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Resenha: Jovens de Elite de Marie Lu

Título: Jovens de Elite
Série: Jovens de Elite #1
Gênero: Literatura Fantástica, YA Medieval
Autora: Marie Lu
Editora: Rocco
Páginas: 261
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Classificação: 5 de 5

Sinopse: Bestseller do The New York Times com excelente repercussão entre público e crítica, Jovens de Elite é o primeiro de uma série de fantasia ambientada na era medieval e protagonizada por jovens que desenvolvem estranhas cicatrizes e poderes especiais ao sobreviverem a uma febre que dizimou boa parte da humanidade. Entre eles está Adelina, que, após se rebelar contra o destino imposto a ela por seu pai, encontra um novo lar na sociedade secreta Jovens de Elite, vista por alguns como um grupo de heróis, por outros como seres com poderes demoníacos. Heroína ou vilã? Num mundo perigoso no qual magia e política se chocam, Adelina descobre o lado sombrio de seu coração. Da mesma autora da aclamada trilogia Legend, Marie Lu, Jovens de Elite é o início de uma saga arrebatadora. Perfeita para fãs de histórias de fantasia medieval como Game of Thrones, com vilões dignos de Star Wars e X-Men.

Adelina não é amada por ninguém, exceto sua irmã, e mesmo assim é um amor estranho. O pai, que deseja apenas livrar-se dela, sequer consegue encontrar um pretendente que a aceite. As pessoas viram o rosto quando a veem nas ruas, sentem medo, afastam-se. Tudo porque ela é uma malfetto. Uma das tantas pessoas atingidas por uma doença terrível alguns anos atrás. Seu único pecado foi sobreviver, e ficar marcada com uma cicatriz que horroriza a todos. No entanto, após tentar fugir do pai, Adelina percebe que talvez ainda haja uma saída, mesmo para alguém como ela. Os jovens de elite: Uma lenda, jovens com terríveis poderes das trevas? Fato é que Adelina descobre que ela é um deles. Ela faz parte do grupo de jovens que sobreviveram e ganharam estranhos poderes junto com suas marcas. E o seu poder especificamente, é muito especial e perigoso. Então ela busca refúgio junto aos seus, mas talvez perceba que realmente ser uma deles não será tão fácil assim. Escolhas, decisões, lutas e grandes reviravoltas. Quem sabe uma paixão, quem sabe sentimentos feridos. Adelina está recém começando a perceber o que é capaz de fazer e até onde pode ir, com ou sem poderes.

Gostei muito quando li Legend, fui com poucas expectativas e me surpreendi muito positivamente. Com esse, para minha alegria, foi o mesmo caso. É uma mudança enorme de estilo e gênero e, embora algumas características possam ser semelhantes, a autora se saiu maravilhosamente nesse salto para o desconhecido. Mostrou ser muito criativa e versátil. Aliás, mais do que criativa. A ambientação dessa história me encantou, as descrições, a arquitetura, as convenções sociais. Destaque especial para toda a questão dos poderes das personagens, achei fantástico, diferente do melhor jeito possível. A escrita é simples, mas fluida. Li muito rápido, não conseguia largar. Os capítulos não são longos, narrados ou por Adelina (primeira pessoa) ou por Rafaelle e Theren (terceira pessoa). Algo que não posso deixar de ressaltar é que a cada início de capítulo há um trecho de livro ou texto, mas nada que já exista, seriam escritos de pessoas que vivem no mundo da história. Muito legal, e além de ajudar na expectativa do que acontecerá, ajuda na ambientação.

Resenha: Cinder de Marissa Meyer

Título: Cinder
Autora: Marissa Meyer
Editora: Rocco
Gênero: Fantasia, Ficção Científica, Reconto, Young Adult
Ano: 2013
Páginas: 448
Sinopse: Num mundo dividido entre humanos e ciborgues, Cinder é uma cidadã de segunda classe. Com um passado misterioso, esta princesa criada como gata borralheira vive humilhada pela sua madrasta e é considerada culpada pela doença de sua meia-irmã. Mas quando seu caminho se cruza com o do charmoso príncipe Kai, ela acaba se vendo no meio de uma batalha intergaláctica, e de um romance proibido, neste misto de conto de fadas com ficção distópica. Primeiro volume da série As Crônicas Lunares, Cinder une elementos clássicos e ação eletrizante, num universo futurístico primorosamente construído.

Em um mundo futurístico, Cinder é uma humana/android de 16 anos. Ela é a mecânica mais reconhecida de Nova Pequim, mas suas peculiaridades fazem as pessoas se afastarem. Ela vive com sua madrasta e duas meias-irmãs. Peony é sua única amiga e boa com ela, mas Pearl, junto com a madrasta, não gosta dela. Num dia comum de trabalho ela recebe a visita do príncipe Kai para que conserte um ciborg antes do baile anual, onde há boatos de que o príncipe está em busca de uma noiva, mas antes de conseguir consertar o ciborg, algo inesperado acontece. 

Sua irmã Peony é infectada por um vírus que ainda não possui cura e está matando a todos que são infectados. Assim, sua madrasta a envia como "voluntária" a cobaia para a busca da cura, onde até agora ninguém sobreviveu. Ao começarem os testes com ela, os pesquisadores descobrem que ela é diferente de tudo que conhecem e que o motivo é algo pelo qual existam pessoas dispostas a matar para conseguir. 
Na parte inferior da tela surgiu uma informação: TAXA: 36%.
Ela era 36,8% inumana.

Resenha: A Gramática do Amor de Rocío Carmona

Título: A Gramática do Amor
Autora: Rocío Carmona
Editora: Rocco
Ano: 2013
Páginas: 264
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Sinopse: Romance de estreia da editora Rocío Carmona, que é também vocalista de uma banda indie de Barcelona, A gramática do amor é um convite à intertextualidade. O livro, que conquistou público e crítica na Espanha, vem ganhando traduções em diversos países ao contar a história de Irene, uma menina que vive sua primeira desilusão amorosa e que encontra em clássicos como García Márquez, Tolstói, Jane Austen e Murakami o entendimento para as suas emoções e a força para escrever a sua própria “gramática do amor”. Um comovente romance juvenil sobre a descoberta do amor, relacionamentos e o poder da literatura.

Às vezes ele vem lentamente, de forma tão gradual que chega a ser imperceptível. Em outras, nos atinge como um soco no estômago, tirando o fôlego, o princípio de uma constatação. Intenso, surpreendente, envolvente. Impossível de ignorar ou forjar. Ele nos muda. Nos torna o melhor que podemos ser. Mas além disso, ele é uma incógnita que nos leva a uma estrada a caminho do desconhecido. Incompreensível. Imprevisível. Difícil de explicar ou definir. Alguns tentam nomeá-lo de várias formas. Mas aqueles que já tiveram a sorte de senti-lo de verdade, apenas o chamam de amor. Ele nos apresenta a felicidade, as lágrimas, a decepção. Revigora e torna qualquer coisa infinitamente melhor do que é. Tentar entendê-lo, aprender como desvendá-lo e superar as ocasionais frustrações são os objetivos da gramática do amor. Uma viagem através de parágrafos, vírgulas e pontos finais, na qual a grande lição é que amar se aprende amando, mas também, lendo.

Resenha: Uma Criança Surpreendente de Torey Hayden

Título: Uma Criança Surpreendente
Autor: Torey Hayden
Editora: Rocco
Páginas: 226
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Sinopse: Quando a professora Torey pensava ter conseguido administrar as oito crianças de sua turma especial, contando apenas com a colaboração de um imigrante leigo e de uma adolescente voluntária, a personagem mais importante entra em cena: uma ferinhade seis anos de idade, abandonada pela mãe e maltratada pelo pai, que amarrara um garotinho de três anos numa árvore apenas para incendiá-lo. Enxertada no programa para crianças com distúrbios emocionais graves, que ficou conhecida como a “turma do lixo”, Sheila logo se tornaria um desafio muito além de todos os recursos oferecidos pelas ferramentas pedagógicas ou psicológicas. Ao aceitá-la na turma, Torey se envolve numa luta pessoal, por vezes maior do que ela mesma, e se entrega a uma relação de amor e crescimento em que os limites humanos são constantemente testados. Considerada por seus superiores como uma educadora fora dos padrões, Torey consegue transformar aquele “lixo” num tesouro, e uma menina selvagem e desprezada numa criança valorosa que consegue vencer as resistências e romper as barreiras do impossível.

Um olhar confiante, palavras de incentivo, um sorriso. A segurança de braços firmes, a delicadeza de um afago no ombro, a doçura de um roçar de lábios na testa. São coisas tão pequenas, quase desvalorizadas. Pouco que significa tanto, ou até tudo. São esses gestos singelos que podem fazer a diferença para alguém. Melhorar seu dia, sua semana, e por que não sua vida. Atenção, tempo, carinho. Foi isso que transformou Sheila Renstad, uma menina que vivera coisas terríveis, que ninguém jamais deveria ter de viver, em uma pessoa diferente. Em uma pessoa melhor. E tudo porque alguém, contra todas as possibilidades, se importara o suficiente.
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