Resenha: O Doador de Memórias e A Escolhida de Lois Lowry

Título: O Doador de Memórias
Autora: Lois Lowry
Editora: Arqueiro
Ano: 2014
Gênero: Distopia
ISBN: 978-85-8041-299-4
Páginas: 190
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Sinopse: Em O doador de memórias, a premiada autora Lois Lowry constrói um mundo aparentemente ideal onde não existem dor, desigualdade, guerra nem qualquer tipo de conflito. Por outro lado, também não há amor, desejo ou alegria genuína. Os habitantes de uma pequena comunidade, satisfeitos com a vida ordenada, pacata e estável que levam, conhecem apenas o presente – o passado e todas as lembranças do antigo mundo lhes foram apagados da mente. Um único indivíduo é encarregado de ser o guardião dessas memórias, com o objetivo de proteger o povo do sofrimento e, ao mesmo tempo, ter a sabedoria necessária para orientar os dirigentes da sociedade em momentos difíceis. Aos 12 anos, idade em que toda criança é designada à profissão que irá seguir, Jonas recebe a honra de se tornar o próximo guardião. Ele é avisado de que precisará passar por um treinamento difícil, que exigirá coragem, disciplina e muita força, mas não faz ideia de que seu mundo nunca mais será o mesmo. Orientado pelo velho Doador, Jonas descobre pouco a pouco o universo extraordinário que lhe fora roubado. Como uma névoa que vai se dissipando, a terrível realidade por trás daquela utopia começa a se revelar.

Hey leitores! Como vocês estão? Por aqui, uma loucura como sempre, rs...

Hoje vou falar dessa série de sucesso mundial, O doador de memórias. Li os dois primeiros livros: 'O doador de memórias' e 'A escolhida'. Vou falar dos dois nesta resenha, mas separadamente. Pois apesar de ser uma série, são livros com histórias distintas. E também não vou falar do meu modo habitual, vou tentar ser sucinta. Vamos lá!

Em O doador, vou começar justificando a minha demora ao ler este livro (que na verdade possui 185 páginas, pois nas 5 últimas inclui uma entrevista com a atriz e cantora Taylor Swift - que faz a personagem Rosemary, na adaptação de O doador para o cinema).

Eu não sou muito fã de distopias, mas vez ou outra dou uma chance. E como o burburinho em torno desta série foi tão grande, por ele ser um clássico nos Estados Unidos, (apesar de ter sido banido de algumas escolas americanas, por conter "temas maduros como suicídio e eutanásia" - foi o que li por aí.), pela premiada autora Lois Lowry, e também por virar filme... resolvi apostar. Mas a leitura não fluía. Eu demorei a embarcar na loucura do mundo criado pela Lowry.

Como toda distopia, é preciso toda a explanação daquele mundo, costumes, ambientação, linguagem... E isso leva tempo, e as primeiras 100 páginas (eu sei, sim, o livro só tem 185) exigiram uma concentração extra pra eu continuar, e como sempre, minha curiosidade me venceu e fui até o fim.

Superado esse "início", o livro engrenou, e começou a ir bem, quando eu comecei a "mergulhar naquele mundo", ele termina, eu não queria que acabasse, queria mais. Fiquei muito frustrada com o final, pois eu sabia que seriam histórias distintas, ou seja, o segundo livro, A escolhida, não seria uma continuação. Mas para os "desesperados" de plantão (eu liderando), respirem, até onde eu sei, em algum momento da série, as histórias se entrelaçam, então, nós resta esperar...

Eu posso dizer que O doador de memórias não me agradou muito. Não consigo sequer imaginar um mundo sem sentimentos, eu particularmente sou uma pessoa movida a sentimentos, dos mais desprendidos aos mais pungentes. As pessoas que me rodeiam também, na verdade os sentimentos estão em tudo, não consigo expressar o que seria existir em um mundo assim. Gente, um mundo sem dor, desejos, amor, sem cor... sem música?! Um mundo cinza. Que insano!

"Eles nunca experimentaram a dor, pensou. Sentiu uma solidão desesperada ao se dar conta daquilo e friccionou a perna que latejava." (Pág.115)

Como diz na sinopse, as pessoas vivem nesse mundo sem emoções, onde tudo é meticulosamente cuidado, onde o passado foi apagado e só existe o presente, onde um único indivíduo é encarregado de guardar todas as memórias. Jonas, de doze anos (idade em que todas as crianças são designadas à sua futura profissão), recebe essa "honraria", ser o recebedor de memórias, mas ele descobre que não existe nada de nobre nisso, ao contrário, ele fica tão frustrado quanto eu, ao perceber que sentimentos como amor e até mesmo dor, são importantes, e que eles são privados disso.

A 'mesmice' (como é citado no livro), me incomoda desde a primeira página, eu poderia dizer à vocês, que enlouqueceria em um mundo tão metódico assim, mas como eu poderia, se eu não saberia sequer o que são 'sentimentos'?! O próprio Jonas, só passa a se importar, depois que passa a receber as memórias, então, é compreensível.

"O doador agarrou-o pelos ombros, severo.
- Escute aqui, Jonas, eles não podem agir de outro modo.
Eles não sabem de nada.
- O senhor já me disse isso antes.
- Disse porque é verdade. É a maneira como vivem. É a vida que foi criada para eles. A mesma que você teria se não tivesse sido escolhido para meu sucessor. " (Pág.158)

O livro é narrado na primeira pessoa, por ele, o garoto Jonas, que é o personagem principal. Por vezes eu pensei, não, esse garoto não tem doze anos, rs... Essa precocidade (o "ver além", que ele fala bastante no livro) faz com que se torne um pouco mais agradável se conectar com os pensamentos dele, tá bom, okay, ele é um garoto inteligente, corajoso...

Enfim, a história tem uma reta final célere que angustia os mais desavisados. É um bom livro, mas a história em si, não me agradou (normal, até hoje, não consigo, nem ler ou assistir 'Senhor dos anéis', ops! É só uma questão de gosto pessoal, não briguem comigo.) Mas pra quem gosta de histórias distópicas, e não se importa com um final inconclusivo, vai amar O doador de memórias.

Eu ainda não assisti o filme, mas eu acredito que deva ser muito bom. Sabe aqueles livros que você já imagina um roteirista, uma tela grande, e... Thãmrãm! Um filme! Então, esse é um deles. Quem aí já assistiu, ou leu?


Título: A Escolhida
Autora: Lois Lowry
Editora: Arqueiro
Ano: 2014
Gênero: Distopia
ISBN: 978-85-8041-347-2
Páginas: 190
Sinopse: Órfã e portadora de uma deficiência, Kira precisa enfrentar um futuro assustadoramente incerto. Vivendo em uma civilização que descarta os mais fracos, ela sofre hostilidade dos vizinhos, que a acusam de ser inútil para a comunidade. Quando é chamada a julgamento pelo Conselho dos Guardiões, Kira se prepara para lutar pela vida. Mas, para sua surpresa, os autoritários chefes já têm outros planos e a encarregam de uma tarefa grandiosa: restaurar os bordados de uma túnica centenária que contam a história do mundo.Escolhida por seu talento quase mágico para bordar, a jovem fica radiante com a honraria. Quando dá início ao minucioso serviço de investigação do passado, ela depara com uma série de mistérios nas profundezas do universo que achava conhecer tão bem. Confrontada com uma verdade chocante, Kira precisará tomar decisões que mudarão sua vida e toda a comunidade. Em A escolhida, Lois Lowry traz ao leitor personagens e cenários distintos de O doador de memórias, mas que complementam a sensacional distopia e abrem um novo horizonte de reflexão para a tetralogia. 

"Lois Lowry possui uma capacidade magistral de construir mundos reais e imaginários. A civilização futurista de A escolhida é uma das suas mais poderosas criações." - Booklist

Eu tive que com começar com esta citação do Booklist (que inclusive está na contracapa do livro) pois achei digno de A escolhida, que na minha humilde opinião, é bem melhor que O doador. Como eu falei acima, O doador é um bom livro, só não consegui me conectar com aquele mundo... Diferente de A escolhida.

Quem narra é a Kira, uma mocinha de "duas sílabas" - os habitantes da cidade, recebem de acordo com o tempo de vida, uma sílaba no nome, os que têm quatro sílabas, por exemplo, 'sabem tudo o que há pra saber', como disse Kira, consequentemente por terem vivido mais. Ela nasceu com a perna torta, e toda a sua vida foi muito difícil por não conseguir se adequar a "sociedade" em que vive, ela sempre sofreu preconceitos. Após ficar órfã, sofrer mais hostilidade ainda, e ter que recorrer ao Conselho dos guardiões, Kira descobre que o que ela amava fazer, que é o mundo da tecelagem e suas cores, não era só amor, e sim um dom.

"Pela primeira vez, seus dedos não direcionavam os fios, mas eram conduzidos por eles. Kira podia fechar os olhos e simplesmente sentir a agulha se movendo através do tecido, puxada pelos fios impetuosos e vibrantes. " (pág.41/42)

Mas é claro, que o mundo é bem mais do que "linhas e cores", e Kira faz descobertas que não altera só a sua vida, mas a vida de toda a comunidade em que vive. Já deu pra notar a diferença de O doador e A escolhida? O motivo de eu ter me identificado mais com A escolhida, é simples: sentimentos! A escolhida está mais próxima do digamos, "mundo normal" (nos limites de uma distopia, claro! Rs...)

"Orgulhe-se da sua dor", sua mãe sempre lhe dizia. "Você é mais forte do que aqueles que não sentem dor alguma." (Pág.23)

Nesse segundo livro, temos amor em várias formas, temos dor, temos música... Bom, exceto pelo cenário que eu não consigo definir (desde O doador) como pós-guerra ou um início de civilização (a autora não dá maiores explicações), no decorrer da leitura, eu senti que a aldeia/vilarejo/comunidade da Kira, era o lugar fora dos limites da cidade que as pessoas do "mundo da Mesmice" do Jonas falavam tanto no O doador. Será?! Enfim, são só suposições, preciso ler a série toda pra saber, rs...

Sem dúvida é um livro que trás um ponto de vista novo sobre todo esse mundo criado pela Lowry, como se fosse uma preparação do que está por vir nos próximos livros, então nos resta aguardar. Esse, conseguiu me deixar mais ansiosa.

Vamos aguardar os próximos capítulos...



48 comentários:

  1. Oiee.
    Eu não tenho a pretensão de ler O Doador de Memórias, então consequentemente A Escolhida também não está na minha lista de quero ler.
    Não curto muito o gênero, e apesar de ter lido algumas resenhas positivas ainda assim não me vi tentada a lê-los.
    Melhor deixar pra quem se identifica com a leitura.
    Bjokas!

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    1. Oiee Ieda!

      Realmente é um livro que vc tem que gostar ao menos do gênero... Mas como eu sempre digo, leitura é leitura. Quem sabe vc não se surpreenda?!

      BB,
      L

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  2. ei
    nossa, que livro piquinininho,só 185 pags, e como você falou quando você entra no munda da história o livro já acabou,por este motivo gosto de livros grandes e coerentes que tem começo, meio e fim, ou coleções e séries que são minhas favoritas sempre pois você entra completamente dentro do personagem e se sente no lugar dela (eu amo isto) não leria este livro por causa do tamanho,porém as duas capas são perfeitas, e também me identifiquei mais com o livro a escolhida ( adoro a historia falada pelo ponto da mocinha ). Beijos...

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    1. Oie Tieli!

      Bom, realmente os livros são pequenos, mas já ouvi falar que a série é enooooorme! Então, pra vc que gosta de livros grandes, vale mais a pena, esperar sair ao menos cinco deles para poder começar a leitura. Ouvi falar que são mais de dez livros, não sei se procede. Assim que eu souber, divulgo.

      BB,
      L

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  3. Eu realmente quero ler O doador: assisti o filme e é ótimo! Eu não sabia que o livro era tão curto e que os personagens eram tão jovens (no filme, eles não tem 12 anos '-') E, sei lá, a Taylor Swift aparece só alguns segundos do filme, tá que ela é personagem importante, mas... poxa T__T hahaha Ainda assim quero ler O doador, pois eu gosto de distopias e gostei da história, pelo que vi no filme.
    Eu fiquei muito interessada por esse A escolhida, é a primeira vez que ouço falar sobre ele. Parece ótimo também *u*
    Kissus
    www.penseicliquei.blogspot.com

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    1. Ahhh Sara, se vc gostou do filme, acredito que vá gostar dos livros. Leia sim!

      BB,
      L

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  4. Amo distopias, mas não entendi as capas serem diferentes, odeio isso, não me animei pra assistir o filme, depois da resenha nem sei que quero.
    Beijos

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    1. Oie Lucilene!

      Bom, sou suspeita pois detesto capas de livros com atores de filmes, mas diferente de O doador, a capa de A escolhida, tem tudo a ver com o livro, além de ser linda. E como eu sempre digo, dê uma chance, você pode se surpreender...

      BB,
      L

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  5. Tinha a impressão que esse livro é um tédio antes da resenha que só serviu para ter certeza, apesar de adorar distopias, não pretendo ler ele, talvez nos próximos livros melhorem kk
    Beijão

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    1. Sim Ana! Rs... É uma série looonga, talvez venham surpresas incríveis por aí, depois de A escolhida, fiquei curiosa... Vamos aguardar.

      BB,
      L

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  6. Oi Lili,

    Eu não li o primeiro livro e nem vi o filme.
    Até ler essa sua resenha pensava que A escolhida era continuação do primeiro..rsrs
    Apesar de gostar muito de distopia nunca tive muita curiosidade para ler essa história.

    bjs
    Tais
    http://www.leitorafashion.com.br

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    1. Tais, dê uma chance, quem sabe?! Obrigada por estar sempre por aqui, vou fazer minha visitinha semanal no Leitora Fashion...

      BB,
      L

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  7. Oi Lili, tudo bem?

    O que te fez não curtir "O Doador" foi o que me fez gostar tanto dele. Eu adoro distopias, mas não gostaria de viver em nenhum dos mundo distópicos que eu já li, e muito menos nesse. Não imagino o que é viver numa sociedade em que as pessoas não passam fome, e não tem guerra, nem violência, mas muito menos num mundo em que não exista cor, sentimentos, amor, e tudo o mais... mas acho bem interessante como isso foi mostrado no livro, através das lembranças que eram passada para o Jonas... e de como aos poucos ele foi vendo como as coisas realmente eram... tanto as boas quanto as ruins. O final me deixou muito nervosa, por ser inconclusivo, queria muito saber o que ia acontecer. Gostei muito de como as funcionavam, embora algumas regras tenham me deixado bem irritada e algumas serem meio loucas. O filme eu ainda não assisti, mas pelo que pude perceber do trailer, é bem diferente... começando pela idade do protagonista. Na verdade, acho que até no filme isso foi melhor, acho que o Jonas com 12 anos é muito novo para ter tanta responsabilidade e sofrer com esse fardo de carregar todas as memórias.

    Quanto "A Escolhida" ainda não li, mas espero fazê-lo em breve. É bem interessante essa diferença de sentimentos, da música, do amor e tudo o mais... também fala sobre preconceito, o que não fazem ideia em "O Doador".

    Quero muito saber como essas histórias irão se entrelaçar e gostei da forma como a autora construiu as histórias, embora seja bem frustante não ter uma continuação imediata em "O Doador".

    Beijinhos,

    Rafaella Lima // Vamos Falar de Livros?

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    1. Oie Rafa!

      Tá vendo?! Isso é o que eu mais amo e acho incrível no universo dos livros. Fico feliz que você tenha gostado, e acho que também vai gostar de A escolhida. Leia, depois me conta!

      BB,
      L

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  8. Ainda não li nenhum dos dois livros, mas A Escolhida chama mais a minha atenção do que O Doador de Memórias. Senhor dos Anéis eu só consegui assistir depois de anos e até hoje não me aventurei a ler os livros, porque pelo o que vi, não combina comigo (apesar de não poder negar que o autor é um gênio). Bom, creio que gostarei mais de A Escolhida justamente pela parte dos sentimentos e como não é uma continuação de O Doador, acho que vou conseguir ler primeiro esse sem problemas.
    Beijos.

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    1. Oie Cecília!

      O doador é tão pequenininho, que se você puder, leia na ordem, apesar de não ser uma continuação, acredito que o universo de A escolhida fará mais sentido, pois apesar de tudo, é uma série, então...

      Ps: não se pode negar a genialidade de Tolkien, mas juro que não tenho nenhum livro e sempre durmo nos filmes, rs...

      BB,
      L

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  9. Essa série já esta na minha lista de leitura, curto muito distopia, gostei muito filme e cada resenha que leio dos livros me deixa ainda mais interessada em conferi essa história.

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  10. Desde o lançamento dessa série que já coloquei na minha listinha de futuras aquisições. Diferente de você, me amarro em distopias. O primeiro volume é, relativamente curtinho, e foi uma pena que mais da metade do livro não tenha te agradado tanto, mas o final foi legal.
    E que bom que o segundo volume foi bem melhor que o primeiro, ou seja, nada de síndrome do segundo volume. Agora é só esperar para ver como essas duas histórias irão se cruzar.

    @_Dom_Dom

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    1. Nardonio, também estou ansiosa pra saber mais... Vamos aguardar.

      BB,
      L

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  11. Já ouvi falar dessa série mas nunca me rendi por ser distopia, mas gostei da resenha vou adicionar a minha lista.

    bjus

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    1. Que bom, Schaiane! Fico feliz. Leia sim, depois me conta.

      BB,
      L

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  12. Oii!
    Não gostei do filme "O doador de memórias", achei meio pé no saco... rs
    Mas vou dar uma chance ao livro :)

    A resenha de "A escolhida" me agradou bastante, já está na minha lista de próximas leituras! Adorei mesmo!

    Beijos

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  13. Esse universo distópico que rola no O Doador de Memórias é bem legal. Tem todo um drama e trama que me deixaram super empolgada. Não esperava tanto deste livro. Espero conseguir ler os dois livros logo. Seus comentários me conquistaram.
    Beijos.

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  14. O doador de memórias eu curti bastante. Achei uma distopia bem interessante, como nunca tinha visto antes. Mas o final me deixou bem louca, pois termina na melhor parte. Eis que eu fui ler A escolhida, achando que ia continuar a história mara que estava acompanhando e dou de cara com uma história nada a ver com nada!!! Eu odeie isso! Não que a história seja ruim (mas não é tão boa quanto o primeiro livro), mas eu queria uma continuação!!! Qual o problema em escrever uma p***** de uma continuação?! Ai fui pesquisar o resto dessa série em inglês mesmo e descobri que o terceiro livro é outra história e que tudo só vai se juntar no quarto livro! o.0
    Cara...na boa...decepção total.

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    1. Oi Natalia!

      Bom, só não é uma continuação, mas eu acho que é uma preparação pra explicar tudo sobre esse "mundo". Acho que vale a pena ler. E tem muuuuuuitos livros por vir... Resta esperar. :)

      BB,
      L

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  15. Tenho medo de ler distopias kkkkk medo de qndo é coisa do fim do mundo e tal..
    Mas esses dois quero ler, gostei bastante!
    O doador de memórias parece ser mais intrigante, emocional, curti muito e capa é linda, só não vou assistir porque pode estragar a leitura futuramente! kkkk

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    1. Oie Ana!

      Se tem um livro, eu sempre prefiro lê-lo antes, normalmente os filmes estragam tudo, rs...

      BB,
      L

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  16. Nossa e eu aqui achando que A Escolhida era uma sequência de O Doador de memórias como as outras distopias e não que apresentava uma história diferente.Eu ainda não li nem vi o filme mas como amo distopias lógico que vou dar uma chance a essa.E sem dúvidas eu também vou me identificar mais com A Escolhida pois assim como você sou movida pelos sentimentos e não imagino um mundo sem eles.

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    1. Então, Letícia, essa ausência de sentimentos foi determinante pra eu não me identificar com O doador... Mas leia. Espero que você curta. Depois me conta.

      BB,
      L

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  17. O que me desanimou de ler até agora o Doador de memórias é justamente o fato de que pelo tamanho imaginei que seria o tipo de livro que te deixa desesperado pela continuação, então como sofro muito com isso estou tentando evitar esses livros até a continuação já ter sido lançado! Eu só vi o filme e não amei de paixão, mas também não odiei, não sei se é igual ou diferente, mas faz com que se entenda melhor a distopia, então se quiser é uma opção. Lendo percebi que a história é parecida com o filme, então nada de novidade. O que nos leva ao segundo que procurando porque fiquei querendo saber o que aconteceria (fujo do livro, mas o filme também te deixa da mesma forma) descobri que se tratava de uma história diferente e fiquei curiosa, também tenho, mas também não li ainda e com a sua resenha gostei, porque assim como você sou muito ligada aos sentimentos e não consigo me imaginar em um mundo cinza. Essa história definitivamente despertou minha curiosidade e irei ler em breve, até porque não consigo adiar por muito tempo algum livro, espero ser uma boa experiência!
    Beijos

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    1. Leia sim, Bruna. Depois me conta. Agora que eu já li o livro, me animei pra ver o filme. Depois digo se gostei, rs...

      BB,
      L

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  18. Já de cara fiquei surpresa pelas notas baixas, e também não conhecia A Escolhida. Não li nenhum dos dois, e não sei se iria gostar de O doador de memórias porque não sou muito fã de distopias (é, nunca li Convergente, nem Jogos Vorazes e etc). Depende muito da história, talvez essa me chame a atenção, como Feios, que gostei. Como a Escolhida é a continuação, tenho que me decidir quanto ao primeiro, então não me interessa muito :p

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    1. Oie Luana!

      Bom, eu sempre sou muito exígente quanto a notas, normalmente todos os livros são bons pra mim, então a grande maioria dos que resenho são três estrelas. Pra eu dar duas, alguma coisa tem que me incomodar muito (no caso do Doador, a falta de sentimentos). Quatro? tem que estar um pouquinho acima de média. Cinco? Conto nos dedos de uma mão, os livros que foram cinco estrelas pra mim. Em resumo, sou chata, rs...
      Se puder, dê uma chance.

      BB,
      L

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  19. Oi Lili! Eu sempre quis ler O doador de Memórias, apesar das características que vc comentou a história em si me atrai.
    coisasdeumleitor.blogspot.com.br

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  20. Olá Lili! Eu também vi o burburinho que se formou em torno dessa série e até virou filme e blá, blá, blá.. Mas até agora não interessei ainda a ler o livro, primeiro porque distopia, eu gosto mesmo é de filmes, não tenho paci~encia pra tata descrição do mundo do livro e sem contar que como pode existir um mundo cinza? sem senitmentos? sem nada.... Sério acho que distopia é pra quem consegue criar asas na imaginação e eu ainda não aprendi a fazer isso! rsrss E apesar de você ter dito que A Escolhida é um pouco melhor ainda assim não pretendo ler! Achei as capas bonitas! Beijos!

    Meu Diário

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    1. Jullyane, a capa de A escolhida é linda mesmo, né verdade?!
      Se puder, dê uma chance a série, quem sabe você se surpreenda?!

      BB,
      L

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  21. Oii Lili, tudo bem?
    Minha amiga leu O Doador e também não gostou muito dele não, eu ainda não li, mas tô com bastante vontade apesar de ver muitas resenhas negativas. Esse segundo livro eu tinha visto só a capa, ainda não tinha lido sinopse e nem resenha, eu achei que fosse tipo uma sequência do primeiro mas não é né, é totalmente diferente, gostei dele também.

    Beijos da Jéss ♥
    Brilliant Diamond | Fan Page

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    1. Jéss, estou ótima e você?
      Leia sim, tendo sempre em mente que cada experiência é única. Quem sabe não se torne sua série favorita?!

      BB,
      L

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  22. Oooie, tudo bem?
    Queria parabenizar o blog, gostei muito das cores do layout e tudo mais, parabéns.
    Estou lendo O doador de Memórias no momento e gostei bastante até agora, espero não me decepcionar com o final. haha
    Sucesso!
    Bjocas ♥

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    Respostas
    1. Alice, muito obrigada em nome da equipe. E todos os créditos para Andresa, ela rala bastante pra manter ele assim, bem bonito, atualizado e com conteúdo interessante, especialmente pra vocês. <3

      Depois me conta se gostou da série...

      BB,
      L

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  23. O livro realmente é uma promessa, onde a autora constrói o sentimento de revolta. Creio que ela fará o mesmo nos dois livros seguintes para depois haver uma junção de todos os protagonistas no último volume da saga para que a ação possa finalmente acontecer, .Gostei da resenha.. ^^

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    1. Obrigada. Eu espero que sim, Clarice. Depois de A escolhida, fiquei ansiosa para o restante da série...

      BB,
      L

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  24. Eu assisti o filme e não curti muito :/
    Mas quem sabe algum dia eu dou uma chance aos livros hehe

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    1. Vou torcer que sim, Jhon. Depois me conta se gostou...

      BB,
      L

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