Resenha: Quero Ser Seu de Bella Andre

Título: Quero ser seu
Autora: Bella Andre
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581632827
Ano: 2013
Páginas: 288
Sinopse: Ryan Sullivan sempre gostou muito de Vicki, a quem conheceu na adolescência, quando ela lhe salvou a vida: no estacionamento da escola, um carro desgovernado só não o atropelou porque Vicki o empurrou para longe. Desde então, eles se tornaram melhores amigos — pelo menos, melhores amigos até onde um homem e uma mulher lindos e sedutores conseguem ser... O tempo passou, Vicki casou-se e se separou, e Ryan seguiu sua vida de solteiro. Até o dia em que Vicki pediu-lhe um favor: será que Ryan poderia fazer as vezes de seu namorado para afastá-la de um homem mal-intencionado e pegajoso? Ryan não negaria esse favor a sua amiga, de forma alguma... Não só pelo carinho que nutre por ela, mas também por uma característica de sua personalidade: Ryan faz o tipo protetor (o tipo de homem com que toda mulher sonha em algum momento da vida).

Ryan e Victoria se conheceram nos tempos de escola, quando tinham por volta de 15 anos. Ela o salvou de ser atropelado por um carro desgovernado e a amizade entre eles foi instantânea. Mas o tempo passou, eles cresceram e ela acabou se casando e mudando para a Europa. Mesmo mantendo contato por telefone, eles não se encontraram muito tempo. Dez anos mais tarde, ela está de volta a São Francisco atrás de uma bolsa que ajudará sua carreira como artista. Desde nova ela sempre amou fazer esculturas com argila e vive disso.
[...] Havia chamado Ryan para ajuda-la em uma situação embaraçosa com James. Mas começava a achar que havia se metido em uma situação ainda mais embaraçosa com ele. Uma situação em que as fantasias ininterruptas de ser mais que uma amiga corriam o risco de desfazer uma amizade muito querida. [Pág. 93]
Ao passar por uma situação complicada com um dos jurados que dará a bolsa a alguém com talento, ela pede socorro a Ryan, que corre a seu pedido de S.O.S. rapidamente e finge ser seu namorado para espantar o safado que queria passar a mão em Vicki. Depois disso, Ryan a convida para se hospedar em sua casa, para que não fique em um hotel qualquer e a partir daí os dois terão que resistir aos sentimentos que nutrem e guardam um pelo outros pelos últimos anos.
- Por que não conta de uma vez como se sente e que gostaria que isso tudo fosse verdade?
- Não quero arriscar perde-la como amiga. [Pág. 125]
Eu adoro histórias que envolvem amigos que se apaixonam, porque é algo muito realista e na qual muitos se identificam, inclusive eu.
Ryan não só queria Vicki, não só ansiava por seu riso, suas curvas e sua boca, desejando-a na dele. Ele a amava! E todas as outras mulheres com quem saíra desde o dia em que ela entrara em sua vida estavam apenas ocupando um lugar que já tinha dona. [Pág. 98]
Ryan é um dos irmãos famosos da família Sullivan. Ele é um jogador de Baseball famosíssimo e adorado pelas mulheres. Apesar de ficar com várias delas, há apenas uma com a qual ele gostaria de estar. Desde a adolescência ele gostava de Vicki, mas após ter um beijo rejeitado por ela, ele acreditou que ela não sentia o mesmo por ele e continuou na “zona de amigos”. Mas agora que ela voltou a sua vida, ele percebe que deveria ter lutado por ela há muito tempo. O problema é que ele continua acreditando que ela quer apenas ser sua amiga e para não estragar a bela amizade, com muita dificuldade, ele tenta segurar o que sente e finge que a atuação do namoro falso é realmente falso.
[...] Mas não precisava ir para a cama com Ryan para saber que ele já havia conquistado seu coração. E que fazer amor provavelmente lhes causaria um dano irreparável na manhã seguinte. Ela o beijou mesmo assim. [Pág. 161]
Por outro lado, Vicki também sempre gostou de Ryan, mas desde a adolescência sentia que ele não gostava dela de forma romântica, pois ele tinha a seus pés todas as líderes de torcida que ele pudesse escolher e é claro que ele não ficaria com a garota simples e não tão bonita quanto as outras que ele poderia ter. E até hoje ela acredita que ele só a vê como sua amiga e assim como ele, ela terá que se segurar para não demonstrar o que sente por ele. A partir daí já dá pra imaginar o que acontece né?

Quem de alguma forma já se apaixonou pelo amigo (a), mesmo que de forma platônica, provavelmente irá se identificar com alguma coisa na história de Ryan e Vicki.

O que eu adoro na série da família Sullivan é que ela é despretensiosa e divertida, eu sempre a leio com um sorriso no rosto, mesmo que ela seja um pouco fantasiosa com personagens perfeitos e seus finais felizes.

Ryan é o cara perfeito com Vicki (todos os Sullivans são, socorro!), gentil, lindo, amoroso, protetor e vários outros atributos bons que podemos encontrar em um homem. Ryan já me conquistou na primeira página. Vicki viveu por dez anos em um casamento sem amor com um homem possessivo e ciumento, que a colocava para baixo em relação a sua arte. Agora que finalmente conseguiu se livrar dele, ela quer se concentrar no trabalho que tanto importa para ela.

Como em todos os livros, a leitura flui muito rápida e é sempre divertida. Só o que me incomodou foi a capa nacional. Não sei o que aconteceu que desde a terceira capa da série a Novo Conceito parece que largou de mão. As últimas capas estão com o tom muito escuro, o que não me agrada em nada, e o pouco do rosto de Ryan que aparece na capa também não me agradou. Espero que nos próximos livros da série as capas voltem ao que eram nos primeiros lançamentos. Outra coisa que percebi é que a NC tirou a pimentinha que havia nas capas iniciais que indicavam que o livro era "hot/apimentado" e para maiores.

E assim como todos os livros, o epílogo já nos deixa com uma pontinha de como vai seguir a história do próximo Sullivan, que nesse caso é o Smith, o famosíssimo ator da família! Estou ansiosa pelo próximo!

Um comentário:

  1. Amei essa parte: "O que eu adoro na série da família Sullivan é que ela é despretensiosa e divertida, eu sempre a leio com um sorriso no rosto, mesmo que ela seja um pouco fantasiosa com personagens perfeitos e seus finais felizes." As vezes é bom ler algo despretensioso, divertido, mesmo sendo clichê e muito irreal. É um bom passatempo.

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