Resenha: Amada Imortal de Cate Tiernan

Título: Amada Imortal (Trilogia Amada Imortal #1)
Autora: Cate Tiernan
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501092656
Ano: 2012
Páginas: 280
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Sinopse: Primeiro livro de bem-sucedida trilogia, mistura fantasia sobre imortais a uma história moderna de jovem em busca de si mesma e de redenção. Questões de identidade e moralidade aparecem na trama, protagonizada pela imortal Nastasya. Nascida em 1551, acostumada a beber e sair para baladas cada vez mais loucas, ela perdeu o rumo. Suas conexões com outros imortais, interessados apenas em suas habilidades mágicas, a fazem partir em busca de um propósito. E o encontra em uma espécie de clínica de reabilitação para os de sua espécie, onde conhece um pouco mais sobre o próprio passado e cria importantes laços para o futuro.
Nastasya é uma “garota” com mais de 400 anos e com a aparência de uma adolescente. Assim como todos os imortais, pois eles não envelhecem como os humanos. Ela não tem família, adora beber, festejar, não se apega a ninguém e vive se mudando e trocando de nomes. Quando seu melhor amigo, Incy, tortura um humano inocente por puro prazer e ela não faz nada para ajudar a vítima, decide que precisar mudar de vida e resolve fugir, deixando tudo para trás, até por medo de Incy (que nunca fez nada de mal pra ela e até então nunca havia feito nada tão extremo).
[...] Ele jamais andaria de novo e jamais dirigiria de novo, porque Innocencio tinha partido sua coluna e o deixado em numa rua chuvosa de Londres, pior do que morto. E eu não tinha feito nada, nada. Eu fui embora. [Pág. 14]
De Londres ela vai para os EUA a procura de uma mulher, River, que há muitos anos foi gentil e aconselhou a encontrá-la em uma cidadezinha americana se ela quisesse um rumo de vida diferente. Na procura por River ela se depara com Reyn, que é lindo e a deixa de queixo caído, mas que a trata arrogantemente. Ao encontrar River, ela descobre que essa possui um “lar para imortais rebeldes” que é como se fosse um “centro de reabilitação”, onde Reyn vive e mais 11 pessoas, dentre elas professores e alunos.
Eu estava furiosa, e era estranho, porque normalmente não consigo sentir mais do que aborrecimento ou tédio. Eu já tinha desistido há muito tempo de emoções mais radicais por gastarem muita energia. Mas Reyn tinha perfurado minha carapaça com sua beleza e desdém desvelado, e por dentro eu estava gritando histericamente. Pelo menos, eu esperava que fosse só por dentro. [Pág. 52]
- E por que você tenta?
- Porque não tentar é admitir que o outro lado venceu. Não tentar é abraçar a morte e a escuridão eterna. E nesse caminho estão a loucura, o desespero e a dor sem fim. [Pág. 98]
A vida lá não é nada como ela imaginava, é um lugar calmo, cheio de paz, onde todos devem trabalhar e ajudar nas tarefas, etc. Ela não se encaixa lá, mas tem medo de ser encontrada por Incy dentre outras coisas, e por isso resolve ficar.
Eu não tinha andado por aí matando pessoas e tacando fogo em vilarejos, mas seguira um caminho destrutivo por toda minha existência, e havia percebido com uma honestidade nauseante que tudo que eu havia tocado tinha sofrido algum dano. [Pág. 31]
Nastasya aos poucos vai descobrindo mais sobre si mesma e sobre sua origem. Todos os imortais tem algo que chamam de magick, que são poderes usados retirando a vida de outros seres, portanto uma magia do mal. Nesse lar, eles estudam para controlar e utilizar o magick para o bem. Além disso, Nastasya guarda um segredo desde os 10 anos quando ela foi marcada na nuca por um amuleto de sua família e desde então ela faz de tudo para tapar o símbolo “tatuado” lá, apesar de não saber exatamente sua importância ou o que ele significa.
- Ser bom é uma escolha que devemos fazer sempre, todo dia, ao longo do dia, pelo resto da vida - disse Asher. - Um dia é feito de milhares de decisões, a maioria pequena, desimportante, algumas enormes. Com cada uma, você tem a chance de trabalhar em direção à luz ou afundar em direção às trevas. [Pág. 96]
Magick significava morte e dor. Aspirar ao uso de magick significava aspirar ao poder e, se você tem poder, alguém vai querer tirá-lo de você. Alguém vai se esforçar muito para isso. [Pág. 80]
O mundo criado por Cate foi bem diferente do que estou habituada a ler. A ideia de imortais no livro é que eles são humanos, mas não morrem tão facilmente como eles, por isso vivem séculos e possuem certos “poderes” e tem a capacidade de fazer “feitiços”.
Se eu fosse uma pessoa normal, ficaria tentada a me matar. Sendo quem sou, quase tive um ataque histérico de riso quando me dei conta de que, mesmo que conseguisse cortar minha própria cabeça, não teria como fazer com que ela ficasse longe o suficiente do corpo para que eu realmente morresse. [Pág. 31]
Nasty (apelido dela), é uma personagem com um passado obscuro, que parou de se importar a muito tempo e que resolve tentar de novo. Seu passado triste aparece em sonhos e lembranças e aos poucos vamos descobrindo mais sobre ela. Gostei muito dela e de seu deboche/sarcasmo em alguns momentos que me fizeram rir bastante. Reyn é sexy, lindo, um Deus Viking (como Nasty o chama) e totalmente irresistível, mas também arrogante, frio e misterioso. Além disso, ela tem a vaga impressão de que o conhece sem saber de onde.
Um deus viking tinha batido na minha janela e estava olhando para mim com preocupação - ou desconfiança. Sua beleza dourada era de tirar o fôlego, como se uma figura mítica ganhasse vida e tivesse sangue quente correndo nas veias. [Pág. 28]
Além deles, temos outros personagens importantes e interessantes. River, que é a chefona e tem mais de 1000 anos. Seu marido Asher que é um dos professores como ela. Nell que se joga pra cima de Reyn o tempo todo sem ele se dar conta e não gosta de Nastasya. E vários outros que vocês vão conhecer ao ler.

O livro é narrado em primeira pessoa por Nastasya, que de vez em quando fala diretamente com o leitor e com ela mesma. A leitura é rápida, e quanto mais você lê, mais curiosa vai ficando e assim não consegue parar até desvendar alguns mistérios. A capa é bem legal, aveludada, com o título em alto relevo e as flores bem vivas e brilhantes. E apesar de ter 280 páginas parece ser bem maior que isso, as letras não são grandes nem pequenas e as folhas são mais grossas do que estou habituada a ver em livros, o que a meu ver foi o que fez parecer que o livro possui muito mais página do que realmente tem.

Até o fim somos surpreendidos várias vezes com as revelações que os capítulos nos mostram e essa é uma característica que eu adoro nos livros, além disso, outra coisa que adoro e também encontrei nessa narrativa é a desconfiança em relação a vários personagens, pois nem sempre dava para saber se eles eram realmente quem pareciam ser. Adorei e recomendo! 

Ah e o legal é que o Brasil é citado no livro e os imortais utilizam runas para determinados feitiços (lembrei dos caçadores de sombras da Cassandra Clare rs).


Diferentes capas americanas dos livros. O segundo volume (Darkness Falls) foi lançado nos EUA no inicio desse ano e eu já estou louca pra ler *-*


PS: Desculpem pela quantia de quotes na resenha, mas como sabem, sou viciada em quotes e acho que dá um toque especial rs.


Beijos, Andresa. 





7 comentários:

  1. Hum,esse tipo de historia eh meio confusa, imortalidade, e nao gosto de coisas de feiticos. Nao leria esse livro.

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  2. - Ser bom é uma escolha que devemos
    fazer sempre, todo dia, ao longo do dia, pelo resto da vida - disse Asher. - Um
    dia é feito de milhares de decisões, a maioria pequena, desimportante, algumas
    enormes. Com cada uma, você tem a chance de trabalhar em direção à luz ou
    afundar em direção às trevas. [Pág. 96]

    Essa é a mais pura verdade. Deveríamos usar isso como lema em nossas vidas.

    A capa é linda. A sinopse me conquistou. E a sua resenha me encantou.

    Um leve bater de asas para todos!!!!!!!!!!!!

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  3. - Ser bom é uma escolha que devemos
    fazer sempre, todo dia, ao longo do dia, pelo resto da vida - disse Asher. - Um
    dia é feito de milhares de decisões, a maioria pequena, desimportante, algumas
    enormes. Com cada uma, você tem a chance de trabalhar em direção à luz ou
    afundar em direção às trevas. [Pág. 96]

    Essa é a mais pura verdade. Deveríamos seguir isso como lema em nossas vodas.

    A capa é linda. A sinopse me conquistou. E a sua resenha me encantou.

    Um leve bater de asas para todos!!!!!!!!

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  4. Ok, necessito deste livro. Essa capa já me conquistou totalmente, e eu necessito possuir este livro tão lindo que tantas pessoas falam tão bem!


    Beijos


    Amigas entre Livros

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  5. Oi, estou
    publicando meu livro Quimera no blog http://quimera1.blogspot.com.br de forma
    independente.


    Para quem gosta de
    romance, aventura, ação e principalmente de ler. A história de Manuela, uma
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    pudesse ser muito pior. E quem estaria morta seria eu. E perdida nesses
    pensamentos, senti sua mão no meu rosto, e não pude deixar de perceber que sua
    mão não era tão firme e quente quanto uma que me tocara há poucos instantes.
    Ela levantou o meu queixo, e antes que eu pudesse mergulhar no oceano daqueles
    plácidos olhos azuis, senti sua boca contra a minha, e por puro egoísmo, senti
    minha vida começar, enquanto outra se findava.”


    Blog:
    http://quimera1.blogspot.com.br/


    Facebook: http://www.facebook.com/blogquimera

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  6. Essa é a primeira resenha que leio desse livro, vi ele na Bienal e me apaixonei pela capa e sinopse.
    Quero muito ler.


    bjs
    Tais
    http://www.leitorafashion.com.br

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  7. Legal a resenha, parece bem juvenil! não sei se leria, mas o bom que já do que se trata o livro, pensei qur fosse vampiros, mas são humanos hibridos! diferente, pois nunca encontrei nehuma historia nesse aspecto!
    bjs

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