Os destaques e decepções da Bienal do Livro Rio 2017

Olá pessoal, como estão? Não sei se todos sabem, mas eu fiquei afastada do blog por quase 3 meses pois estava fora do Brasil fazendo intercâmbio, mas agora estou de volta e é claro que não poderia deixar de ir na Bienal do Livro aqui no Rio. Fui 4 dias e resolvi fazer duas postagens sobre o evento aqui no blog.

Hoje vou falar um pouquinho sobre minhas escolhas dos destaques e decepções da Bienal esse ano e vou explicar o motivo. Na próxima postagem vou mostrar o que comprei, ganhei, fotos e mais outras coisinhas. (PS: quero fazer um sorteio pra vcs com marcadores que consegui lá, será que vocês querem?)

PS: Quero enfatizar que, mesmo com algumas decepções, a Bienal esse ano foi uma das melhores em vários sentidos!

Os destaques da Bienal do Livro 2017 (sem ordem específica)

1. Editora Rocco. A editora com o estande mais bonito da Bienal (e ganhou o prêmio por isso). Seu estande era baseado em Harry Potter, o maior carro chefe da editora. O estande era um castelo ao estilo Hogwarts, com as novas capas da série em volta, com decoração de HP dentro, com direito a vassouras penduradas, coruja e vários elementos decorativos baseados em HP. Uma vassoura com um painel de quadribol ao fundo para todos tirarem suas fotos (a fila estava sempre grande). Simplesmente lindo. E além disso, foi a editora que mais liberou marcadores pra galera pegar. Marcadores de Harry Potter foram disputados o tempo todo e eles abasteciam diversas vezes ao longo do dia. E também diversos marcadores de livros da editora. Ponto pra Rocco!!!!

2. Companhia das Letras. O estande do grupo Cia das Letras tinha o melhor brinde da Bienal esse ano. A editora estava dando um marcador personalizado. Como assim Andresa? Funcionava assim, tinha uma fila pra fazer, daí quando chegava sua vez (você podia estar sozinho, em dupla, trio, grupo, etc), você ficava em frente a uma máquina de fotos que de tantos em tantos segundos tirava 3 fotos suas e no final imprimia essas 3 fotos em formato de marcador de página, ficando uma foto abaixo da outra em um fundo azul com dados da editora. Abaixo vocês podem ver a foto de um dos marcadores que fiz (fiz um com meus amigos e outro com minha mãe tbm).

3. Globo Livros. E o destaque aqui vai para os preços dos livros. Ao longo da Bienal, a Globo Livros baixou o preço dos livros do selo Globo Alt. Inicialmente baixou os preços dos livros da autora Leisa Rayven (da série Meu Romeu) para R$19,90. No dia seguinte todos os livros do selo Globo Alt ficaram por R$19,90. No último dia de Bienal todos do selo estavam por R$16,90! Um preço excelente! Tanto que eu fui comprar os 3 livros da trilogia Red Rising e chegando lá estavam esgotados e não consegui comprar (quase chorei!). A editora também leva destaque por liberar uns marcadores de vez em quando. Não consegui pegar de alguns livros que queria (já tinham levado tudo rs), mas já merece destaque por liberar marcadores pra galera! Fora que tinha uma promoção que levando 3 livros do selo a pessoa ganhava um headfone personalizado.

Foto tirada antes da última promoção! 

4. Editora Única e Gente. Nos últimos dias de Bienal o estande todo havia baixado o preço dos livros. E no último dia de Bienal, QUALQUER livro dos selos estavam R$10,00 (sim gente, dez reais)!!!!!!

Foto tirada antes da última promoção! 

5. Editora Valentina. Ela entra aqui por dois motivos. Um deles é que a editora também liberou marcadores pra galera e o outro é a vinda da autora Sofia Silva (autora portuguesa de Sorrisos Quebrados) pra Bienal. O legal disso foi que a autora estava por lá praticamente todos os dias, seja no estande, em entrevistas, bate papos, autógrafos, etc., bem acessível e simpática. Achei bem legal.

6. Estandes de 10 reais. Esse ano tiveram vários estandes BONS vendendo qualquer livro por R$ 10. E eram livros bons mesmo, alguns que só encontramos caros por aí. Valia a pena encarar o estande cheio e garimpar cada um deles.


7. Painéis. Tinham painéis lindos na Bienal esse ano. Sabem aqueles locais em que temos que parar pra tirar foto? Então, são eles. Destaques para painéis de: Jojo Moyes, Jenny Han, Assassinato no Expresso Oriente e Extraordinário. Minhas fotos em alguns dos painéis rs.

As decepções da Bienal 2017 (sem ordem específica)

1. Senti falta de algumas editoras na Bienal: Novo Conceito, Darkside Books e Aleph, especialmente. A NC antigamente era aquela que fazia os estandes mais bonitos, mas hoje em dia está numa situação não tão boa, realmente uma pena. Sempre quis ver um estande da Darkside Books, porque imagino que seria um dos mais bonitos e legais da Bienal, afinal seus livros são todos lindos e tão caprichados, que seria legal a editora ter seu lugarzinho especial. E por último a Aleph é a mais complicada porque não vi seus livros em lugar nenhum, acho que se encontrasse algum seria no estande da Saraiva, pois não vi nenhum livro deles sendo vendido por lá, uma pena.


2. Cadê os marcadores?? Esse aqui vai para as editoras que prenderam marcadores durante a Bienal! Ou não deram nenhum ou deixavam longe do nosso alcance ou qualquer outra situação em que estávamos doidos por aquele marcador do nosso livro queridinho e a editora ou não tinha ou só dava pra quem comprava livro ou qualquer outra situação na qual não conseguimos marcadores. Destaque aqui pro Grupo Editorial Record que deixou os marcadores no caixa e a única forma de conseguir algum era comprando livros no estande. Vale dizer que faltando meia hora pra acabar a Bienal no último dia, eles liberaram alguns (mas não compensou pelo resto dos dias que não liberou rs) e também liberaram uma ecobag do evento Mochilão da Record.


3. Organização da Bienal. Essa galera vai ganhar nota 0 em organização de distribuição de senhas na Bienal. Foram péssimos nas escolhas. Imaginem vocês que haviam sessões de autógrafos em que as senhas eram liberadas só na parte da tarde e o que a pessoa tinha que fazer? Ficar o dia todo na fila esperando, senão não conseguia a bendita senha! Minha amiga ficou até 16h na fila pra conseguir senha para sessão com Maurício de Souza e outras autoras. Ou seja, a pessoa perde o dia na fila ao invés de aproveitar a Bienal. Eu mesma fiquei em fila pra pegar senha às 13h e perdi um evento que queria muito ir, porque era no mesmo horário em que eu estava na fila. Bienal, está na hora de repensar a forma como vocês organizam essas senhas hein? Já pensaram em senha online? Já pensaram em liberar as senhas na hora de abertura da Bienal pra pessoa depois ficar livre pra poder circular por lá? #Xatiada

E foi isso galera! Pelo menos o que lembrei e quero deixar claro que tudo dito acima é minha opinião, baseado na experiência que EU tive!

Alguém aqui foi na Bienal também?? Quais foram suas impressões sobre o evento esse ano??? Conte pra gente!

PS: tenho marcadores para sortear, vai depender do interesse de vocês...