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Resenha: A Revolta de Atlas de Ayn Rand

Título: A Revolta de Atlas Vol. 1, 2 e 3
Autor: Ayn Rand
Gênero: Distopia, Ficção Cientifica
Editora: Arqueiro
Páginas: 352 (#1), 384(#2) e 496(#3)
Ano: 2010

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Classificação: 5/5

Sinopse: Na mitologia grega, o titã Atlas recebe de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus. Neste clássico romance de Ayn Rand, os pensadores, os inovadores e os indivíduos criativos suportam o peso de um mundo decadente enquanto são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade. Mas até quando eles vão aguentar? Considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano, A revolta de Atlas é um romance monumental. A história se passa numa época imprecisa, quando as forças políticas de esquerda estão no poder. Último baluarte do que ainda resta do capitalismo num mundo infestado de repúblicas populares, os Estados Unidos estão em decadência e sua economia caminha para o colapso.


Olá pessoal, tudo tranquilo? Vamos falar de distopia? 

Ayn Rand, batizada Alisa Zinov'yevna Rosenbaum, (1905-1982) foi uma escritora, dramaturga, roteirista e filosofa norte-americana de origem judaico-russa, mais conhecida por desenvolver um sistema filosófico chamado de Objetivismo, e por seus romances “A Nascente” e “A Revolta de Atlas”. Nascida e educada na Rússia, Rand emigrou para os Estados Unidos em 1926. Ela trabalhou como roteirista em Hollywood e teve uma peça produzida na Broadway. Ela alcançou a fama com seu romance “A Nascente”, publicado em 1943, que em 1957 foi seguido por seu melhor e mais conhecido trabalho, o romance filosófico “A Revolta de Atlas”.

Sua filosofia e sua ficção enfatizam, sobretudo, suas noções de individualismo, egoísmo racional, e capitalismo. Seus romances preconizam o individualismo filosófico e liberalismo econômico. Ela acreditava:
  •  Que o homem deve definir seus valores e decidir suas ações à luz da razão;
  • Que o indivíduo tem direito de viver por amor a si próprio, sem se sacrificar pelos outros e sem esperar que os outros se sacrifiquem por ele;
  •  Que ninguém tem o direito de usar força física para tomar dos outros o que lhes é valioso ou de impor suas ideias sobre os outros.

Resenha: A Revolução dos Bichos de George Orwell

Título: A Revolução dos Bichos  
Autor: George Orwell 
Gênero: Distopia
Editora: Companhia das Letras  
Páginas: 152
Ano: 2007

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Classificação: 4/5

Sinopse: Verdadeiro clássico moderno, concebido por um dos mais influentes escritores do século 20, 'A Revolução dos Bichos' é uma fábula sobre o poder. Narra a insurreição dos animais de uma granja contra seus donos. Progressivamente, porém, a revolução degenera numa tirania ainda mais opressiva que a dos humanos. Escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista. De fato, são claras as referências: o despótico Napoleão seria Stalin, o banido Bola-de-Neve seria Trotsky, e os eventos políticos - expurgos, instituição de um estado policial, deturpação tendenciosa da História - mimetizam os que estavam em curso na União Soviética. Com o acirramento da Guerra Fria, a obra passou a ser amplamente usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo. O próprio Orwell repetiria o mesmo gesto anos mais tarde com seu outro romance 1984, finalizado-o às pressas à beira da morte para que o mesmo service de alerta ao ocidente sobre o horrores do totalitarismo comunista. É irônico que o escritor, para fazer esse retrato cruel da humanidade, tenha recorrido aos animais como personagens. De certo modo, a inteligência política que humaniza seus bichos é a mesma que animaliza os homens. Escrito com perfeito domínio da narrativa, atenção às minúcias e extraordinária capacidade de criação de personagens e situações, A revolução dos bichos combina de maneira feliz duas ricas tradições literárias: a das fábulas morais, que remontam a Esopo, e a da sátira política, que teve talvez em Jonathan Swift seu representante máximo.

Olá pessoal, tudo tranquilo? Vamos falar de um dos meus escritores preferidos?

Eric Arthur Blair (1903–1950), mais conhecido pelo pseudônimo George Orwell, foi um escritor e jornalista inglês. Sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem-humorada, uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita.

Considerado talvez o melhor cronista da cultura inglesa do século XX, Orwell se dedicou a escrever resenhas, ficção, artigos jornalísticos polêmicos, crítica literária e poesia. Ele é mais conhecido pelo romance distópico “1984” (1949) e pela novela satírica “A Revolução dos Bichos” (1945).

A Revolução dos Bichos é um romance satírico que narra uma história de corrupção e traição e utiliza a figuras de animais para retratar as fraquezas humanas e criticar o "paraíso comunista" proposto pela Rússia na época de Stalin.

Resenha: Coração de Aço de Brandon Sanderson

Título:  Coração de Aço
Trilogia: Executores #1
Autor: Brandon Sanderson
Gênero: Ficção Cientifica / Distopia  
Editora: Aleph
Páginas: 392
Ano: 2016

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Classificação: 3/5
Sinopse: Tudo começou com Calamidade, que surgiu nos céus como uma estrela de fogo, e que ninguém sabe o que é realmente: seria algo alienígena, ou então um experimento do exército norte-americano? Seus efeitos, entretanto, podem ser sentidos algum tempo após seu surgimento: pessoas comuns passam a ter poderes que desafiam as leis da física e da lógica. Parece que uma nova era está para surgir. E surge: os nomeados Épicos não apenas se tornam poderosos, mas também ganham uma sede insaciável de poder e parecem perder toda sua humanidade no processo, deixando o resto da população à mercê de suas vontades e caprichos. Dentre eles o mais poderoso é Coração de Aço, um ser invulnerável a qualquer tipo de ataque e com capacidade de manipular e transformar objetos inorgânicos em metal, que decide tomar a cidade de Chicago e ali estabelecer seu império. Dez anos se passam e os Épicos governam com poder absoluto, com todos os direitos e nenhum dever, se apossando de tudo o que querem a seu bel-prazer, e matando aqueles que ousam desafiá-los. Não existe nada e ninguém que possa impedi-los. A exceção a essa regra são os Executores, humanos normais, munidos de tecnologia de ponta que se utilizam de táticas de guerrilha para derrubar e matar o maior número possível de Épicos. O sonho de David, um jovem criado em um orfanato/fábrica de Nova Chicago é juntar-se aos Executores e destruir Coração de Aço, o homem que matou seu pai e mudou sua vida para sempre.

Olá pessoal, tudo tranquilo? Conheço o Brandon Sanderson de outros carnavais. Para ser mais exato, por causa da série A Roda do Tempo, iniciada pelo Robert Jordan e finalizada por ele.

Coração de Aço é uma distopia onde uma estrela de fogo surge no céu, o que concede a alguns humanos poderes. Esses super humanos são chamados de Épicos e passam a governar o resto da humanidade como ditadores. Imaginem se os super-heróis das hqs fossem maus. É esse o mundo de Coração de Aço.

Resenha: Imperfeitos de Cecelia Ahern

Título: Imperfeitos
Série: Imperfeitos #1
Autora: Cecelia Ahern
Gênero: Literatura Fantástica, distopia
Editora: Novo Conceito
Páginas: 320
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Classificação: 4 de 5

Sinopse: Celestine North vive em uma sociedade que rejeita a imperfeição. Todos aqueles que praticam algum ato julgado como errado são marcados para sempre, excluídos da comunidade, seres não merecedores de compaixão. Por isso, Celestine procura viver uma vida perfeita. Ela é um exemplo de filha e de irmã, é uma aluna excepcional, bem quista por todos do colégio, além do mais, ela namora Art Crevan, filho da autoridade máxima da cidade, o juiz Crevan. Em meio a essa vida perfeita, Celestine se encontra em uma situação incomum, que a faz tomar uma decisão instintiva. Ela faz uma escolha que pode mudar o futuro dela e das pessoas a seu redor. Ela pode ser presa? Ela pode ser marcada? Ela poderá se tornar, do dia para a noite Imperfeita? Nesta distopia deslumbrante, a autora best-seller Cecelia Ahern retrata uma sociedade em que a perfeição é primordial e quem cometer qualquer ato falho será punido. A história de uma jovem que decide tomar uma posição que poderá custar-lhe tudo.

Imagine um mundo em que as pessoas tem que ser perfeitas. Literalmente perfeitas. Não da forma com que diariamente muitas pessoas buscam a perfeição, mas seguindo regras rigidamente específicas. Quem quebrar qualquer uma dessas regras torna-se um imperfeito. Um párea, com quem ninguém quer se relacionar, de quem todos ficam longe e desviam o olhar. Os imperfeitos são marcados na pele e obrigados a seguir várias outras regras e restrições. As pessoas são condicionadas a obedecer e dedurar quem sai um milímetro que seja disso.

Celestine é uma cidadã exemplar, ótima estudante, boa filha, defensora das regras e do governo, além de namorada do filho de uma das maiores autoridades, o juiz Crevan. Celestine é perfeita. Seu mundo é preto e branco e ela sabe muito bem qual o seu papel nele. No entanto, uma decisão instintiva coloca em risco tudo o que conhece. De repente, ela pode tornar-se uma imperfeita, alguém igual as pessoas que ela passou a vida toda julgando. É o momento em que tudo o que Celestine sempre acreditou e o que ela sente que é o certo se confrontam e os resultados podem ser arrebatadores. Nada será como antes e isso pode custar muito.

Resenha: A 5ª Onda de Rick Yancey

Título: A 5ª Onda
Série: Quinta Onda #1
Autor: Rick Yancey
Gênero: Ficção Científica, Distopia, Romance, Young Adult
Editora: Fundamento
ISBN: 9788539506644
Ano: 2013
Páginas: 368
Classificação: 4 de 5
Sinopse: Depois da primeira onda, só restou a escuridão. Depois da segunda onda, somente os que tiveram sorte sobreviveram. Depois da terceira onda, somente os que não tiveram sorte sobreviveram. Depois da quarta onda, só há uma regra: não confie em ninguém. Agora inicia-se A QUINTA ONDA. No alvorecer da quinta onda, em um trecho isolado da rodovia, Cassie foge deles. Os seres que parecem humanos, que andam pelo campo matando qualquer um. Que dispersaram os últimos sobreviventes da Terra. Cassie acredita que, estar sozinho é estar vivo, até que conhece Evan Walker. Sedutor e misterioso, Evan Walker pode ser a única esperança de Cassie para resgatar seu irmão — ou até a si mesma. Mas Cassie deve escolher entre a esperança e o desespero, entre a rebeldia e a entrega, entre a vida e a morte. Entre desistir ou contra atacar.

Li A 5ª Onda pela primeira vez em 2013, ano em que o livro foi lançado no Brasil e achei muito bom. Aproveitei a estreia da adaptação para os cinemas para reler e relembrar de vários detalhes, porque sinceramente já esqueci quase tudo do livro. 

Em A 5ª Onda, conhecemos Cassie, uma jovem de 16 anos que está vivendo num mundo pós invasão alienígena. A primeira onda de ataques destruiu toda forma de comunicação e tudo movido a bateria e energia, o segundo foram tsunamis que varreram bilhões de pessoas da Terra, o terceiro foram aves contaminadas que espalharam um vírus mortal, levando quase o restante total da população que sobrou. A quarta onda se aproxima e todos vão descobrir que eles estavam entre nós e confiar em qualquer um se torna impossível. O 5º ataque está mais próximo do que parece e já não restam muitos sobreviventes no mundo. 

A vida de Cassie vira do avesso quando ela perde sua família e somente seu irmãozinho sobrevive, mas é levado junto com outras crianças. Ela vai tentar sobreviver sozinha até chegar a hora de tentar resgatar seu irmão. Em sua jornada ela é atacada e quase morta, mas Evan Walker a encontra e cuida dela até que se recupere. Juntos, eles irão enfrentar vários obstáculos para encontrar e salvar Sam, o irmão de Cassie. 

De outro lado da história conhecemos outro narrador, chamado de zumbi, ele contraiu o vírus mas sobreviveu e foi recrutado pelos militares para ser treinado e ir para a guerra contra os alienígenas. Mas nem tudo é o que parece e ele em breve vai perceber que pode ter escolhido a decisão errada.

Li no Kindle #15: The Glass Arrow de Kristen Simmons

Título: The Glass Arrow
Autora: Kristen Simmons
Editora: Tor Teen 
Gênero: Distopia
Ano: 2015 
Páginas: 336
Classificação: 3 de 5 estrelas
Sinopse: O Conto da Aia encontra Caminhos de Sangue em "Glass Arrow". A história de Aya, que vive com um pequeno grupo de mulheres em fuga dos homens que as caçam e querem leiloar direitos de reprodução para o maior lance. Em um mundo onde as mulheres são escassas, caçadas e então compradas e vendidas no mercado pelos seus direitos de reprodução, Aya, de 15 anos, aprendeu a se esconder. Com um bando de outras mulheres e meninas, ela evitou com sucesso a captura e conquistou uma vida nômade, mas livre nas montanhas. Mas quando a sorte de Aya se esgota e ela é capturada por um grupo de empresários em uma expedição de caça, lutar para sobreviver assume um significado totalmente novo.

Li esse e-book no Kindle e infelizmente o livro só se encontra em inglês, nenhuma editora nacional demonstrou interesse em adquirir a obra ainda e acredito que nem irá, então é uma leitura recomendada para a galera que lê em inglês ou pra quem quer começar a se aventurar na leitura do idioma.

No mundo em que nossa protagonista Aya vive, mulheres são leiloadas e vendidas para aqueles que pagam mais. Os homens é quem possuem poder. As mulheres servem apenas para um propósito: procriar. 

Aya sempre viveu no mundo selvagem, longe das cidades e sua vida se resume a sobreviver, cuidar de algumas crianças mais novas e fugir para não ser capturada e levada para o Garden, local em que as mulheres ficam “presas” aguardando os leilões onde serão vendidas. Apesar de tudo isso, ela tem uma boa vida, até ser capturada e levada para o Garden. Lá, ela fará de tudo não só para sobreviver, mas para fugir dos leilões e ela não medirá esforços para conseguir voltar para casa.

Resenha: Uma Chama Entre As Cinzas de Sabaa Tahir

Título: Uma Chama Entre As Cinzas
Série: Uma Chama Entre As Cinzas # 1
Autora: Sabaa Tahir
Editora: Verus
Gênero: Fantasia, Young Adult, Distopia, Romance
ISBN: 9788576863502
Ano: 2015
Páginas: 432
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Classificação: 5 de 5
  
Sinopse: Laia é uma escrava. Elias é um soldado. Nenhum dos dois é livre. No Império Marcial, a resposta para o desacato é a morte. Aqueles que não dão o próprio sangue pelo imperador arriscam perder as pessoas que amam e tudo que lhes é mais caro. É neste mundo brutal que Laia vive com os avós e o irmão mais velho. Eles não desafiam o Império, pois já viram o que acontece com quem se atreve a isso. Mas, quando o irmão de Laia é preso acusado de traição, ela é forçada a tomar uma atitude. Em troca da ajuda de rebeldes que prometem resgatar seu irmão, ela vai arriscar a própria vida para agir como espiã dentro da academia militar do Império. Ali, Laia conhece Elias, o melhor soldado da academia — e, secretamente, o mais relutante. O que Elias mais quer é se libertar da tirania que vem sendo treinado para aplicar. Logo ele e Laia percebem que a vida de ambos está interligada — e que suas escolhas podem mudar para sempre o destino do próprio Império.

Sabe aquele livro que lhe tira o fôlego e você acha que vai acontecer uma coisa, mas acontece outra e você se surpreende?

"Você é uma chama entre as cinzas, Elias Veturius. Você vai brilhar e queimar, devastar e destruir. Você não pode mudar isso. Não pode parar." 

Laia é uma menina que vive com os avós e o irmão e que fará de tudo para salvar aquele que ama. Sua maior qualidade é a determinação e ela se torna escrava e sofre diversos castigos para salvar a única pessoa que lhe restou. Elias é um soldado, moldado para ser um guerreiro e para não se importar com nada. Seu sonho é ser livre, mas uma vez que você é escolhido para ser um Máscara, seu destino está selado, ou aceita ou morre. A maior qualidade dele é a coragem.

"Você é cheia, Laia. Cheia de vida e sombras e força e espírito. Você está em nossos sonhos. Você vai queimar, pois é uma chama entre as cinzas. Esse é o seu destino. Ser espiã da Resistência é o que menos importa em você. Isso não é nada."

Quando os adivinhos afirmam que a linhagem do atual Imperador está se encerrando e as Eliminatórias para coroar um novo Imperador será disputada entre 4 estudantes Máscaras, Elias terá que fazer uma escolha que mudará sua vida. Enquanto isso, Laia se junta aos rebeldes para resgatar o irmão e ela vai sofrer as consequências que o plano criado por eles vai lhe custar.

Resenha: Todos os Nossos Ontens de Cristin Terrill

Título: Todos os Nossos Ontens
Autora: Cristin Terrill
Editora: Novo Conceito
Gênero: Distopia, Romance, Viagem no Tempo, Young Adult
Ano: 2015
Páginas: 352
Classificação: 4 de 5
Sinopse: O que um governo poderia fazer se pudesse viajar no tempo? Quem ele poderia destruir antes mesmo que houvesse alguém que se rebelasse? Quais alianças poderiam ser quebradas antes mesmo de acontecerem? Em um futuro não tão distante, a vida como a conhecemos se foi, juntamente com nossa liberdade. Bombas estão sendo lançadas por agências administradas pelo governo para que a nação perceba quão fraca é. As pessoas não podem viajar, não podem nem mesmo atravessar a rua sem serem questionadas. O que causou isso? Algo que nunca deveria ter sido tratado com irresponsabilidade: o tempo. O tempo não é linear, nem algo que continua a funcionar. Ele tem leis, e se você quebrá-las, ele apagará você; o tempo em que estava continuará a seguir em frente, como se você nunca tivesse existido e tudo vai acontecer de novo, a menos que você interfira e tente mudá-lo...

Em Todos os Nossos Ontens temos duas histórias paralelas. Primeiro conhecemos nossa primeira narradora, Em. Sua história se passa no presente, onde ela e seu amigo Finn estão presos e são torturados pelo “doutor”, que está atrás de alguns documentos importantes que aparentemente ela sabe onde está. Sua jornada realmente começa quando eles conseguem escapar e voltam no tempo numa missão suicida (e não é a primeira vez que eles fazem isso). Do outro lado, somos levados a 4 anos atrás e conhecemos Marina, ela é a narradora da vez e vive uma vida boa, é rica, um pouco mimada e completamente apaixonada pelo melhor amigo James. Sua vida começa a mudar quando algo inesperado acontece na vida de James e ela fará de tudo para ajuda-lo. Em algum momento, os caminhos de nossos personagens se cruzam e é aí que as coisas se complicam e ficam interessantes.

"O tempo está vindo nos pegar, está vindo depressa."

No futuro onde o enredo se passa, uma mente brilhante criou uma máquina do tempo com o intuito de ajudar e melhorar o mundo, mas o que foi criado para ajudar acaba se tornando uma perigosa arma na mão daquele que o criou e foi transformado pelo poder. Em e Finn vão lutar contra o tempo e fazer de tudo para que a máquina não seja construída.

Apesar de vários livros do gênero lançados hoje em dia, essa obra é incrível, eletrizante e inovadora. Ao longo da leitura somos surpreendidos mais de uma vez e não só os personagens, mas a história foi muito bem construída e trabalhada. A escrita de Cristin Terrill é clara, tem um pouco de detalhes, mas na medida certa.

Resenha: Fragmentados de Neal Shusterman

Título: Fragmentados
Autor: Neal Shusterman
Editora: Novo Conceito
Gênero: Distopia, Ficção Científica, Young Adult
ISBN: 9788581635194
Ano: 2015
Páginas: 368
Classificação: 4 de 5
Sinopse: Em uma sociedade em que os jovens rejeitados são destinados a terem seus corpos reduzidos a pedaços, três fugitivos lutam contra o sistema que os fragmentaria. Unidos pelo acaso e pelo desespero, esses improváveis companheiros fazem uma alucinante viagem pelo país, conscientes de que suas vidas estão em jogo. Se conseguirem sobreviver até completarem 18 anos, estarão salvos. No entanto, quando cada parte de seus corpos desde as mãos até o coração é caçada por um mundo ensandecido, 18 anos parece muito, muito longe. O vencedor do Boston Globe-Horn Book Award, Neal Shusterman, desafia as ideias dos leitores sobre a vida: não apenas sobre onde ela começa e termina, mas sobre o que realmente significa estar vivo.

''[...] se cada parte de você está viva, mas dentro de outra pessoa... você está vivo ou morto?''

A sociedade de Fragmentados tem o que é chamado Lei da Vida. Essa lei diz que uma família pode entregar seu filho, entre 13 e antes de completarem 18 anos, para o governo, e então eles serão fragmentados. Isso que dizer que 100% de seus órgãos e membros serão “doados” para outra pessoas, o que equivale a morte dessa pessoa. Aqueles que são órfãos também podem passar pela fragmentação. Além disso, tem outra 'lei', que chamam de cegonha, que diz que bebês indesejados que são deixados na porta de uma casa, serão de responsabilidade obrigatória de quem mora ali, a não ser que a pessoa “doando” o bebê seja pega em flagrante, sendo assim obrigada a ficar com a tutela da criança.

"A lei da vida declara que a vida humana não pode ser tocada desde o momento da concepção até que a criança chegue à idade de 13 anos. No entanto entre os treze e dezoito anos a mãe ou o pai pode escolher "abortar" retroativamente uma criança... com a condição que a vida da criança não tenha fim tecnicamente."

É nesse mundo que conhecemos Connor, Risa e Lev. Connor é um jovem de 16 anos que teve sua ordem de fragmentação assinada pelos pais. Quando descobre, ele resolve fugir porque se completar 18 anos sem ser pego, ele consegue se livrar da fragmentação. Risa vive numa Casa Estadual, ela é órfã e tem 15 anos. Num dia qualquer, descobre que sua ordem de fragmentação foi assinada porque eles precisam de mais espaço para novos órfãos na casa e portanto estão “se livrando” dos mais velhos. É numa situação inusitada que ela consegue fugir a caminho de sua fragmentação. Lev é um menino de 13 anos que sabe desde que nasceu que será fragmentado. Sua família é religiosa e ele é o décimo filho da família, o que eles consideram um dízimo e portanto quando completasse essa idade, ele seria levado para a fragmentação. Em outra situação inusitada, ele, Connor e Risa tem seus caminhos cruzados e se tornam fugitivos juntos. Sua esperança é a de que consigam fugir até completarem 18 anos. Mas será que eles vão conseguir?

“Não levou muito tempo para que a ética fosse esmagada pela ganância. A fragmentação tornou-se um grande negócio, e as pessoas deixaram que acontecesse”

Resenha: A Rainha Vermelha de Victoria Aveyard

Título: A Rainha Vermelha
Série: A Rainha Vermelha #1
Autora: Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765695
Gênero: Distopia, Young Adult, Fantasia
Ano: 2015
Páginas: 424
Classificação: 4.5 de 5
Sinopse: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.

Em A Rainha Vermelha as pessoas são divididas entre a cor de seu sangue: os Vermelhos são as pessoas comuns, que nesse mundo, tem que trabalhar duro para não morrer de fome. Suas opções são ir para a guerra aos 18 anos ou ser aprendiz de alguém, terminar o aprendizado e ter um trabalho que o livre de se alistar. Os Prateados são os que detêm poder, os nobres. Eles têm diversos poderes, desde telecinese à força extrema. A família real é Prateada e comanda o reino. 

“O sangue deles é uma ameaça, um aviso, uma promessa. Não somos iguais e jamais seremos.“ 

Mare Barrow vem de uma família de Vermelhos e ela não é aprendiz porque não sabe fazer nada e por isso vive “roubando” as pessoas sorrateiramente para manter a família, que na verdade nem aceita as coisas que ela faz. Ela será levada quando completa 18 anos para a guerra. Sua irmã mais nova é aprendiz e é quem salvará a família de verdade. Seus 3 irmãos estão na guerra, seu pai anda em uma cadeira de rodas depois de ser ferido na guerra e a mãe cuida da casa. 

Mare acaba encontrando a “oportunidade” de salvar sua família e um amigo, quando descobre ter poderes assim como os prateados e passa a virar um fantoche para o rei. Grandes serão as consequências que essa revelação trará, não só para a vida de Mare, mas para o mundo em que ela vive.

“E nós vamos nos levantar. Vermelhos como a aurora.”

A Rainha Vermelha virou burburinho no exterior muito antes de ser lançado e não é à toa. É difícil falar nele sem lembrar duas séries de livros: A Seleção e Jogos Vorazes. Não estou querendo comparar nenhuma das obras, apenas dizer que havia momentos em que eu recordava das duas séries, sejam em momentos de batalhas em arenas, de uma revolução ou da menina pobre, que vive em um lugar segregado, que foi pra um castelo com príncipes e reis. Mas são poucas as semelhanças, se é que realmente há alguma.

Resenha: A Cidade Murada de Ryan Graudin

Título: A Cidade Murada
Autora: Ryan Graudin
Editora: Seguinte
Gênero: Ficção Realista, Young Adult, Distopia
ISBN: 9788565765633
Ano: 2015
Páginas: 400
Classificação: 4 de 5
Sinopse: A Cidade Murada é um terreno com ruas estreitas e sujas, onde vivem traficantes, assassinos e prostitutas. É também onde mora Dai, um garoto com um passado que o assombra. Para alcançar sua liberdade, ele terá de se envolver com a principal gangue e formar uma dupla com alguém que consiga fazer entregas de drogas muito rápido. Alguém como Jin, uma garota ágil e esperta que finge ser um menino para permanecer em segurança e procurar sua irmã. Mei Yee está mais perto do que ela imagina: presa num bordel, sonhando em fugir… até que Dai cruza seu caminho. Inspirado num lugar que existiu, este romance cheio de adrenalina acompanha três jovens unidos pelo destino numa tentativa desesperada de escapar desse labirinto.

Existem três regras para sobreviver na Cidade Murada. Corra rápido. Não confie em ninguém. Ande sempre com uma faca.
Baseado na cidade Kowloon, que existiu em Hong Kong até os anos 90, A Cidade Murada conta a história de três pessoas: Dai, Jin e Mei Yee. A incógnita fica por conta de Dai, pois não sabemos exatamente o que ele quer na Cidade Murada, enquanto que os planos de Jin são claros, ela quer encontrar a irmã mais velha que foi vendida para um bordel pelo próprio pai. Já Mei Yee, a que vive no bordel, apenas vive e convive com essa vida no dia a dia, não há mais nada o que fazer. É então que o destino dos três se entrelaça e vamos descobrindo um pouco mais de cada um e o que planejam.

[...] me falava desse lugar, a Cidade Murada de Hak Nam. Uma mistura dos ingredientes mais sombrios da humanidade - ladrões, prostitutas, assassinos, viciados - em dois hectares e meio. O inferno da terra, ele dizia. Um lugar tão implacável que nem mesmo a luz do sol tinha coragem de entrar.

Resenha: A Herdeira de Kiera Cass

Título: A Herdeira
Série: A Seleção #4
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765657
Gênero: Romance, Young Adult
Ano: 2015
Páginas: 361
Nota: 3
Sinopse: No quarto volume da série que já vendeu mais de 500 mil exemplares no Brasil, descubra o que vem depois do “felizes para sempre”. Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.

A Herdeira se passa 20 anos após os acontecimentos de A Escolha e é o quarto livro da série A Seleção. É impossível falar sobre ele, sem dar spoiler dos anteriores, até porque o próprio título já é um spoiler pra quem não leu a série. Mas não se preocupe, não há spoiler de A Herdeira

Depois de ficarem juntos em A Escolha, America e Maxon se tornam rei e rainha antes do previsto, devido aos acontecimentos finais. Vinte anos mais tarde eles têm 4 filhos e a mais velha, Eadlyn (que raios de nome é esse?) será a nova rainha. Ela tem um irmão gêmeo, mas por ter nascido 7 minutos antes dele, a sucessão do trono será sua e Illéa terá pela primeira vez uma governante mulher. 

"Por acaso não sabiam quem eu era e para que haviam me treinado? Eu era Eadlyn Schreave. Nenhuma pessoa era tão poderosa quanto eu."

Preciso admitir que o início da história já me fez ficar com o pé atrás com a protagonista. Em certos momentos ela parecia uma menina mimada que se achava o último biscoito do pacote. Outra coisa que me incomodou inicialmente foi o motivo pra ter outra seleção. Ela surge da seguinte forma: após Maxon acabar com o sistema de castas durante seu reinado, as coisas parecem estar indo bem, até que nos últimos anos elas começam a sair do controle, com algumas pessoas tendo certos preconceitos com outras por algo que já foi “extinto”. Para acalmar o povo, Maxon acredita que uma seleção para escolher o marido de sua filha e futura rainha é o ideal. 

Por nascer com essa responsabilidade, Eadlyn deveria ser uma personagem forte, confiante, determinada, dentre outras várias qualidades, mas ela é prepotente. Como tem esse gênio forte e é independente, ela fica indignada com a ideia de uma seleção para escolher seu marido e fará de tudo para sabotar sua seleção.

Resenha: A Ilha dos Dissidentes de Bárbara Morais

Título: A Ilha dos Dissidentes 
Série: Trilogia Anômalos #1
Autora: Bárbara Morais
Editora: Gutenberg
Gênero: Distopia, Young Adult
Páginas: 304 
Ano: 2013
Sinopse: SER LEVADA PARA uma cidade especial não estava nos planos de Sybil. Tudo o que ela mais queria era sair de Kali, zona paupérrima da guerra entre a União e o Império do Sol, e não precisar entrar para o exército. Mas ela nunca imaginou que pudesse ser um dos anômalos, um grupo especial de pessoas com mutações genéticas que os fazia ter habilidades sobre-humanas inacreditáveis. Como única sobrevivente de um naufrágio, ela agora irá se juntar a uma família adotiva na maior cidade de mutantes do continente e precisará se adaptar a uma nova realidade. E logo aprenderá que ser diferente pode ser ainda mais difícil que viver em um mundo em guerra.

Já faz um tempo que tenho o livro em minha estante e estava super empolgada por ser distopia e de autora nacional, mas acabei adiando a leitura propositalmente para que no mínimo o segundo volume já estivesse à venda, porque não só odeio esperar continuações, mas sempre esqueço detalhes do livro anterior. 

Em um futuro distante (pelo menos foi o que eu consegui captar), após uma guerra com armas nucleares, químicas e as tempestades solares, surgiram os anômalos: pessoas que tiveram sua genética modificada e com isso desenvolveram várias habilidades. Desde telepatia a atravessar paredes, respirar debaixo d’água, dentre muitas outras, essas pessoas “especiais” começaram a ser vistas como perigosas e por isso as cidades foram divididas entre aquelas em que somente pessoas “normais” vivem e os “especiais” separadamente. Mesmo vivendo em locais diferentes, há a possibilidade de interação entre eles e por isso os anômalos devem se vestir de amarelo quando em locais públicos, como estações de metrô, por exemplo, para serem diferenciados. 

"Bem-vinda ao inferno, Varuna. Aproveite a estadia"

Em A Ilha dos Dissidentes somos apresentados a protagonista Sybil Varuna, uma garota de 16 anos, órfã desde pequena e vivendo num orfanato na cidade Kali, uma zona de guerra. Ao ser levada para um campo de refugiados, ela acaba sendo a única sobrevivente de um naufrágio e é descoberto que ela é uma anômala. Sybil acaba sendo adotada por uma família na cidade de Pandora, onde somente vivem anômalos. Sua vida parece melhorar quando encontra uma boa família e novos amigos na escola, mas como nada que é bom dura para sempre...

Resenha: Supernova - O Encantador de Flechas de Renan Carvalho

Título: Supernova - O Encantador de Flechas
Série: Supernova #1
Autor: Renan Carvalho
Editora: Novo Conceito
Selo: Novas Páginas
Gênero: Distopia, Fantasia, Romance
Ano: 2015
Páginas: 440
Sinopse: Imersa em uma ditadura implacável, a isolada cidade de Acigam sofre com a ameaça da guerra civil. De um lado, a Guilda, um grupo que utiliza os ensinamentos da Ciência das Energias para exigir direitos para a população. Do outro, um governo tirano, resguardado por soldados especialistas em aniquilar magos — nome vulgar dado aos praticantes da tal ciência. No meio desse conflito vive Leran, que, após ser tragado para a rebelião, tenta aprender mais sobre sua misteriosa habilidade de encantar objetos com a energia dos elementos. Com uma narrativa envolvente e reviravoltas incríveis, Supernova: O Encantador de Flechas é um livro que vai arrebatar os fãs de fantasia.

"Vou defender todos os que são reprimidos por esse governo tirano. Eu me vingarei! Pagarão caro pelo que fizeram comigo e com minha família. Agora sou um mago, posso lutar. Desenvolvi a minha própria especialidade e a aprimorarei ao máximo. Farei o governo tremer apenas ao ouvir sobre mim... Ao ouvir sobre o Encantador de Flechas."

Primeiramente, devo deixar claro que escrever essa resenha foi bem difícil. Primeiro porque quando gosto muito de um livro, tenho dificuldade de descrever meus sentimentos sobre o mesmo. Segundo, era tanta informação e tanta coisa que eu queria comentar sobre ele, que a resenha ficaria gigante (e olha que já está grande!). Terceiro, várias das coisas que eu queria comentar eram spoiler e por isso tive que me conter e falar o mínimo possível sobre a história. O quarto motivo é mais um pedido de desculpas pelo tamanho da postagem, que contará com ilustrações que encontrei no site e Face do Renan e que não resisti e tive que colocar aqui rs (PS: as ilustrações da postagem não constam no livro. As do livros são outras em preto e branco).

"O fato de vivermos isolados do mundo, presos dentro dos muros, não os incomoda. Afinal, nenhum deles teve a oportunidade de conhecer algo lá fora. Não parece que têm vontade de mudar as coisas. Na verdade, nem sabem que a vida pode ser diferente... mas eu sei. Essa mediocridade não é para mim."

Li no Kindle #13: The Program de Suzanne Young

Título: The Program
Autora: Suzanne Young
Editora: Simon Pulse
Gênero: Distopia, Romance
Ano: 2013 
Páginas: 416
Idioma: Inglês
Compre na Amazon
Sinopse: Sloane sabe melhor sobre chorar na frente de qualquer pessoa. Com o suicídio agora sendo uma epidemia internacional, uma explosão levou-a até o The Program, o único tratamento comprovado. Os pais de Sloane já perderam um filho; Sloane sabe que deve fazer de tudo para continuar viva. Ela também sabe que todos que passaram pelo The Program voltaram como uma lousa em branco. Porque a depressão se foi—assim como as memórias. Sob constante vigilância em casa e na escola, Sloane coloca sua cara de brava e mantém seus sentimentos enterrados enquanto ainda pode. A única pessoa com quem pode ser ela mesma é James. Ele prometeu manter ambos seguros e fora do tratamento, e Sloane sabe que o amor deles é forte o suficiente para suportar qualquer coisa. Mas, apesar das promessas que fizeram um ao outro, está ficando cada vez mais difícil esconder a verdade. Ambos estão cada vez mais fracos. A depressão está corroendo. E THE PROGRAM ESTÁ VINDO ATRÁS DELES. [Sinopse retirada do blog Livros e Citações]

The Program é uma distopia diferente da qual estamos habituadas por aí. Ele me lembrou um pouco a série Slated e Delirium. Da série Slated eu só li o primeiro volume, Reiniciados e a trama de apagar a mente das pessoas me fez recordar dele. E em Delirium, onde o amor é uma doença, nesse caso, temos a depressão como uma doença epidêmica, onde há um tratamento para ela. É um pouco similar a ideia dos dois livros que citei, mas de forma bem diferente, então em nenhum momento quis fazer comparações. 

Na primeira parte da história somos apresentados a protagonista Sloane, uma adolescente de 17 anos. Seu irmão cometeu suicídio dois anos atrás. Sua melhor amiga teve sua memória apagada e não se lembra dela. Seu amigo se suicida. Vários outros estudantes e conhecidos são levados ao programa e tem sua mente apagada ou se matam. Ela e seu namorado, James, estão na mira do Programa e qualquer deslize, qualquer sinal de depressão, selará o destino deles, da mesma forma que aconteceu com seus amigos. Tudo que eles têm que fazer é esperar completarem 18 anos para não serem alvos do Programa, pois nessa idade eles têm liberdade de escolha. Mas com tantas perdas a seu redor, fica cada vez mais difícil fingir estar bem. Eles estão cada vez mais perto de terem suas memórias apagadas.

"... algumas coisas são melhores deixadas no passado. E o que é verdadeiro está destinado a se repetir. "

Resenha: O Doador de Memórias e A Escolhida de Lois Lowry

Título: O Doador de Memórias
Autora: Lois Lowry
Editora: Arqueiro
Ano: 2014
Gênero: Distopia
ISBN: 978-85-8041-299-4
Páginas: 190
Compare preços
Sinopse: Em O doador de memórias, a premiada autora Lois Lowry constrói um mundo aparentemente ideal onde não existem dor, desigualdade, guerra nem qualquer tipo de conflito. Por outro lado, também não há amor, desejo ou alegria genuína. Os habitantes de uma pequena comunidade, satisfeitos com a vida ordenada, pacata e estável que levam, conhecem apenas o presente – o passado e todas as lembranças do antigo mundo lhes foram apagados da mente. Um único indivíduo é encarregado de ser o guardião dessas memórias, com o objetivo de proteger o povo do sofrimento e, ao mesmo tempo, ter a sabedoria necessária para orientar os dirigentes da sociedade em momentos difíceis. Aos 12 anos, idade em que toda criança é designada à profissão que irá seguir, Jonas recebe a honra de se tornar o próximo guardião. Ele é avisado de que precisará passar por um treinamento difícil, que exigirá coragem, disciplina e muita força, mas não faz ideia de que seu mundo nunca mais será o mesmo. Orientado pelo velho Doador, Jonas descobre pouco a pouco o universo extraordinário que lhe fora roubado. Como uma névoa que vai se dissipando, a terrível realidade por trás daquela utopia começa a se revelar.

Hey leitores! Como vocês estão? Por aqui, uma loucura como sempre, rs...

Hoje vou falar dessa série de sucesso mundial, O doador de memórias. Li os dois primeiros livros: 'O doador de memórias' e 'A escolhida'. Vou falar dos dois nesta resenha, mas separadamente. Pois apesar de ser uma série, são livros com histórias distintas. E também não vou falar do meu modo habitual, vou tentar ser sucinta. Vamos lá!

Em O doador, vou começar justificando a minha demora ao ler este livro (que na verdade possui 185 páginas, pois nas 5 últimas inclui uma entrevista com a atriz e cantora Taylor Swift - que faz a personagem Rosemary, na adaptação de O doador para o cinema).

Eu não sou muito fã de distopias, mas vez ou outra dou uma chance. E como o burburinho em torno desta série foi tão grande, por ele ser um clássico nos Estados Unidos, (apesar de ter sido banido de algumas escolas americanas, por conter "temas maduros como suicídio e eutanásia" - foi o que li por aí.), pela premiada autora Lois Lowry, e também por virar filme... resolvi apostar. Mas a leitura não fluía. Eu demorei a embarcar na loucura do mundo criado pela Lowry.

Li no Kindle #12: Angelfall de Susan Ee

Título: Angelfall
Série: Penryn & the End of Days #1
Autora: Susan Ee
Gênero: Young Adult, Sobrenatural, Distopia, Fantasia, Pós Apocalíptico.
Editora: Marshall Cavendish
Ano: 2012
Páginas: 284
Compre o e-book (em inglês) na Amazon
Sinopse: Já se passaram seis semanas desde que os anjos do apocalipse desceu para demolir o mundo moderno. Gangues de rua governar o dia, enquanto o medo e a superstição governar a noite. Quando anjos guerreiros voar com uma garotinha indefesa, ela dezessete anos de idade, irmã Penryn fará de tudo para recuperá-la. Qualquer coisa, inclusive a realização de um acordo com um anjo inimigo. Raffe é um guerreiro que se encontra quebrada e sem asas na rua. Depois de séculos de luta contra suas próprias batalhas, ele se encontra a ser resgatado de uma situação desesperada por um adolescente carente de metade. Viajando através de um escuro e torcida norte da Califórnia, eles têm apenas um ao outro para contar para a sobrevivência. Juntos, eles viajam em direção a fortaleza dos anjos, em San Francisco, onde ela vai arriscar tudo para salvar sua irmã e ele vai colocar-se à mercê de seus maiores inimigos para que a possibilidade de ser feita toda de novo.

Em Angelfall, a Terra foi atacada pelos Anjos. Não se sabe o motivo, mas o mundo atual é de puro medo. De dia, gangues tomam conta das ruas. De noite, o medo do desconhecido prevalece.

Nesse mundo pós-apocalíptico, Penryn, de 17 anos, tenta sobreviver com sua mãe e irmã Paige de 7 anos. Seu pai as abandonou e desde então, sua mãe parece ter pedido a sanidade mental. Sua irmã sofreu um “acidente” misterioso aos 2 anos e desde então segue em uma cadeira de rodas. Penryn é quem cuida delas e vai em busca de comida, que é escassa, e elas estão sempre mudando de lugar, para evitar ataques. Até que um dia, em uma dessas mudanças, elas se deparam com 5 anjos lutando contra outro anjo, Raffe. E no fim das contas, Paige é raptada por um deles, enquanto Raffe perde suas asas e fica próximo da morte. Penryn acredita que a única chance de encontrar sua irmã é salvando Raffe e fazendo-o ajudá-la. 

— Os anjos são criaturas violentas.
— Sim, eu percebi. Costumava pensar neles todos doces e gentis.
— Por que acha isso? Mesmo na sua Bíblia, somos anunciantes de desgraças, dispostos e capazes de destruir cidades inteiras. Só porque às vezes alertamos um ou dois de antemão não faz de nós altruístas.

Resenha: A Torre Acima do Véu de Roberta Spindler

Título: A Torre Acima do Véu
Autora: Roberta Spindler
Editora: Giz Editorial
Gênero: Distopia, Pós-Apocalíptico 
Ano: 2014
Páginas: 272
Sinopse: "Quando uma densa e venenosa névoa surge misteriosamente, pânico e morte tomam conta do planeta. Os poucos sobreviventes se refugiam no topo dos megaedifícios e arranha-céus das megalópoles. Acuados, vivem uma nova era de privações e sob o ataque constante de seres assustadores, chamados apenas de sombras. Suas vidas logo passaram a depender da proteção da Torre, aquela que controla os armamentos e a tecnologia que restaram. Cinquenta anos se passam, na megacidade Rio-Aires, Beca vive do resgate de recursos há muito abandonados nos andares inferiores, junto com seu pai e seu irmão. A profissão, perigosa por natureza, torna-se ainda mais letal quando ela participa de uma negociação traiçoeira e se vê cada vez mais envolvida em perigos e segredos que ameaçam muito mais do que sua vida ou a de sua família."

Comprei A Torre Acima do Véu no seu lançamento na Bienal de SP em 2014 e já estava empolgada para ler, bem antes disso, quando soube do enredo. Conheci a Roberta pessoalmente e autografei meu livro. Mas só tive tempo para ler nas férias, pois não tinha muitos livros de parceria pra ler. É muito legal ver uma autora nacional abordando gêneros que eu tanto adoro.


Num futuro talvez não tão distante assim, a Terra foi “atacada” por uma névoa misteriosa que dizimou boa parte da humanidade. Aqueles que sobreviveram, agora vivem em altos arranha-céus e megaedifícios, acima da névoa. A vida é melhor para alguns, aqueles que estão numa hierarquia mais alta, mas há aqueles que ainda sofrem para sobreviver. Alguns daqueles que não conseguiram fugir da névoa se transformaram em criaturas horrendas. Eles foram chamados de Sombras. Os animais também sofreram mutações e são criaturas tão ruins ou piores que os Sombras. Outros humanos, nascidos depois da névoa, adquiriram habilidades sobre-humanas, como velocidade, força, vidência, dentre outros e foram chamados de Alterados.

Resenha: A Formatura de Joelle Charbonneau

Título: A Formatura
Série: O Teste #03 
Autora: Joelle Charbonneau
Editora: Única
Gênero: Distopia
Ano: 2014
Páginas: 320
Sinopse: O futuro nunca foi tão incerto e desesperador. Cia Vale jamais imaginaria que as coisas pudessem chegar a esse ponto. Ela tem uma importante missão: liderar as ações para a verdadeira reconstrução do mundo pós-guerra, um caminho sem volta. Agora, ela é a peça-chave para concretizar o plano de pôr fim ao Teste, para o bem das pessoas. Diante de um horizonte cheio de cicatrizes brutais, uma guerra prestes a começar e um governo cruel e corrompido, Cia não tem escolha a não ser se preparar para chegar às últimas consequências – se for preciso. Será que seus colegas a seguirão para a batalha final? O amor de Tomas será forte o suficiente para aceitar e sobreviver à prova mais difícil de suas vidas? Os riscos são maiores do que nunca, e para Cia só resta confiar nos próprios instintos.

Essa resenha NÃO POSSUI SPOILER dos anteriores nem desse volume.
Quando termino, porém, o desenho do centro do circulo ligeiramente oval é inconfundível: dois raios cruzados. Um símbolo de poder. Da eliminação da ignorância. E de uma rebelião que tem de superar probabilidades absurdas para triunfar. Um símbolo que combina meu passado com meu futuro. E chegou a hora de esse futuro começar.

Inicialmente tive medo de ler esse livro, porque todas as trilogias e séries que tenho lido ultimamente tem tido finais medianos ou ruins, não alcançando minhas expectativas. Então era normal me sentir ansiosa, mas também com o pé atrás em relação a esse livro, principalmente pelo fato de ter favoritado os dois anteriores e a trilogia ter se tornado uma das minhas favoritas, apenas com dois livros. Ainda bem que, pra mim, esse livro não sofreu da maldição de tantos que tenho li ultimamente.

As escolhas com que me deparo, agora, são as mais importantes da minha vida.
Estou assustada? Estou. Como a aluna mais nova da universidade, acho difícil acreditar que minhas ações possam mudar o curso da história do meu país. [...] No entanto, não existe outro jeito. As probabilidades são que eu fracasse, mas mesmo assim preciso tentar.

Dessa vez Cia receberá uma tarefa que mudará seu rumo, sua vida. Se ela decidir ir em frente, ela terá que descobrir em quem confiar, porque a tarefa é muito grande e importante para ser feita apenas por ela. Mas confiar em alguém se torna cada dia mais difícil e confiar na pessoa errada pode lhe custar a vida.

Resenha: O Que Restou de Mim de Kat Zhang

Título: O Que Restou de Mim
Série: As Crônicas Híbridas #01
Autora: Kat Zhang
Editora: Galera Record
Gênero: Young Adult, Distopia, Fantasia
Ano: 2014
Páginas: 320
Compare preços
Sinopse: Addie e Eva são híbridas – duas almas no mesmo corpo. Em sua realidade, todos nascem assim – mas, ainda na infância, uma das almas torna-se dominante. Mas isso nunca acontecia com as duas. Considerados instáveis e perigosos, os híbridos foram perseguidos e eliminados das Américas. E quando o segredo delas é ameaçado, Eva e Addie descobrirão da pior forma que há muito mais sobre os híbridos do que os noticiários de TV e os livros de história contam.

O Que restou de Mim se passa em um mundo onde as pessoas nascem com duas almas e ainda em criança devem passar pela “definição” de qual é a alma dominante e qual a recessiva. Dentre elas, apenas a dominante é que poderá restar naquele corpo, enquanto a recessiva deverá desaparecer para sempre. Quando isso não acontece, a pessoa se torna híbrida, o que nessa sociedade é considerado instável e perigoso e por isso são perseguidos e sabe-se lá às consequências para aqueles que são descobertos.

Quanto mais minha força diminuía, mais ferozmente eu lutava para ficar, avançando de todas as maneiras que podia, tentando convencer a mim mesma de que não desapareceria. Addie me odiava por isso. Eu não conseguia evitar. Lembrava da liberdade que costumava ter; nunca de forma completa, é claro, mas me lembrava de quando eu podia pedir nossa mãe um copo d’água, um beijo quando caíamos, um abraço. 

Eva e Addie nasceram no mesmo corpo, mas de alguma forma não conseguem se definir. Durante anos, médicos e especialistas tentaram tratamentos para que a alma dominante finalmente tomasse conta daquele corpo. Até que elas chegam próximas da adolescência e todos acreditam que Addie é a única alma que restou e que Eva não mais existe, mas elas escondem de todos a verdade: Eva ainda está ali, mesmo que não possa mais ter controle do corpo como Addie e ninguém pode descobrir que elas se tornaram híbridas, porque as consequências podem ser fatais.
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