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Resenha: Supernova - A Estrela dos Mortos de Renan Carvalho

Título: Supernova - A Estrela dos Mortos
Série: Supernova #2
Autor: Renan Carvalho
Gênero: Fantasia, Magia, Aventura
Editora: Novo Conceito / Selo Novas Páginas
ISBN: 9788581637914
Ano: 2015
Páginas: 480
Classificação: 4.5 de 5
  
Sinopse: Após deixar sua cidade natal, Leran está perdido em busca de uma pessoa que possa ajudar sua irmã Luana a controlar seus poderes. Enquanto foge de caçadores colocados em seu encalço, o arqueiro conhecerá novos lugares e aliados para sua jornada. Ao mesmo tempo, Tlavi, a jovem Estrela da Cura, tenta desvendar os mistérios de um criminoso capaz de erguer as forças das trevas no território pacificado do Reino Central. O caminho desses personagens está ligado pelo destino. Será que poderão lutar juntos para descobrir como vencer os novos inimigos? Conseguirá Luana despertar sua verdadeira força? Como Leran agirá diante da evolução dos poderes da irmã? É o que você vai descobrir em Supernova: A Estrela dos Mortos.

Após os acontecimentos do primeiro livro, O Encantador de Flechas (resenha aqui), Leran e Luana estão fugindo dos caçadores e em busca de Quiroon, um homem que pode ajudá-los a desvendar algumas coisas. Eles vão passar por várias enrascadas até chegar a seu destino. Enquanto isso, Tlavi Hur, a Estrela da Cura, está enfrentando graves problemas com alguns ataques e massacres em vilas próximas da cidade onde vive. Ela faz parte de um grupo de guerreiros chamados Paladinos, que devem colocar ordem quando houver caos. Mas as forças do mal estão cada vez mais fortes e difíceis de enfrentar. Muitas pessoas estão morrendo e se transformando em criaturas sedentas por sangue e carne humana, controladas pela Estrela dos Mortos que parece ser indestrutível. Será que o bem vai conseguir se livrar no mal? 

[...] Que tipo de fanático massacraria uma população inteira em prol de um culto?

O primeiro livro foi só um aperitivo para o que estava por vir. Esse livro é mais denso e os perigos são bem maiores. Os inimigos bem piores e mais fortes, difíceis de combater. As dúvidas são grandes, os mistérios surgem aos montes, o mal está bem mais poderoso e as aventuras estão cada vez mais perigosas. O mundo é um lugar que aos poucos está sendo destruído pelas hordas de crias e criaturas malignas que estão assolando e matando tudo o que veem pela frente. Quem será que vai ter o poder de combater tamanho mal? 

Um dos pontos positivos é que a trama não demora pra se desenrolar e a evolução da história é rápida, sem enrolação.

Resenha: A Canção de Alanna: A Primeira Grande Aventura de Tamora Pierce

Título: A Canção de Alanna: A Primeira Grande Aventura
Série: A Canção de Alanna #1
Autora: Tamora Pierce
Editora: Única
Gênero: Aventura, Fantasia
Ano: 2015
Páginas: 256
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Sinopse: A coisa que Alanna mais quer no mundo é ser uma guerreira extraordinária, que vença batalhas e consiga ajudar as pessoas. Ela só tem um problema: no reino de Tortall, meninas não lutam, ou melhor, não fazem quase nada. Então, para realizar seu sonho, ela deve arriscar a própria vida tornando-se Alan de Trebond. Esta é sua primeira aventura, e pode ser a última caso ela não seja forte o bastante para superar as próprias limitações e controlar sua magia, que é mais poderosa do que a maioria das pessoas pode suportar. Para piorar, Alanna é a única capaz de combater o mal que se abateu sobre o reino de Tortall. Está em suas mãos salvar o herdeiro do trono e derrotar os seres milenares que habitam a terrível e amaldiçoada Cidade Negra. O fracasso não é uma opção. Sua grande batalha já começou. Ela pode morrer, ou pior: perder a própria alma para sempre! “Ela estava apavorada: seu rosto parecia quente, as mãos tremiam. Se fracassasse, teria de deixar a corte. Aquele era o dia. Ela nunca se sentira tão forte e tão preparada.”

No reino de Tortall, as meninas de famílias nobres tem um destino comum: ir para um convento, estudar e aprender magia até completar 15 ou 16 anos, época em que devem encontrar um marido. Já os meninos mais velhos aprendem a lutar e se tornam cavaleiros do palácio do rei, enquanto os mais novos seguem o destino do filho mais velho ou podem aprender magia antes de seguir esse caminho.

Alanna e Thom são gêmeos, idênticos na aparência e bem diferentes nos gostos. Alanna sonha em aprender a lutar e se livrar do destino que todas as garotas seguem, além de ter medo de sua magia. Já Thom odeia a ideia de lutar e quer se aperfeiçoar em magia a todo custo. Quando eles chegam a idade em que devem seguir seus destinos, Alanna propõe ao irmão que eles alterem seus caminhos. Ela vai se passar por um menino, chamado Alan, enquanto seu irmão continuará sendo ele mesmo, mas ao invés de ir aprender a lutar, Thom vai para um convento na Cidade dos Deuses aprender magia, enquanto Alanna vai para o palácio real em Corus, aprender a se tornar um cavaleiro. 

“[...] Você vê apenas a glória, mas vidas são tiradas, famílias ficam sem os pais e há tristeza. Reflita antes de lutar. Pense ao menos quem você está combatendo, porque um dia você encontrará um rival. E, se quiser pagar pelas vidas que tirar, use a magia da cura. Use-a quanto puder ou não vai conseguir lavar a alma dessas mortes por séculos. É mais difícil curar do que matar. A Mãe sabe por que, mas você tem um dom para as duas coisas.”

Lá, Alanna terá que fazer de tudo para manter seu disfarce. Além de enfrentar um mal que começa a assolar o reino.

Resenha: A Mais Pura Verdade de Dan Gemeinhart

Título: A Mais Pura Verdade
Autor: Dan Gemeinhart
Editora: Novo Conceito
Gênero: Drama, Aventura, Suspense
Ano: 2015
Páginas: 224
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Sinopse: Em todos os sentidos que interessam, Mark é uma criança normal. Ele tem um cachorro chamado Beau e uma grande amiga, Jessie. Ele gosta de fotografar e de escrever haicais em seu caderno. Seu sonho é um dia escalar uma montanha. Mas, em certo sentido um sentido muito importante, Mark não tem nada a ver com as outras crianças. Mark está doente. O tipo de doença que tem a ver com hospital. Tratamento. O tipo de doença da qual algumas pessoas nunca melhoram. Então, Mark foge. Ele sai de casa com sua máquina fotográfica, seu caderno, seu cachorro e um plano. Um plano para alcançar o topo do Monte Rainier. Nem que seja a última coisa que ele faça. A Mais Pura Verdade é uma história preciosa e surpreendente sobre grandes questões, pequenos momentos e uma jornada inacreditável.

Mesmo a muitos quilômetros de distância,
um amigo ainda pode segurar sua mão
e estar ao seu lado.

Em A Mais Pura Verdade, acompanhamos a jornada de Mark, um menino de 12 anos com câncer que tem um sonho: escalar até o topo do Monte Rainier. Quando descobre que talvez não tenha muito tempo de vida, ele foge de casa com apenas uma passagem de trem, sua câmera fotográfica, algum dinheiro, suprimentos, seu cachorro Beau e parte em uma jornada só de ida em busca da realização de seu sonho, nem que essa seja a última coisa que fará. 

Em sua caminhada, Mark passará por momentos ruins e outros bons, encontrando pessoas boas e más. Terá que escapar de algumas situações, inclusive de ser reconhecido, já que seu rosto tem estampado os noticiários como desaparecido. Ele planejou tudo direitinho antes de fugir, deixou pistas erradas para serem seguidas, mas nem tudo dá certo em seu caminho.

Resenha: O Rei Fugitivo de Jennifer A. Nielsen

Título: O Rei Fugitivo
Série: Trilogia do Reino #2
Autora: Jennifer A. Nielsen
Editora: Verus
Gênero: Aventura, Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 282
Sinopse: Algumas semanas após Jaron assumir o trono de Carthya, uma tentativa de assassinato o leva a uma situação mortal. Rumores de uma guerra iminente atravessam as muralhas do castelo, e Jaron sente a pressão aumentar. Logo fica claro que abandonar o reino pode ser sua única esperança de salvá-lo. Conforme suas aventuras o levam a territórios desconhecidos e perigosos, Jaron precisa aprender a distinguir os amigos dos inimigos e decidir em quem ele pode confiar - se é que pode confiar em alguém. Mas, quanto mais Jaron é forçado a fugir de sua verdadeira identidade, mais ele se pergunta se está indo longe demais. Será que algum dia ele poderá voltar para casa? Ou terá que sacrificar a própria vida para salvar o reino?

Pode conter spoiler do livro anterior, O Falso Príncipe.

Pouco após voltar ao trono, o agora rei, Jaron sofre um atentado a sua vida e surgem novos rumores de guerra de Avenia contra Carthia. Desde que assumiu o trono, Jaron teve dificuldades em ser aceito e já não sabe mais em quem confiar. Quando o conselho o tira do trono com o intuito de salvar sua vida, ele terá que se esconder para evitar que a guerra chegue a seu reino, mas ao invés disso ele vai até o perigo e terá que enfrentar o céu e a terra para conseguir sair de lá vivo e salvar seu povo.

Jaron continua abusado e não levando desaforo, uma das características que eu mais gostei nele em ‘O Falso Príncipe’, mas senti uma leve diferença no inicio do livro enquanto ele era Jaron. Isso logo mudou quando voltou a ser o personagem do primeiro livro e suas atitudes que eu sempre amei voltaram com força. Jaron é teimoso, inteligente, imprudente, sarcástico, não desiste nunca, tem grande força de vontade e suas atitudes/estratégias para proteger aqueles de quem gosta e também seu país, são incríveis. Ele continua na minha lista de personagens literários preferidos!

Resenha: Boneca de Ossos de Holly Black

Título: Boneca de Ossos
Autora: Holly Black
Editora: Novo Conceito
Selo: #Irado
Gênero: Infanto-Juvenil, Mistério, Aventura
Ano: 2014
Páginas: 224
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Sinopse: POPPY, ZACH E ALICE sempre foram amigos. E desde que se conhecem por gente eles brincam de faz de conta – uma fantasia que se passa num mundo onde existem piratas e ladrões, sereias e guerreiros. Reinando soberana sobre todos esses personagens malucos está a Grande Rainha, uma boneca chinesa feita de ossos que mora em uma cristaleira. Ela costuma jogar uma terrível maldição sobre as pessoas que a contrariam. Só que os três amigos já estão grandinhos, e agora o pai de Zach quer que ele largue o faz de conta e se interesse mais pelo basquete. Como o seu pai o deixa sem escolha, Zach abandona de vez a brincadeira, mas não conta o verdadeiro motivo para as meninas. Parece que a amizade deles acabou mesmo...

Boneca de Ossos nos trás de volta àquela época de nossas vidas onde estamos descobrindo coisas novas como o primeiro amor ou quando começamos a ter vergonha de algo que parece ser de criança. Uma época onde nossa imaginação nos leva longe. É assim que Poppy, Zach e Alice vivem. Eles são amigos desde novinhos e estão naquela fase “pré-adolescente” onde estão começando a entender melhor a vida, conhecer melhor a si mesmo, mudanças no corpo, novos sentimentos, etc. 
— Ele precisa crescer. Era a hora de se livrar deles. Ele devia estar focado nos amigos, em ouvir música e ficar de bobeira. Zach, acredite em mim, você não vai sentir falta deles. 

Resenha: Gregor e O Código da Garra de Suzanne Collins


Título: Gregor e O Código da Garra
Série: As Crônicas do Subterrâneo #5
Autora: Suzanne Collins
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501081902
Ano: 2013
Páginas: 400
Sinopse: Nesse último volume da série de Suzanne Collins, autora da série de sucesso Jogos Vorazes, Gregor precisa mais uma vez cumprir sua profecia e salvar a cidade de Regália. Porém, desta vez, de acordo com a Profecia do Tempo, o herói do Subterrâneo não sobreviverá à missão. E, conforme o dia da sua provação se aproxima, Gregor acha cada vez mais difícil lidar com tudo a sua volta ao mesmo tempo em que se conforma com o destino. Mas será que ele deveria se conformar? Bestseller do New York Times, Gregor – O guerreiro da superfície foi o livro de estreia de Suzanne Collins, a premiada autora de Jogos Vorazes (Hunger Games). “Uma estreia excepcional, bem escrita, cheia de ação e ritmo. Sucesso garantido entre os jovens fãs de literatura fantástica.” – Booklist “Ao contrário de Gregor, os leitores não vão querer largar o Subterrâneo.” — Publishers Weekly


Nada do que já experimentara na vida poderia tê-lo preparado para a visão de uma batalha entre humanos e ratos. [Pág. 57]
“Gregor e o Código da Garra” é o quinto e último livro da série As Crônicas do Subterrâneo (já posso chorar? Não quero que encerre a série =[ ). Dessa vez, Gregor se depara com a última profecia que o envolve e descobre que ela não prevê um final feliz para ele, mas ele terá que deixar isso de lado se quiser proteger os habitantes do subterrâneo que ele passou a amar.

Como todas as profecias anteriores, não será fácil desvendar o que deverá ser feito para ganhar a guerra com os ratos gigantes, liderados por Bane. Além disso, Gregor tem que lidar com o sentimento que passou a nutrir por Luxa e decidir se deve ou não se declarar. Uma guerra entre os habitantes e os ratos é certa e as vantagens parecem ser dos inimigos. Será que Gregor conseguirá ajudar a cumprir a nova profecia? Será que ele conseguirá escapar do destino que lhe aguarda na profecia?  
Sangue: era o que parecia haver por toda parte. [...] De repente, Gregor se tocou de que o objetivo principal de cada um dos lados era conseguir derramar o máximo de sangue do outro, eliminando-o, e, por um instante, ele foi tomado pela náusea. Mas então se lembrou do motivo que o levara até ali. [Pág. 60] 
No último livro a entrada de Lizzie, irmã do meio de Gregor que nunca havia descido para o subterrâneo, é fundamental para a história e ela tem que enfrentar o medo de descer e das criaturas lá em baixo, para levar uma notícia ao irmão e acaba fazendo parte de algo muito maior.

Quem leu minhas resenhas dos quatro livros anteriores (links no fim da resenha) sabe que sou apaixonada por essa série. Suzanne Collins criou um mundo diferente, onde alguns humanos vivem no subterrâneo e possuem sua própria cidade, Regália, abaixo de Nova York. A autora transforma bichos, que na vida real costumamos ter nojo ou medo, em criaturas que passamos a amar. Morcegos, baratas, ratos, camundongos, dentre outros, só que gigantes! Imagine um mundo assim!  Mas o legal é que ela fez com que essas criaturas tenham tanta personalidade, importância e seu papel na história como um personagem, que por mais que odeie esses bichinhos na vida real, é impossível não gostar delas no livro! Claro que me refiro às criaturas do bem, porque as malvadas, dessas eu quero distância rs.

Gregor evolui mais a cada livro e é incrível ver um personagem tão novo, 12 anos, com tanta maturidade. São tantas as responsabilidades que ele assume desde o começo da história que isso acabou fortalecendo-o. Uma das coisas que gosto bastante também é seu vínculo com Ares, seu morcego. A confiança e amizade entre eles é muito bonita. 

Solovet está de volta como comandante e vai pegar no pé de Gregor e infernizar sua vida. Ela é um dos poucos que não gosto. Os personagens dos livros anteriores (que sobreviveram) retornam. Eu amo tantos deles que vou apenas citar alguns: Ripred é um dos meus preferidos, junto com Ares, Boots e Gregor. Também gostei da maior participação de Lizzie, pois deu para conhecê-la melhor.
[...] Mas foi algo no olhar, o brilho de pura maldade vindo daqueles olhos, que indicou a Gregor que ele estava diante de uma categoria inteiramente nova de oponentes. [Pág. 70] 
A guerra final está para começar e com ela várias consequências, inclusive a morte de alguns. Em “Gregor e o Código da Garra” há momentos tristes e felizes, outros engraçados, aventura, ação, luta, um pouquinho de romance e vários outros elementos que podem agradar qualquer um. Como vocês já devem saber, sou manteiga derretida assumida e é claro que chorei com os momentos finais do livro. Chorei pelas consequências da guerra final, pelas perdas e porque é o último livro da série e eu não quero me despedir.

O único “porém” desse livro é que eu acho que Suzanne deveria ter escrito algumas páginas a mais para que as cenas finais fossem um pouco mais “finalizadas”. De certa forma, senti que faltou a resposta para uma coisinha que eu gostaria de saber. Apesar disso, o livro tinha que ser 5 estrelas e favorito! Todos os livros da série eu dei 5 estrelas, para verem com amo! É fantástica!

A série pode parecer estranha ou infantil para alguns, mas quem pensa assim não poderia estar mais enganado! O livro e seu marketing são voltados para o público juvenil, mas como eu sempre digo, é um livro para qualquer idade (com exceção dos mais novinhos porque tem cenas de batalhas, mortes, etc.) e até os adultos podem gostar. Eu recomendo muitíssimo essa série, que eu amooo de coração e acho que quem ainda não leu, deve comprar o primeiro livro agora e começar a ler que não irá se arrepender *-*

PS: continuo odiando a bolinha vermelha na capa do livro que diz que o livro é da mesma autora de Jogos Vorazes. Eu entendo que essa divulgação chama público, mas a bolinha poderia ser adesiva e não fazer parte da capa da série. Um o dois dos meus livros da série são com a bolinha adesiva e os outros possuem a capa com a bolinha fixa, o que deixa a capa feia =( 

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