na profecia?  
Sangue: era o que parecia haver por toda parte. [...] De repente, Gregor se tocou de que o objetivo principal de cada um dos lados era conseguir derramar o máximo de sangue do outro, eliminando-o, e, por um instante, ele foi tomado pela náusea. Mas então se lembrou do motivo que o levara até ali. [Pág. 60] 
No último livro a entrada de Lizzie, irmã do meio de Gregor que nunca havia descido para o subterrâneo, é fundamental para a história e ela tem que enfrentar o medo de descer e das criaturas lá em baixo, para levar uma notícia ao irmão e acaba fazendo parte de algo muito maior.

Quem leu minhas resenhas dos quatro livros anteriores (links no fim da resenha) sabe que sou apaixonada por essa série. Suzanne Collins criou um mundo diferente, onde alguns humanos vivem no subterrâneo e possuem sua própria cidade, Regália, abaixo de Nova York. A autora transforma bichos, que na vida real costumamos ter nojo ou medo, em criaturas que passamos a amar. Morcegos, baratas, ratos, camundongos, dentre outros, só que gigantes! Imagine um mundo assim!  Mas o legal é que ela fez com que essas criaturas tenham tanta personalidade, importância e seu papel na história como um personagem, que por mais que odeie esses bichinhos na vida real, é impossível não gostar delas no livro! Claro que me refiro às criaturas do bem, porque as malvadas, dessas eu quero distância rs.

Gregor evolui mais a cada livro e é incrível ver um personagem tão novo, 12 anos, com tanta maturidade. São tantas as responsabilidades que ele assume desde o começo da história que isso acabou fortalecendo-o. Uma das coisas que gosto bastante também é seu vínculo com Ares, seu morcego. A confiança e amizade entre eles é muito bonita. 

Solovet está de volta como comandante e vai pegar no pé de Gregor e infernizar sua vida. Ela é um dos poucos que não gosto. Os personagens dos livros anteriores (que sobreviveram) retornam. Eu amo tantos deles que vou apenas citar alguns: Ripred é um dos meus preferidos, junto com Ares, Boots e Gregor. Também gostei da maior participação de Lizzie, pois deu para conhecê-la melhor.
[...] Mas foi algo no olhar, o brilho de pura maldade vindo daqueles olhos, que indicou a Gregor que ele estava diante de uma categoria inteiramente nova de oponentes. [Pág. 70] 
A guerra final está para começar e com ela várias consequências, inclusive a morte de alguns. Em “Gregor e o Código da Garra” há momentos tristes e felizes, outros engraçados, aventura, ação, luta, um pouquinho de romance e vários outros elementos que podem agradar qualquer um. Como vocês já devem saber, sou manteiga derretida assumida e é claro que chorei com os momentos finais do livro. Chorei pelas consequências da guerra final, pelas perdas e porque é o último livro da série e eu não quero me despedir.

O único “porém” desse livro é que eu acho que Suzanne deveria ter escrito algumas páginas a mais para que as cenas finais fossem um pouco mais “finalizadas”. De certa forma, senti que faltou a resposta para uma coisinha que eu gostaria de saber. Apesar disso, o livro tinha que ser 5 estrelas e favorito! Todos os livros da série eu dei 5 estrelas, para verem com amo! É fantástica!

A série pode parecer estranha ou infantil para alguns, mas quem pensa assim não poderia estar mais enganado! O livro e seu marketing são voltados para o público juvenil, mas como eu sempre digo, é um livro para qualquer idade (com exceção dos mais novinhos porque tem cenas de batalhas, mortes, etc.) e até os adultos podem gostar. Eu recomendo muitíssimo essa série, que eu amooo de coração e acho que quem ainda não leu, deve comprar o primeiro livro agora e começar a ler que não irá se arrepender *-*

PS: continuo odiando a bolinha vermelha na capa do livro que diz que o livro é da mesma autora de Jogos Vorazes. Eu entendo que essa divulgação chama público, mas a bolinha poderia ser adesiva e não fazer parte da capa da série. Um o dois dos meus livros da série são com a bolinha adesiva e os outros possuem a capa com a bolinha fixa, o que deixa a capa feia =( 

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