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Resenha: Enquanto Bela Dormia de Elizabeth Blackwell

Título:  Enquanto Bela Dormia
Autora: Elizabeth Blackwell
Gênero: Drama, Romance
Editora: Arqueiro
Páginas: 368
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Classificação: 5 de 5

Sinopse: Nos salões de um castelo, uma confidente leal guardou por muitos anos os segredos de uma rainha linda e melancólica, uma princesa que só queria ser livre e uma mulher que sonhava com a coroa. Esta é sua história. Ambientada em meio ao luxo e às agruras de um reino medieval, esta releitura de A Bela Adormecida consegue ser fiel ao clássico ao mesmo tempo que constrói uma narrativa recheada de elementos contemporâneos. Nessa mescla, os dramas de seus personagens – um casal infértil, uma jovem que não aceita viver em uma redoma e uma família despedaçada pela inveja – tornam-se atemporais. Quando a rainha Lenore não consegue engravidar, recorre aos supostos poderes mágicos da tia do rei, Millicent. Com sua ajuda, nasce Rosa, uma menina linda e saudável. No entanto, a alegria logo dá lugar às sombras: o rei expulsa de suas terras a tia arrogante, que então jura se vingar. Seu ódio se torna a maldição que ameaça a vida de Rosa. Assim, a menina cresce presa entre os muros do castelo, cercada dos cuidados dos pais e de Flora, a tia bondosa e dedicada do rei que encarna a fada boa do conto original. Mas quando todas as tentativas de proteger Rosa falham, é Elise, a dama de companhia e confidente da princesa, sua única chance de se manter viva. E é pelos olhos dessa narradora improvável que conhecemos todos os personagens, nos surpreendemos com o destino de cada um e descobrimos que, quando se guia pelo amor – a magia mais poderosa do mundo –, qualquer pessoa é capaz de criar o próprio final feliz.

“Ela já se tornou lenda. A moça bonita e voluntariosa que conheci partiu para sempre, sua vida transformada em mito. A princesa que espetou o dedo numa roca e adormeceu por cem anos, para ser acordada apenas pelo beijo do verdadeiro amor.”

Era uma vez... Um povo feliz, governado por um rei justo e uma rainha bela e bondosa. Seu maior sonho era ter um filho. Mas nesse reino também havia muita inveja e maldade. Quando não consegue engravidar, a rainha, desesperada, recorre a suposta ajuda de Millicent, a irmã do rei. Só que essa ajuda terá um preço alto, talvez alto demais. Quando as coisas saem do controle, o rei bane a irmã para sempre do castelo. Ela, furiosa, lança uma maldição sobre a linda criança recém-nascida, Rosa. Nada jamais será o mesmo dentro das muralhas do reino. Tudo se transformou naquele dia e o futuro pode ser sombrio demais para se imaginar... Mas, mesmo assim, as coisas boas sempre vão existir. Essa história é uma velha conhecida, mas agora ela será narrada por Elise, a fiel empregada da rainha e posteriormente amiga e protetora da princesa. Intrigas, histórias, amizades e alianças dentro de um dos castelos mais famosos dos contos infantis... Mas essa não é uma história cor-de-rosa, muito pelo contrário, pode ser bastante cinza.

“Talvez seja por isso que permaneço nesta terra, a última testemunha que viu Rosa quando ela era jovem e não havia ainda sido atingida pela tragédia. A única que viu o desenrolar de tudo, desde a maldição até o último beijo.”

Resenha: Cinder de Marissa Meyer

Título: Cinder
Autora: Marissa Meyer
Editora: Rocco
Gênero: Fantasia, Ficção Científica, Reconto, Young Adult
Ano: 2013
Páginas: 448
Sinopse: Num mundo dividido entre humanos e ciborgues, Cinder é uma cidadã de segunda classe. Com um passado misterioso, esta princesa criada como gata borralheira vive humilhada pela sua madrasta e é considerada culpada pela doença de sua meia-irmã. Mas quando seu caminho se cruza com o do charmoso príncipe Kai, ela acaba se vendo no meio de uma batalha intergaláctica, e de um romance proibido, neste misto de conto de fadas com ficção distópica. Primeiro volume da série As Crônicas Lunares, Cinder une elementos clássicos e ação eletrizante, num universo futurístico primorosamente construído.

Em um mundo futurístico, Cinder é uma humana/android de 16 anos. Ela é a mecânica mais reconhecida de Nova Pequim, mas suas peculiaridades fazem as pessoas se afastarem. Ela vive com sua madrasta e duas meias-irmãs. Peony é sua única amiga e boa com ela, mas Pearl, junto com a madrasta, não gosta dela. Num dia comum de trabalho ela recebe a visita do príncipe Kai para que conserte um ciborg antes do baile anual, onde há boatos de que o príncipe está em busca de uma noiva, mas antes de conseguir consertar o ciborg, algo inesperado acontece. 

Sua irmã Peony é infectada por um vírus que ainda não possui cura e está matando a todos que são infectados. Assim, sua madrasta a envia como "voluntária" a cobaia para a busca da cura, onde até agora ninguém sobreviveu. Ao começarem os testes com ela, os pesquisadores descobrem que ela é diferente de tudo que conhecem e que o motivo é algo pelo qual existam pessoas dispostas a matar para conseguir. 
Na parte inferior da tela surgiu uma informação: TAXA: 36%.
Ela era 36,8% inumana.

Resenha: O Livro dos Vilões de Cecily Von Ziegesar, Diana Peterfreund, Carina Rissi e Fabio Yabu

Título: O Livro dos Vilões
Autores: Cecily Von Ziegesar, Diana Peterfreund, Carina Rissi, Fabio Yabu
Editora: Galera Record
Gênero: Releitura, Conto de fadas
Ano: 2014
Páginas: 320
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Sinopse: Organizado da mesma forma que O livro das princesas – também com o esquema de dois populares autores nacionais, e dois nomes famosos do exterior – O livro dos vilões reúne estes autores para uma coletânea de contos sobre vilões icônicos dos contos de fadas. As irmãs de Cinderela? Malévola? Madrastas e lobos? Carina Rissi, Cecily Von Ziegesar, Diana Peterfreund e Fábio Yabu estão aqui com a mensagem: este não é um livro tão bonzinho quanto o seu antecessor. · Cecily Von Ziegesar é a popular autora das séries It Girl e Gossip Girl, esta última que inspirou o seriado na televisão. · Diana Peterfreund é autora das séries Sociedade Secreta e Caçadora de Unicórnios. · Carina Rissi é autora dos populares Procura-se um marido e Perdida, publicados pela editora Verus, que já venderam mais de 40 mil exemplares no Brasil. · Fábio Yabu já publicou, pela Galera, seu livro A última princesa.

Bom pessoal, minha resenha será dividida em quatro partes, um para cada conto, para ser mais justa. E vou colocar na ordem dos que mais gostei para os que menos gostei. E a classificação será individual.

Resenha: Princesa Adormecida de Paula Pimenta

Título: Princesa Adormecida
Autora: Paula Pimenta
Gênero: Juvenil, Romance
Editora: Galera Record
Ano: 2014
Páginas: 192
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Sinopse: Era uma vez uma princesa... Você já deve ter ouvido essa introdução algumas vezes, nas histórias que amava quando criança. Mas essa princesa sou eu. Quer dizer, é assim que eu fiquei conhecida. Só que minha vida não é nada romântica como são os contos de fada. Muito pelo contrário. Reinos distantes? Linhagem real? Sequestro? Uma bruxa vingativa? Para mim isso tudo só existia nos livros. Meu cotidiano era normal. Tá, quase normal. Vivia com meus (superprotetores) tios, era boa aluna, tinha grandes amigas. Até que de uma hora pra outra, tudo mudou. Imagina acordar um dia e descobrir que o mundo que você achava que era real, nada mais é do que um sonho. E se todas as pessoas que você conheceu na vida simplesmente fossem uma invenção e, ao despertar, percebesse que não sabe onde mora, que nunca viu quem está do seu lado, e, especialmente, que não tem a menor ideia de onde foi parar o amor da sua vida. Se alguma vez passar por isso, saiba que você não é a única. Eu não conheço a sua história, mas a minha é mais ou menos assim...

Acredito que todo mundo já conheça alguma história da Bela Adormecida e ultimamente vários contos de fadas estão sendo relançados de uma forma diferente. É o que acontece com Princesa Adormecida. Nele conhecemos Anna Rosa (que na verdade se chama Áurea), já com seus 16 anos, filha de um homem com uma importante família em um país totalmente desconhecido e mesmo que seu pai não seja o príncipe ou o rei, ele é de uma linhagem real. Por isso, ela se torna alvo de Marie Malleville, uma francesa louca que não aceita ter sido rejeitada por ele. Sendo assim, Áurea acaba tendo sua morte forjada e é levada para viver com seus tios no Brasil aos 5 anos de idade (e muda de identidade). Lá ela cresce, longe dos pais que ela acredita estarem mortos e em um ambiente superprotetor. 

Resenha: Feitiço de Sarah Pinborough

Título: Feitiço
Série: Saga Encantadas #2
Autora: Sarah Pinborough
Editora: Única Editora
Gênero: Fantasia, Reconto
Ano: 2013
Páginas: 248
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Sinopse: Cuidado com o que você deseja! Para fãs de Once Upon a Time e Grimm, a série Encantadas prova que contos de fadas são para adultos! Você se lembra da história da Cinderela, com sua linda fada madrinha, suas irmãs feias e um príncipe encantado? Então esqueça essa história, pois nesta releitura de Sarah Pinborough ninguém é o que parece. Em um reino próximo, a realeza anuncia um baile que encontrará uma noiva para o príncipe e parece que o desejo de Cinderela irá ganhar aliados peculiares para ser realizado. Contudo, não será fácil: ela não é a aposta de sua família para esse casamento real, e sua fada madrinha precisa de um favorzinho em troca de transformar essa pobre coitada em uma diva real. Enquanto isso, parece que Lilith não está muito contente com os últimos acontecimentos e, ao mesmo tempo em que seu reino parece sucumbir ao frio, ela resolve usar sua magia para satisfazer suas vontades. Feitiço é o segundo volume da trilogia iniciada com Veneno, um best-seller inglês clássico e moderno ao mesmo tempo em que recria as personagens mais famosas dos irmãos Grimm com personalidade forte, uma queda por aventuras e, eventualmente, uma sina por encrencas. Princesas, rainhas, reis, caçadores e criaturas da floresta: não acredite na inocência de nenhum deles! Palavra da editora: Nada é o que parece no segundo volume da saga encantadas! Em Feitiço, Cinderela, com seu desejo desmensurado de fazer parte da realeza, fará qualquer coisa para obter atenção do príncipe. Mas seria mesmo este um final feliz? – Mariana Rolier

No segundo livro da Saga Encantadas, conhecemos a história de Cinderela. Nesse reconto, Cinderela vive com a madrasta Esme, seu pai e sua meia irmã Rose (a outra meia irmã Ivy se casou e já saiu de casa). Como no conto do qual estamos acostumados, ela vive como a “empregada” da casa, fazendo todas as tarefas enquanto Rose tem a atenção de Esme, que está preocupada em conseguir um marido para a filha. 
[...] E era caidinho por ela, que sabia disso, mas nunca o estimulou, por mais extraordinário que fosse. Ela queria mais da vida. Queria o que Ivy tinha, mas com um homem alto e boito. Ela desejava tanto isso, que chegava a doer. [Pág. 25/26]

Resenha: Veneno de Sarah Pinborough

Título: Veneno
Série: Saga Encantadas #1
Autora: Sarah Pinborough
Editora: Única
ISBN: 9788567028002
Ano: 2013
Páginas: 224
Sinopse: Sexy, sarcástico e de prender a respiração! Para os fãs de Once Upon a Time e Grimm, Veneno é a prova de que contos de fadas são para adultos! Não existe “Felizes para sempre”! Você já pensou que uma rainha má tem seus motivos para agir como tal? E que princesas podem ser extremamente mimadas? E que príncipes não são encantados e reinos distantes também têm problemas reais? Então este livro é para você! Em Veneno, a autora Sarah Pinborough reconta a história de Branca de Neve de maneira sarcástica, madura e sem rodeios. Todos os personagens que nos cativaram por anos estão lá, mas seriam eles tão tolos quanto aparentam? Acompanhe a história de Branca de Neve e seu embate com a Rainha, sua madrasta. Você vai entender por que nem todos são só bons ou maus e que talvez o que seria “um final feliz” pode se tornar o pior dos pesadelos! Veneno é o primeiro livro da trilogia Encantadas, e já é um best-seller inglês. Sarah Pinborough coloca os contos de fadas de ponta-cabeça e narra histórias surpreendentes que a Disney jamais ousaria contar. Com um realismo cínico e cenas fortes, o leitor será levado a questionar, finalmente, quem são os mocinhos e quem são os vilões dos livros de fantasia! Palavra da editora: Veneno é um livro tenro como uma maçã envenenada. Belo como os vilões costumam ser. Sarcástico como príncipes mimados. E sem finais felizes porque já estamos bastante crescidinhos! (E, ainda assim, é um dos finais mais chocantes da ficção atual!) Para fãs de séries de TV e histórias picantes e divertidas, Veneno é puro entretenimento! – Mariana Rolier

Todo mundo já conhece alguma história relacionada à Branca de Neve, seja a versão “felizes para sempre”, ou a original ou a da série Once Upon a Time ou alguma outra. Mas o legal é que cada uma é contada de um modo diferente e assim também acontece com Veneno.

Preferi não comentar como é a versão de Branca de Neve contada em Veneno, para não perder a graça. A autora faz algumas mudanças nem tão grandes em alguns momentos, mas em outros muda completamente o enredo mais conhecido da história. O que eu posso dizer é que como diz na contracapa do livro “Não existe Felizes para Sempre!”.

Enquanto lia, imaginei alguns personagens como na série “Once Upon a Time”, mas senti que a linha seguida em Veneno inicialmente era parecida com a linha seguida no livro/filme “Branca de Neve e o Caçador”, com Branca não sendo uma “princesa que usa vestido”, mas sim se veste com roupas mais masculinas e gosta de cavalgar e o caçador contratado para matá-la a levar seu coração para a rainha.
[...] E apesar de ter idade o suficiente para ser seu pai, ela entendia o poder que isso dava a ela. Homens eram simples. Eram manipuláveis. O rei era seu fantoche, e ela ia mantê-lo assim. [Pág. 11] 
A narração é feita pelo ponto de vista da Rainha Lilith, mas o livro também possui partes narradas por Branca de Neve, o caçador, os anões e o príncipe. A narrativa é boa e torna a leitura rápida. Com relação aos personagens, não me apeguei a nenhum deles. A apresentação dos personagens foi um pouco superficial, com exceção da Rainha Lilith. Acho que quem eu menos gostei foi o príncipe, que foi introduzido na história de forma sem graça e os acontecimentos seguintes que o envolvem também não me empolgaram.

Mas apesar dos pontos positivos, os negativos se sobrepuseram um pouco. O enredo me incomodou. Estava esperando por algo mais inovador, mas o que vi foram algumas cenas e acontecimentos rápidos e sem sentido e outras sem nexo. O livro também tem algumas poucas cenas picantes e provocantes, que achei fora de contexto, pois não se encaixavam com o que era apresentado.

O desfecho final, no entanto foi algo inovador, e acredito que muitos irão gostar enquanto outros não. Eu não gostei muito, não pelo acontecimento em si, mas porque eu queria que tivesse algo a mais para ser acrescentado no final. No fim tem um epílogo que envolve personagens secundários e acredito que sirva para introduzir os próximos volumes.

Outra coisa que me incomodou um pouco foi que às vezes parecia que a autora tentou modernizar um pouco algumas coisas e eu não senti como se estivesse lendo um livro que se passa há mais tempo, em um reino mágico, com reis e rainhas, príncipes e princesas.

O que achei interessante durante a leitura, foi que apareceram ou foram citados personagens de outros contos, como a bruxa de João e Maria, os sapatinhos de Cinderela e Aladim. E é claro que esses também não são exatamente como costumamos conhecer pelas histórias que lemos.
[...] A antiga rainha e sua filha tinham o amor do povo. Ela teria seu medo. Era uma emoção mais dura. Enquanto se virava, sentiu uma leve pontada no peito e se perguntou despreocupadamente se não seria uma pequena parte de seu coração ficando negro e endurecido. Que bom!, pensou. O quanto antes, melhor. [Pág. 35] 
Comecei lendo o livro acreditando que conheceria outro lado da Rainha, pois foi o que acreditei que era a premissa do livro, mas mesmo com as mudanças dessa história, para mim a Rainha continua a mesma invejosa e má. Até senti um pouco de arrependimento de vez em quando, só não conseguia perceber se era real ou apenas fingimento.

Com relação à diagramação do livro eu não tenho do que reclamar. A capa é linda e na orelha da contracapa vem anexado o marcador do próximo livro da série, Feitiço. Com páginas amarelas, fonte agradável e legível, margens bem demarcadas e ornamentos antes de cada novo capítulo, a diagramação não pecou em nada. Além disso, o livro possui o primeiro capítulo de Feitiço, continuação da Saga Encantadas, com a história da Cinderela.

Acredito que muitos irão gostar do livro, enquanto outros irão se incomodar com algumas coisinhas, afinal isso é normal, nem toda leitura agrada a todos. E é por isso que recomendo a leitura, para que tirem suas próprias conclusões. 

Quero ler a continuação, até porque gosto da história “bonitinha” da Cinderela e gostaria de ver como a autora vai mexer com ela. 

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