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Lançamentos de Maio: Editora Seguinte

Olá pessoal! A Editora Seguinte está com dois lançamentos (super desejados por mim há muito tempo) bem interessantes para o mês de maio! Vamos conhecê-los? Comentem aí o que acharam das opções!!


A MELODIA FEROZ (MONSTROS DA VIOLÊNCIA, VOL. 1), DE VICTORIA SCHWAB
(Previsão de lançamento: 24 de maio)

"Muitos humanos são monstros. E muitos monstros sabem se passar por humanos."
Kate Harker e August Flynn vivem em lados opostos de uma cidade dividida entre Norte e Sul, onde a violência começou a gerar monstros de verdade. Eles são filhos dos líderes desses territórios inimigos e seus objetivos não poderiam ser mais diferentes. Kate sonha em ser tão cruel e impiedosa quanto o pai, que deixa os monstros livres e vende proteção aos humanos. August também quer ser como seu pai: um homem bondoso que defende os inocentes. O problema é que ele é um dos monstros, capaz de roubar a alma das vítimas com apenas uma nota musical. Quando Kate volta à cidade depois de um longo período, August recebe a missão de ficar de olho nela, disfarçado de um garoto comum. Não vai ser fácil para ele esconder sua verdadeira identidade, ainda mais quando uma revolução entre os monstros está prestes a eclodir, obrigando os dois a se unir para conseguir sobreviver.

Lançamentos de Abril: Editora Seguinte

E aí pessoal, como estão? A Editora Seguinte vem com três novidades ótimas para esse mês de abril!! Vamos conferir os lançamentos? Não esqueçam de comentar quais vocês não veem a hora de ter/ler! PS: Eu quero muitoooo O Ceifador rs.



O Ceifador de Neal Shusterman. A humanidade venceu todas as barreiras: fome, doenças, guerras, miséria… Até mesmo a morte. Agora os ceifadores são os únicos que podem pôr fim a uma vida, impedindo que o crescimento populacional vá além do limite e a Terra deixe de comportar a população por toda a eternidade. Citra e Rowan são adolescentes escolhidos como aprendizes de ceifador — um papel que nenhum dos dois quer desempenhar. Para receberem o anel e o manto da Ceifa, os adolescentes precisam dominar a “arte” da coleta, ou seja, precisam aprender a matar. Porém, se falharem em sua missão — ou se a cumplicidade no treinamento se tornar algo mais —, podem colocar a própria vida em risco.

Apostas da Editora Seguinte para 2017

Oi pessoal, como estão? A Editora Seguinte postou na sua fanpage quais serão os lançamentos do primeiro semestre desse ano, dentre eles continuações de séries, novas séries e livros únicos. Vamos conhecer quais são esses lançamentos?

PS: a maioria dos lançamentos ainda não possuem capa e/ou título nacional.


Continuações de Séries:
  • A Prisão do Rei (A Rainha Vermelha #3) de Victoria Aveyard
  • A Traidora do Trono (A Rebelde do Deserto #2) de Alwyn Hamilton 
  • Crystal Storm (A Queda dos Reinos #5) de Morgan Rhodes
  • The Shadow Hour (Trilogia Echo #2) de Melissa Grey

Resenha: A Coroa de Kiera Cass

Título: A Coroa
Série: A Seleção # 5
Autora: Kiera Cass
Gênero: Romance, Young Adult
Editora: Seguinte
ISBN: 9780062459965
Ano: 2016
Páginas: 310
Classificação: 3 de 5 
Sinopse: Em ''A Herdeira'', o universo de A Seleção entrou numa nova era. Vinte anos se passaram desde que America Singer e o príncipe Maxon se apaixonaram, e a filha do casal é a primeira princesa a passar por sua própria Seleção. Eadlyn não acreditava que encontraria entre os trinta e cinco pretendentes do concurso um companheiro de verdade, muito menos o amor verdadeiro. Mas às vezes o coração prega peças e agora Eadlyn precisa fazer uma escolha muito mais difícil - e importante - do que esperava.

É sempre difícil pra mim ler continuações. Porque eu quase nunca lembro de detalhes do livro anterior para que a leitura flua bem. Foi esse o caso de A Coroa. Meu problema é que eu não lembrava mais quem era quem dentre os garotos que participam da seleção. Mas, aos poucos, eu fui conseguindo lembrar de um ou outro, os que eu mais gostava.

Eadlyn está suportável nesse livro (eu não gostava dela no livro anterior) devido aos acontecimentos finais e a bagagem que recai sobre ela. Na verdade, ela deixa seu lado arrogante pra trás e eu finalmente consigo me ver (quase) torcendo por ela. Continuei gostando especialmente de Kile, mas também de Erik e Henri. Rever Maxon e America, foi um dos momentos agradáveis da leitura, mas devo dizer que eles pouco apareceram e não sobressaíram como deveriam.  

Não é que eu não saiba o que estou procurando. É que não estava preparada para procurar.

Algo que me incomodou bastante foi o fato de, para mim pelo menos, ter ficado claro desde o início desse segundo livro da história de Eadlyn, que ela não havia se apaixonado (nem estava perto disso) por nenhum dos candidatos, isso até o meio do livro, quando do nada, dá um estalo, acontece uma troca de olhares e “bum”, ela se vê apaixonada por alguém. Achei algo muito instantâneo, porque não consegui ver esse sentimento surgir, pelo menos não pelo lado dela e não gostei disso. Do nada ela acha que encontrou sua alma gêmea (me poupe!).

Resenha: A Sereia de Kiera Cass

Título: A Sereia
Autora: Kiera Cass
Gênero: Literatura Fantástica, Romance
Editora: Seguinte
Ano: 2016
Páginas: 320
Compare preços
Classificação: 4 de 5

Sinopse: Anos atrás, Kahlen foi salva de um naufrágio pela própria Água. Para pagar sua dívida, a garota se tornou uma sereia e, durante cem anos, precisa usar sua voz para atrair as pessoas para se afogarem no mar. Kahlen está decidida a cumprir sua sentença à risca, até que ela conhece Akinli. Lindo, carinhoso e gentil, o garoto é tudo o que Kahlen sempre sonhou. Apesar de não poderem conversar — pois a voz da sereia é fatal —, logo surge uma conexão intensa entre os dois. É contra as regras se apaixonar por um humano, e se a Água descobrir, Kahlen será obrigada a abandonar Akinli para sempre. Mas pela primeira vez em muitos anos de obediência, ela está determinada a seguir seu coração.

“Uma menina misteriosa.
O garoto de seus sonhos.
A Água entre eles.”

Água. Com letra maiúscula, pois ela vive. A Água sente raiva, sente tristeza, ciúmes... mas o principal, sente fome. Fome que precisa ser sanada, antes que seja tarde demais e toda a humanidade sofra com seu descontrole. E é por isso que elas existem, as sereias. Para ajudar a matar a fome de sua mãe,  a Água, com pessoas. Elas cantam e afundam barcos e navios em determinados intervalos de tempo. Centenas tem que morrer para salvar milhões, essa é a filosofia. Essas garotas são as filhas da água, obrigadas a servir a ela e ao propósito maior. Quando o navio onde Khalen viaja com a família afunda em uma tempestade e a garota acha que morrerá, acontece a maior reviravolta de sua vida. Ela se vê sendo conduzida ao fundo do mar por três belas moças. E quando finalmente entende, a escolha está clara: Ela morre ou vive cem anos servindo a Água, para depois receber de volta sua liberdade. E ela escolhe, quase pede, para que a Água a acolha. Khalen aprende rápido e torna-se exemplar: Nunca falar, obedecer, mudar-se constantemente, estar sempre próxima ao mar. No entanto, algo, ou melhor alguém, a faz começar a questionar sua existência e sua lealdade. Akinli, o garoto simples, da biblioteca e dos bolos. Após viver dessa forma mais de oitenta anos, ela sabe ser totalmente impossível qualquer envolvimento com um humano. E mesmo assim, persiste. Terá que ser forte para tentar ter um futuro ao lado do garoto que ama: Lutar contra sua salvadora, a Água, contra tudo o que conhece. E contra algo mais.

Minha relação com a Kiera Cass não é enlouquecida, mas é bastante agradável. Não sou fã de A Seleção, mas li todos os livros e gostei, no geral. Então, já fiquei bastante ansiosa quando ouvi falar desse livro. Primeiro por ser dela e depois pela premissa curiosa e instigante. A escrita da autora é leve e fluida.

Resenha: A Rainha Vermelha de Victoria Aveyard

Título: A Rainha Vermelha
Série: A Rainha Vermelha #1
Autora: Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765695
Gênero: Distopia, Young Adult, Fantasia
Ano: 2015
Páginas: 424
Classificação: 4.5 de 5
Sinopse: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.

Em A Rainha Vermelha as pessoas são divididas entre a cor de seu sangue: os Vermelhos são as pessoas comuns, que nesse mundo, tem que trabalhar duro para não morrer de fome. Suas opções são ir para a guerra aos 18 anos ou ser aprendiz de alguém, terminar o aprendizado e ter um trabalho que o livre de se alistar. Os Prateados são os que detêm poder, os nobres. Eles têm diversos poderes, desde telecinese à força extrema. A família real é Prateada e comanda o reino. 

“O sangue deles é uma ameaça, um aviso, uma promessa. Não somos iguais e jamais seremos.“ 

Mare Barrow vem de uma família de Vermelhos e ela não é aprendiz porque não sabe fazer nada e por isso vive “roubando” as pessoas sorrateiramente para manter a família, que na verdade nem aceita as coisas que ela faz. Ela será levada quando completa 18 anos para a guerra. Sua irmã mais nova é aprendiz e é quem salvará a família de verdade. Seus 3 irmãos estão na guerra, seu pai anda em uma cadeira de rodas depois de ser ferido na guerra e a mãe cuida da casa. 

Mare acaba encontrando a “oportunidade” de salvar sua família e um amigo, quando descobre ter poderes assim como os prateados e passa a virar um fantoche para o rei. Grandes serão as consequências que essa revelação trará, não só para a vida de Mare, mas para o mundo em que ela vive.

“E nós vamos nos levantar. Vermelhos como a aurora.”

A Rainha Vermelha virou burburinho no exterior muito antes de ser lançado e não é à toa. É difícil falar nele sem lembrar duas séries de livros: A Seleção e Jogos Vorazes. Não estou querendo comparar nenhuma das obras, apenas dizer que havia momentos em que eu recordava das duas séries, sejam em momentos de batalhas em arenas, de uma revolução ou da menina pobre, que vive em um lugar segregado, que foi pra um castelo com príncipes e reis. Mas são poucas as semelhanças, se é que realmente há alguma.

Resenha: A Cidade Murada de Ryan Graudin

Título: A Cidade Murada
Autora: Ryan Graudin
Editora: Seguinte
Gênero: Ficção Realista, Young Adult, Distopia
ISBN: 9788565765633
Ano: 2015
Páginas: 400
Classificação: 4 de 5
Sinopse: A Cidade Murada é um terreno com ruas estreitas e sujas, onde vivem traficantes, assassinos e prostitutas. É também onde mora Dai, um garoto com um passado que o assombra. Para alcançar sua liberdade, ele terá de se envolver com a principal gangue e formar uma dupla com alguém que consiga fazer entregas de drogas muito rápido. Alguém como Jin, uma garota ágil e esperta que finge ser um menino para permanecer em segurança e procurar sua irmã. Mei Yee está mais perto do que ela imagina: presa num bordel, sonhando em fugir… até que Dai cruza seu caminho. Inspirado num lugar que existiu, este romance cheio de adrenalina acompanha três jovens unidos pelo destino numa tentativa desesperada de escapar desse labirinto.

Existem três regras para sobreviver na Cidade Murada. Corra rápido. Não confie em ninguém. Ande sempre com uma faca.
Baseado na cidade Kowloon, que existiu em Hong Kong até os anos 90, A Cidade Murada conta a história de três pessoas: Dai, Jin e Mei Yee. A incógnita fica por conta de Dai, pois não sabemos exatamente o que ele quer na Cidade Murada, enquanto que os planos de Jin são claros, ela quer encontrar a irmã mais velha que foi vendida para um bordel pelo próprio pai. Já Mei Yee, a que vive no bordel, apenas vive e convive com essa vida no dia a dia, não há mais nada o que fazer. É então que o destino dos três se entrelaça e vamos descobrindo um pouco mais de cada um e o que planejam.

[...] me falava desse lugar, a Cidade Murada de Hak Nam. Uma mistura dos ingredientes mais sombrios da humanidade - ladrões, prostitutas, assassinos, viciados - em dois hectares e meio. O inferno da terra, ele dizia. Um lugar tão implacável que nem mesmo a luz do sol tinha coragem de entrar.

Resenha: A Herdeira de Kiera Cass

Título: A Herdeira
Série: A Seleção #4
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765657
Gênero: Romance, Young Adult
Ano: 2015
Páginas: 361
Nota: 3
Sinopse: No quarto volume da série que já vendeu mais de 500 mil exemplares no Brasil, descubra o que vem depois do “felizes para sempre”. Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.

A Herdeira se passa 20 anos após os acontecimentos de A Escolha e é o quarto livro da série A Seleção. É impossível falar sobre ele, sem dar spoiler dos anteriores, até porque o próprio título já é um spoiler pra quem não leu a série. Mas não se preocupe, não há spoiler de A Herdeira

Depois de ficarem juntos em A Escolha, America e Maxon se tornam rei e rainha antes do previsto, devido aos acontecimentos finais. Vinte anos mais tarde eles têm 4 filhos e a mais velha, Eadlyn (que raios de nome é esse?) será a nova rainha. Ela tem um irmão gêmeo, mas por ter nascido 7 minutos antes dele, a sucessão do trono será sua e Illéa terá pela primeira vez uma governante mulher. 

"Por acaso não sabiam quem eu era e para que haviam me treinado? Eu era Eadlyn Schreave. Nenhuma pessoa era tão poderosa quanto eu."

Preciso admitir que o início da história já me fez ficar com o pé atrás com a protagonista. Em certos momentos ela parecia uma menina mimada que se achava o último biscoito do pacote. Outra coisa que me incomodou inicialmente foi o motivo pra ter outra seleção. Ela surge da seguinte forma: após Maxon acabar com o sistema de castas durante seu reinado, as coisas parecem estar indo bem, até que nos últimos anos elas começam a sair do controle, com algumas pessoas tendo certos preconceitos com outras por algo que já foi “extinto”. Para acalmar o povo, Maxon acredita que uma seleção para escolher o marido de sua filha e futura rainha é o ideal. 

Por nascer com essa responsabilidade, Eadlyn deveria ser uma personagem forte, confiante, determinada, dentre outras várias qualidades, mas ela é prepotente. Como tem esse gênio forte e é independente, ela fica indignada com a ideia de uma seleção para escolher seu marido e fará de tudo para sabotar sua seleção.

Resenha: A Escolha de Kiera Cass

Título: A Escolha
Série: A Seleção #3
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Gênero: Romance, Distopia
Ano: 2014
Páginas: 352
Sinopse: A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer. Desde a primeira página da seleção, este best-seller #1 do New York Times capturou os corações dos leitores e os levou em uma viagem cativante ... Agora, em A Escolha, Kiera Cass oferece uma conclusão satisfatória e inesquecível, que vai manter os leitores suspirando sobre este eletrizante conto de fadas muito depois da última página é virada.

Lute America, Você talvez não queria lutar pelas mesmas coisas que a maioria deseja, como dinheiro e sucesso. Ainda assim, lute. Não importa o que você deseja, America, vá atrás com todas as suas forças.

Quem leu minhas resenhas dos livros anteriores, sabe que não morro de amores pela série. Acredito que o motivo básico é que me senti enganada, porque fui atrás de uma distopia e me vi num romance. Não sabia o que esperar do final, porque tenho tido muitas decepções com finais de série e como já não sou fã dessa, não criei expectativas quanto ao final, o que foi uma boa escolha. Eu apenas me desesperei para ler logo com medo de saber spoiler pelas redes sociais (peguei trauma disso) e então, assim que pude li em e-book mesmo!

- Não vou mais tolerar ninguém dizendo com quem devo ou não devo me casar! É com a minha vida que vocês estão brincando!
- E já faz anos que o palácio brinca com a vida dos outros. Cresça, Maxon. Você é o príncipe. Se você quer a maldita coroa, então fique com ela. Só que esse privilégio traz responsabilidades.

Resenha: A Elite de Kiera Cass



Título: A Elite
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765121
Ano: 2013
Páginas: 360
Sinopse: A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Só uma se casará com o príncipe Maxon e será coroada princesa de Illéa. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com Maxon, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego, e não consegue se imaginar com mais ninguém. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto, dominada pelas memórias da vida que eles planejavam ter juntos. America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher. E justo quando America tem certeza de que fez sua escolha, uma perda devastadora faz com que suas dúvidas retornem. E enquanto ela está se esforçando para decidir seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo — e seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz.

Era impossível. Eu tinha que escolher. Aspen ou Maxon? Mas como decidir entre duas boas opções? Como decidir, se qualquer escolha deixaria parte de mim destruída? Me consolei com o pensamento de que ainda tinha tempo. Eu ainda tinha tempo.
Não contém spoiler! Em A Elite, America está certa de que gosta de Maxon e que pode vir a escolhê-lo, mas com uma reviravolta, ela acaba se afastando de Maxon e se aproximando de novo de Aspen. E isso a faz ficar dividida entre os dois, o livro inteiro.

A Seleção continua entre as 6 competidoras que sobraram e vai ficando cada vez mais acirrada. Elas terão que se empenhar mais para saírem vencedoras. Finalmente temos troca de tapas e briga entre as meninas! Por favor, demorou até demais pra isso acontecer, afinal, deixar várias garoas sob o mesmo teto atrás da mesma coisa só pode dar em briga né rs.

A partir de certa parte da história começa a ficar claro que America terá uma concorrente à altura e uma possível nova paixão para Maxon. Além disso, ela terá que enfrentar a fúria do rei que acredita que ela seja a pior candidata do pacote! 

— Como é amar?
— É a coisa mais maravilhosa e terrível que pode acontecer com você - afirmou com simplicidade - Você sabe que encontrou algo incrível e quer levá-lo para sempre consigo. E um segundo depois de ter aquilo, você fica com medo de perder.

Meu ódio por Celeste triplicou nesse livro, que personagem desprezível! Meu estresse com America também foi grande em vários momentos, esse troca-troca que ela faz entre Maxon e Aspen me irrita, a indecisão entre quem escolher e seu jeito me tiraram do sério algumas vezes. Até Maxon me estressou um pouco ao ficar com outras meninas, mas de certa forma eu entendi que ele, por não ter certeza de que America iria decidir ficar com ele, teve que conhecer mais a fundo as outras meninas porque afinal ele teria que escolher entre elas em breve.

Uma das coisas que me incomoda na trilogia é a falta de informação em relação a algumas coisas. Os ataques dos rebeldes é umas das coisas mais interessantes na história pra mim e não é abordado muito nos livros. Até que de certa forma em A Elite deu para seguir um novo rumo e ter uma ideia abstrata do porque dos ataques, ou mais exatamente, o que eles querem no palácio. Eu só gostaria que a autora explicasse mais sobre quem são os rebeldes, o que eles querem e como conseguem tão facilmente invadir um lugar que deveria ser cheio de segurança.

Pelo menos nesse livro foi abordado um pouco sobre Gregory Illéa, o fundador das castas e o motivo dele ter criado esse sistema injusto no país.

No fim do livro, finalmente parece que America decide o caminho que quer seguir e com quem quer ficar. Mas só saberemos realmente se isso acontecerá no próximo livro, que se chamará The One. Espero que a autora aborde mais sobre a parte distópica do livro e dos ataques rebeldes, porque ficaram muitas perguntas sem respostas. 

Apesar de ter me estressa em várias partes, gostei mais de A Elite do que A Seleção. Espero que o último livro seja melhor que os anteriores. 




Resenha: O Príncipe de Kiera Cass



Título: O Príncipe (A Seleção #0,5)
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
ISBN: 9788580866827
Ano: 2013
Páginas: 72
Sinopse: Antes que trinta e cinco garotas fossem escolhidas para participar da Seleção... Antes que Aspen partisse o coração de America... Havia outra garota na vida do príncipe Maxon. Conto inédito e gratuito, O Príncipe não só proporciona um vislumbre dos pensamentos de Maxon nas semanas que antecedem a Seleção, como também revela mais um pouco sobre a família real e as dinâmicas internas do palácio. Você descobrirá como era a vida do príncipe antes da competição, suas expectativas e inseguranças, assim como suas primeiras impressões quando as trinta e cinco garotas chegam ao palácio. É uma leitura indispensável a todos que terminaram A Seleção e ficaram querendo mais! Ao final, contém os dois primeiros capítulos de A Elite, segundo volume da trilogia. O Príncipe é um conto do ponto de vista do príncipe Maxon e que se passa antes do primeiro livro da série. Nele, vamos sabendo o que ele pensa sobre a seleção, dentre outras coisas. Também passamos a conhecer um pouco mais do rei e da rainha, que pouco aparecem em “A Seleção”.

Meu pai era rígido, era como uma espada afiada pela pressão de governar um país que sobrevivia a guerras e ataques rebeldes constantes. Minha mãe era como um cobertor, compassiva devido à infância carente e sempre buscando proteger e reconfortar.
Faltam apenas poucos dias para que a Seleção comece e a pressão está toda em cima de Maxon para agir com naturalidade e bem diante das câmeras. Seu pai é bem rígido e não o deixa relaxar ou respirar em relação a nada e a pressão só aumente para ele.

Todo esse tempo eu pensei que a escolha seria feita pelo acaso ou então pelo des-tino... E era apenas o meu pai.
Encontrar uma garota de quem eu gostasse de verdade entre as dúzias que ele escolheu a dedo? Qual era a chance de isso acontecer?

Maxon não se sente confortável com a Seleção, principalmente depois que descobre que as 35 garotas escolhidas para participar não foram sorteadas como ele imaginava, mas sim, escolhidas dedo a dedo por seu pai, que deixou claro que algumas meninas escolhidas de castas mais baixas estão na lista apenas para diversificar um pouco.

Sua mãe é o oposto do pai, doce e bem maternal, mas ao mesmo tempo parece que não tem muito poder como o rei, por isso, ela nem se mete tanto nos assuntos da Seleção, a não ser para dar apoio ao filho, independente de sua escolha.
— E se eu não gostar de nenhuma?— Então escolha a que odiar menos. De preferência, alguma que seja útil. Não se preocupe quanto a isso. Vou ajudá-lo.
Se a intenção dele era me tranquilizar, não deu certo.
Finalmente chega o dia de conhecer as candidatas pessoalmente no palácio e é interessante ver como são as coisas por seu ponto de vista, já que em A Seleção temos o ponto de vista apenas de America. Nessa fase em que ele começa a conhecê-las já dá para ir percebendo as que ele mais se encanta e as prováveis eliminadas. 
E como se não bastasse ela ser capaz de me enfrentar e não ter medo de ser ela mesma, America tinha uma beleza impressionante.
Gostei do e-book porque pude conhecer melhor Maxon, que é um personagem que gosto na série, e saber seu ponto de vista inicial sobre algumas garotas, inclusive America. A história começa pouco antes da seleção e termina no dia em que ele conhece as meninas no café da manhã e bate um papo com cada uma individualmente. Quem gosta da série não pode deixar de ler e quem ainda vai ler a série pode ler esse conto antes ou depois do primeiro livro!

O e-book foi disponibilizado gratuitamente pela editora Seguinte em seu site, quem quiser é só se cadastrar e baixar. Está no formato “epub” que pode ser lido por alguns e-readers ou então convertido para outros formatos. O e-book conta também com capítulos iniciais de A Elite, que eu não quis ler porque vou esperar o livro sair pra ler inteiro.

Além do formato ePub, agora "O príncipe" está disponível em PDF também. Basta clicar em "folheto" lá no site: http://bit.ly/XoNOd4 

Também é possível fazer o download pelas lojas de e-book:
- Kobo/Cultura: http://bit.ly/12gVm4b


Resenha: A Seleção de Kiera Cass



Título: A Seleção
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765015
Ano: 2012
Páginas: 368
Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.


Parecia mesmo irracional limitar as opções de vida com base na ajuda que seus antepassados deram ao governo, mas as coisas eram assim. Talvez devêssemos apenas dar graças por estarmos seguros. [Pág. 41]
America é uma adolescente comum que vive em Illéa com sua mãe, pai e irmãos que pertencem a casta 5, que indica que eles são artistas. Na antiga EUA, um novo território foi criado e um sistema de castas construído. Cada família se enquadra de acordo com suas habilidades e condições financeiras. As castas vão de um (realeza) a oito (sem tetos, deficientes, viciados, etc). Com esse sistema vieram regras a serem seguidas, que vocês descobrirão ao ler o livro rs.
[...] E a ideia de entrar em um concurso que o país inteiro acompanharia só para ver um riquinho esnobe escolher a moça mais linda e sonsa do grupo para ser o rosto calado e bonito que aparecia ao lado dele na TV... era o bastante para me fazer gritar. Haveria humilhação maior? [Pág. 14]
Ela namora escondido com Aspen, que é de uma casta inferior a ela, pois é contra a lei e eles podem ser punidos se descobertos. Ela recebe uma carta para participar da Seleção que escolherá uma menina para se tornar a rainha ao lado do príncipe Maxton, mas não quer de jeito nenhum por causa de Aspen e também porque odeia essa ideia da disputa.   

America (Meri) acaba participando (óbvio) e é selecionada (algo que ela achava impossível de acontecer) entre as 35 candidatas e passa a morar no palácio junto com as outras meninas. Aos poucos ela faz amizade com uma das candidatas e deixa claro para Maxon que não gosta da seleção e que não tem chance dela se apaixonar por ele, pois seu coração já pertence a outro. Assim, os dois se tornam amigos na medida do possível.
Um mês antes, eu tinha olhado para a tv e visto uma pessoa distante, rígida e entediante; uma pessoa que, eu pensava, ninguém poderia amar. E, embora não se parecesse nem um pouco com a pessoa que eu tinha amado, ele era digno de passar a vida ao lado de alguém que o amasse. [Pág. 271-272]
Uma das coisas que mais gostei foi que America sempre achou que Maxon era mimado, arrogante e rígido, mas ao conhecê-lo de verdade ele percebe que ele é um cara gentil, com um bom coração, que se preocupa com coisas importantes e está apenas tentando encontrar alguém que seja sua parceria para o resto da vida. E assim, eu fui suspirando com o relacionamento de amizade deles que aos poucos foi crescendo para um sentimento maior um pelo outro.

- A propósito, se você não quiser que eu me apaixone, não pode ficar assim tão linda. A primeira coisa que farei amanhã será mandar suas criadas costurarem sacos de batata para você usar.
- Cala a boca, Maxon.
- Não é brincadeira. Você é bonita demais para o seu próprio bem. Quando sair, vamos ter que mandar alguns guardas para acompanha-la. Nunca sobreviverá sozinha, coitada - ele gracejou, fingindo pena.
- Não posso fazer nada - suspirei. - Não pedi para nascer perfeita - abanei-me com as mãos para mostrar que ser linda era muito cansativo.
- É, não acho que seja possível evitar.
Dei uma risada. Não notei que para Maxon aquilo não era motivo de riso. [Pág. 275]

Mas o que America não esperava era que Aspen voltasse a sua vida e arrebatasse seu coração mais uma vez. E assim, se forma o triângulo amoroso, afinal ela nunca deixou de amá-lo.

Algo que também é abordado são ataques de rebeldes ao palácio várias vezes. Não se sabem suas motivações, mas eles estão sempre contra o palácio e passam todo o ano atacando e tentando invadi-lo. Essa é uma das coisas que eu também gostaria que fosse mais abordado no livro e espero que na sequência eu tenha respostas.

Adorei os personagens criados por Kiera e meus destaques vão para as criadas de America que são adoráveis e uma delas tem uma história de vida de partir o coração. Maxon é um dos meus preferidos (isso se não for o preferido). A irmã de Meri que aparece pouco, mas me conquistou principalmente pelo relacionamento entre elas. Aspen também gostei, mas me irritou muitas vezes, assim como America. O que faltou em minha opinião foi conhecer mais a rainha e o rei que não tem destaque no livro e sobre os rebeldes.

O livro se focou na seleção das garotas, eu queria saber mais sobre essa política das castas e várias outras coisas que espero que seja abordado nos próximos livros. O final foi decepcionante pra mim, acabou tão sem graça que eu fiquei sem acreditar que acabou daquele jeito. Não gostei de ter parado onde parou para que continuasse no próximo livro. Fora isso achei a capa linda, os capítulos são curtos, a narração é em primeira pessoa e a leitura bem rápida e agradável.

Gostei do livro de modo geral, com exceção do final e também da maneira que America fica dividida por Aspen e Maxon porque não achei justo fazer isso com eles. A falta de exploração de outros assuntos além da seleção me incomodou um pouco também e por isso espero que sejam abordados esses temas nos próximos. Também acho que faltou um pouco mais de intrigas e brigas entre as meninas, afinal com tantas mulheres no mesmo lugar, sempre rolam coisas desse tipo.


A editora Seguinte fez um post no Facebook explicando a Divisão das Castas, para ver cliquem AQUI.



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